Para que as organizações sejam sejam sustentaveis elas devem buscar as três dimensões; a econômica,a ambiental e a social.Em muitas vezes esses principios podem ser conflitos, perante a busca por resultados imediatos,aumento de fatia de mercado e competitividade, sobre tudo no setor industrial.A globalização e a mudança em torno da competitividade nos ultimos anos mudaram a lógica da gestão estratégica empresarial, deixandode estar focalizada nas próprias organizações,e voltando-se para as relações interempresariais através das diversas cadeias que cadeias produtivas que as formam. A sustentabilidade promova a lucratividade para a grande maioria das empresas. A sustentabilidade é como uma guia de orientação para fazer negócios num mundo interdependente, indicando novas maneiras de proteger as empresa como riscos ambientais,financeiros e sociais,de dirigir a empresa com maior eficiência e produtividade e de promover seu crescimento, por meio do desenvolvimento de novos produtos e serviçose da abertura de novos mercados.
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: UMA ABORDAGEM EMPÍRICA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE ESPECIALISTAS
Andreia Ap. da Silva Dias
tema 4 sustentável empresarial
Citação direta:"De acordo com Epstein e Roy (2001) e Krajnc e Glavic (2005a), muitas empresas que até então apenas utilizavam indicadores financeiros para acompanhar os resultados de suas atividades operacionais, passaram a utilizar práticas sustentáveis devido às exigências de vários agentes, tais como, consumidores, fornecedores, empregados, agências reguladoras nacionais e internacionais, bancos, companhias de seguros, acionistas, associações comerciais e comunidade local"(pag;1/16). Por meio da criação e acompanhamento de resultados de indicadores de sustentabilidade, torna-se possível analisar e acompanhar as mudanças que ocorreram no processo produtivo e identificar até que ponto estas mudanças estão sendo eficazes no que diz respeito ao alcance da sustentabilidade social, econômica e ambiental.
Fichamento GADS Tema 3 Diretas: " ponto doce da sustentabilidade: o lugar em que a busca do lucro se mistura de maneira inseparável com a busca do bem comum" Pág. 2
"O principal objetivo da Ecomagination é desenvolver tecnologias limpas para ajudar os clientes da GE a reduzir seus impactos ambientais" Pág. 2
" A sustentabilidade está se transformando rapidamente em tendência dominante" Pág. 6
Indiretas:
É bastante visualizado atualmente algumas organizações ainda não possuírem o correto entendimento sobre a sustentabilidade, confundem-se com a questão da filantropia, e sustentabilidade não vai por esse caminho. é muito mais abrangente e complexa, visto que todos que fazem parte das redes sociais e profissionais de uma organização beneficiam-se diretamente e indiretamente com organizações que adotam práticas sustentáveis, desde os clientes, funcionários, concorrentes,a cionistas e claro a própria comunidade.
Como exemplo de trabalhar o ponto doce da sustentabilidade a GE criou um programa em 2005 chamado de Ecomagination. Com esse programa a GE delimitou o ponto doce da sutentabilidade onde junta o interesse da empresa com o interesse dos stakeholders, possibilitando novos entrantes de produtos e serviços, novos mercados, entre outros beneficíos, conseguindo manter seus interesses financeiros em contra partida protegendo o meio ambientes.
Pressionadas as empresas de grande e pequeno porte viram-se na obrigação de crisr iniciativas de rempensar e minimizar seus impactos no mundo tanto social quanto ambiental, sem sofrer grandes perdas financeiras, muitas conseguiram lucrar até mais, até porque com a globalização e o acesso mais rápido e práticos a informações fizeram com que os clientes passassem a exigir melhores práticas de seus governos e empresas em relação a questão socioambiental.
Texto 01 A sustentabilidade está relacionada à construção de uma sociedade que apresente um bom equilíbrio entre os objetivos econômicos, sociais e ambientais. Autores afirmam que esse termo significa, para as empresas,sustentar e expandir o crescimento econômico, aumentar o valor dos acionistas, o prestígio, a reputação corporativa, o relacionamento com clientes e a qualidade de produtos e serviços.(pág 1)
Os indicadores de sustentabilidade são utilizados como ferramentas simplificadas de análise, monitoramento e comunicação. A sua utilização tem por objetivo avaliar um determinado sistema dentro de uma realidade conceitual e, dessa forma, permitir a quantificação de fenômenos complexos (CLARO e CLARO, 2004).
O artigo teve como objetivo investigar a relevância de indicadores de sustentabilidade a partir de uma perspectiva de especialistas.
Toda iniciativa realizada em função da sustentabilidade deve ser associada a um indicador de desempenho específico. Assim como os gerentes implementam novos programas ou investem em novas tecnologias para aumentar seus resultados voltados à sustentabilidade,eles precisam definir claramente objetivos e metas e compará-los ao atual desempenho.(pág 02)
A seleção de indicadores para o desenvolvimento sustentável é uma importante questão na orientação de atividades não apenas empresariais e industriais, bem como as ações humanas, principalmente do ponto de vista prático, pois se apresenta importante buscar atribuir medidas e métricas para aspectos que não possuem medidas de uso corrente.(pág 03)
As características desejáveis nos indicadores de sustentabilidade são: -pressupostos -Metodologia -Validade - Relevância -Viabilidade -Comunicação da Informação
O processo de seleção de indicadores de sustentabilidade, segundo o World Bank (1999), deve obedecer aos seguintes critérios: possuir relevância direta aos objetivos de um projeto; limite de número; clareza no delineamento; custos realistas no desenvolvimento; identificação clara das relações causais; alta qualidade e confiabilidade; escala temporal e espacial apropriada; e objetivos e fundamentos.
A importância em analisar a sustentabilidade a partir de uma abordagem tridimensional dá-se principalmente devido ao fato desta abordagem ter a capacidade em agregar a interface existente entre aspectos ambientais, sociais e econômicos, muitos dessas relações e interações existentes entre as diferentes dimensões de sustentabilidade que muitas vezes não conseguem serem captadas através de indicadores unidimensionais, sejam eles sociais, ambientais ou econômicos.
O modelo proposto por esta pesquisa tem como objetivo principal inserir uma ou mais empresas por meio de uma integração de resultados parciais das dimensões ambiental, social e econômica em um Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE).
O modelo proposto por esta pesquisa é composto por 43 indicadores de sustentabilidade, sendo 16 ambientais, 14 econômicos e 13 sociais, logo, os Escores mínimos, médios e máximos da dimensão ambiental foram calculados por meio de 16 indicadores, os da dimensão econômica por 14 e os da dimensão social por 13 indicadores.
O Escore de Sustentabilidade (ESE) proposto por esta pesquisa classifica a Sustentabilidade Empresarial a partir de diferentes combinações entre os Escores Parciais de Sustentabilidade (EPS) das dimensões ambiental, social e econômica. O Escore de Sustentabilidade (ESE) proposto por esta pesquisa é composto por 43 indicadores de sustentabilidade, sendo 16 ambientais, 14 econômicos e 13 sociais.;
As dimensões ambiental, econômica e social, quando analisadas conjuntamente, assumem uma representação tri-dimensional que integra estes aspectos. A partir da tridimensionalidade destes componentes analisados, é possível localizar espacialmente uma ou mais empresas por meio de resultados de indicadores de desempenho.(pág12)
Considerando o volume e a diversidade de informações associadas a sustentabilidade no contexto empresarial e o número de indicadores utilizados por esta proposta, indicadores já utilizados e considerados importantes por outros pesquisadores podem não terem sido incluídos nesta pesquisa.
O Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE) pode ser utilizado como instrumento de avaliação de resultados associados às práticas de sustentabilidade empresarial, por empresários, gestores, empresas de auditorias, organizações governamentais e não-governamentais, dentre outros possíveis usuários, desde que possuam conhecimentos associados à sustentabilidade empresarial e dimensões de sustentabilidade
“A Agenda 21 é considerada por muitos a mais abrangente tentativa já realizada para orientar a adoção de um novo padrão de desenvolvimento para o Século XXI, cujo alicerce é a sinergia entre aspectos ambientais, sociais e econômicos, ou seja, a sustentabilidade” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág.01).
“Os indicadores podem conter um ou vários parâmetros que podem ser considerados isoladamente ou combinados entre si, mas o conjunto de indicadores deve expressar as interrelações entre eles que possam afetar a sustentabilidade do sistema” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág.03).
“É importante mencionar que dentre os indicadores que receberam menos votos pelos especialistas consultados tem um que está associado às emissões e reduções de gases de efeito estufa, um associado ao número de espécies que estão sujeitas ao risco de extinção e um associado ao nível de ruído da empresa” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág.09).
Citações Indiretas:
As características de um indicador sustentável de acordo com Berliner e Brimson (1988); Tironi et al. (1992) e Neely et al.(1997), são: seletividade (fatores críticos do processo em avaliação), representatividade(representar bem o produto), simplicidade (fácil compreensão), baixo custo, estabilidade, comparação externa (permitir comparação de desempenho com outras empresas) e melhoria contínua. Conforme Moura (2002) as características desejáveis são: pressupostos (visão), metodologia (enfoque sistêmico), validade (limites), relevância (atender os objetivos), viabilidade (acessibilidade) e comunicação da informação (simplificação de informações).
A pesquisa é de método exploratório e descritivo. A seleção do grupo de indicadores que participaram desta pesquisa possui duas fases: (I) levantamento de listas de indicadores de sustentabilidade referentes às dimensões ambiental, econômica e social a partir de revisão da literatura; (II) exclusão de indicadores de sustentabilidade pertencentes a mais de uma das listas. O levantamento de indicadores de sustentabilidade identificou 463 indicadores. O instrumento de coleta foi um questionário por amostragem não probabilística intencional, a consulta a 10 especialistas por 3 etapas: contato, entrevistas e questionários.
Lívia Fernanda Torres dos Santos 6º semestre Texto 1:Indicadores de sustentabilidade: uma abordagem empírica a partir de uma perspectiva de especialistas
CITAÇÕES DIRETAS De acordo com Kardec, Flores e Seixas (2002), indicadores são guias que permitem medir não somente a eficácia das ações tomadas, mas também os vieses entre o programado e o realizado. Esses autores indicam que sem indicadores é praticamente impossível avaliar o desempenho de uma organização e identificar seus pontos fracos (p.2). De acordo com Veleva e Ellenbecker (2000) e Potts (2006), o desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade que possam ser aplicados em empresas vem ganhando continuadamente espaço, visto que diversas organizações, independente do setor de atividade, têm direcionado esforços em avaliar o desempenho social, econômico e ambiental (p.2) De acordo com a Global Reporting Initiative – GRI (2006), indicadores de sustentabilidade apresentam o modo que a organização contribui ou pretende contribuir no futuro para a melhoria das condições econômicas, ambientais e sociais em nível local, regional ou global (p.3). Foi observado por Veleva e Ellenbecker (2000) que grande parte das presentes metodologias de análise utiliza apenas indicadores quantitativos para mensurar o desempenho da sustentabilidade. Entretanto, muitos desses indicadores tornaram-se apenas exercícios da contabilidade. É importante romper o paradigma corrente de análise e fazer um maior uso de indicadores qualitativos, mesmo que isso represente uma maior subjetividade no processo de análise (p.4).
CITAÇÕES INDIRETAS Procuram identificar se as empresas estão se aproximando da sustentabilidade, todas as iniciativas em prol da sustentabilidade deve estar incorporada a um indicador de desempenho específico, os gerentes das empresas precisam definir metas e objetivos e comparar ao desempenho atual. A seleção de indicadores é importante nas ações humanas pois é importante buscar medidas para aspectos que não a possuem. Os indicadores de sustentabilidade possuem características como: seletividade; representatividade; simplicidade; baixo custo; estabilidade; comparação externa e melhoria contínua. Para seleção de indicadores tem que possuir relevância direta aos objetivos de um projeto; possuir limite de número; clareza no delineamento; custos no desenvolvimento; identificação das relações causais; alta qualidade e confiabilidade; escala temporal e parcial, e por fim fundamentos e objetivos claros. Esta pesquisa teve por objetivo investigar a importância dos indicadores de sustentabilidade, através de opiniões e pesquisas de especialistas. Com isso observou-se que a sustentabilidade no ambiente empresarial pode ser analisada através de um pequeno grupo de indicadores, sem perder a representatividade. A relevância em analisar a sustentabilidade é devido ao fato de ter a capacidade de agregar faces existentes em relação a aspectos ambientais, sociais e econômicos, muitas delas não conseguem serem captadas através de indicadores unidimensionais. É importante ressaltar esforços em discutir aspectos poucos explorados, para que no futuro possa se construir um conhecimento concreto em relação a esta área que é muito cercado de subjetivos.
Texto 2: Mensurando a sustentabilidade empresarial a partir de uma perspectiva integradora: O Grid de sustentabilidade empresarial (GSE)
CITAÇÕES DIRETAS
É proposto por Gustavson et al. (1999), Azevedo (2002) e Keeble, Topiol e Berkeley (2003) que o debate sobre indicadores de sustentabilidade está no início, pois até o momento não há uma fórmula ou receita consensual para avaliar o que é sustentável ou insustentável (p.2) A mensuração de sustentabilidade permanece, portanto, uma disciplina emergente, necessitando ainda o desenvolvimento de mais pesquisas para que o conhecimento científico gerado sobre a temática se torne mais consensual, robusto e menos subjetivo (SEARCY, KARAPETROVIC e McCARTNEY, 2005) (p.2). Krajnc e Glavic (2005a) indicam problemas associados aos diferentes indicadores e métricas utilizadas no processo de compor um índice agregado de sustentabilidade. Esses autores defendem que apesar de ter havido um grande desenvolvimento em índices agregados para comparar resultados internacionais, nacionais e locais, ainda não há um método bem definido que possa ser utilizado na avaliação integrada de sustentabilidade em empresas (p2). Segundo Dahl (2007), dada a amplitude do tema, o desenvolvimento de abordagens que buscam medir os progressos alcançados por empresas que utilizam indicadores de sustentabilidade representa um grande desafio, visto que os diversos métodos até então utilizados, revelam aspectos diferentes e muitas vezes complementares da sustentabilidade (p.2).
CITAÇÕES INDIRETAS
É importante desenvolver ferramentas que possa capturar toda a complexidade que envolve o desenvolvimento sustentável, sem que seja preciso reduzir a significância do elementos que compõem o modelo de avaliação da sustentabilidade. A Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE) classifica as empresas em: sustentabilidade empresarial satisfatória; sustentabilidade empresarial relativa; sustentabilidade empresarial fraca e sustentabilidade empresarial insuficiente. Através do GSE é possível posicionar uma ou mais empresas a partir dos resultados. O GSE pode ser utilizado como um instrumento para avaliação dos resultados em relação às práticas de sustentabilidade empresarial, desde que possuem conhecimentos em relação á sustentabilidade e suas dimensões. Neste trabalho procurou estruturar um índice agregado de sustentabilidade que seja fácil de ser calculado e que não seja utilizadas métricas com os diferentes grupos de indicadores. Para a aplicação e realização de novas pesquisas sugere-se a aplicação do GSE em empresas de regiões diferentes e com características diferentes, para que possa verificar a aplicabilidade em diversas situações.
Maria Aparecida Andrade Cruz Texto 01: Indicadores de sustentabilidade: uma abordagem empírica a partir de uma perspectiva de especialistas
De acordo com Székely e Knirsch (2005), a sustentabilidade está relacionada à construção de uma sociedade que apresente um bom equilíbrio entre os objetivos econômicos, sociais e ambientais. Esses autores afirmam que esse termo significa, para as empresas, sustentar e expandir o crescimento econômico, aumentar o valor dos acionistas, o prestígio, a reputação corporativa, o relacionamento com clientes e a qualidade de produtos e serviços.( pág. 2). Azevedo (2002) considera importantes os seguintes aspectos: a sustentabilidade deve ser mensurada por um índice de fácil aplicação e interpretação; o índice de sustentabilidade deverá ser dinâmico, refletindo as mudanças estruturais e de conjuntura das unidades de produção; o índice de sustentabilidade deverá ser relativo e, portanto, objeto de comparação entre unidades produtivas ou da mesma unidade ao longo do tempo; o índice de sustentabilidade é um instrumento de avaliação do sistema de produção e na avaliação da própria sustentabilidade.( pág.4). As empresas passaram a utilizavam práticas sustentáveis devido às exigências de agentes, como, consumidores, fornecedores, empregados, agências reguladoras nacionais e internacionais, bancos, companhias de seguros, acionistas, associações comerciais e comunidade local, afim de melhorar a lucratividade e garantir a continuidade de suas atividades de ações de sustentabilidade e gerar um aumento no valor de mercado de suas ações, por meio da criação e acompanhamento de resultados de indicadores de sustentabilidade, tornando possível analisar e acompanhar as mudanças que ocorreram no processo produtivo a respeito ao alcance da sustentabilidade social, econômica e ambiental. Os indicadores são ferramentas centrais que permitirem um acompanhamento das variáveis de interesse da empresa e possibilita o planejamento de ações visando melhorias de desempenho, ou seja são considerados guias que permite medir a eficácia das decisões tomadas, o direcionamento dos programas a serem adotados pelas empresas, os indicadores tentam identificar objetivamente se uma empresa está se aproximando ou se afastando nas diversas dimensões (ambiental, social e econômica) da sustentabilidade., já que sem indicadores é praticamente impossível avaliar o desempenho de uma organização e identificar seus pontos fracos.
Maria Aparecida Andrade Cruz Texto 02: Mensurando a sustentabilidade empresarial a partir de uma perspectivas integradora: O grid de sustentabilidade empresarial (GSE)
De acordo com Singh et al. (2009), apesar de existirem vários esforços para medir a sustentabilidade, poucos instrumentos apresentam uma abordagem que integrem aspectos ambientais, econômicos e sociais, visto que a maioria dos instrumentos apenas analisa isoladamente cada dimensão.( pág 2) De acordo com Epstein (2008), caso existam, são poucas as empresas que respondem definitivamente aos seguintes questionamentos: “Que produtos, processos e serviços disponibilizados pela organização são realmente sustentáveis? Esta é uma organização sustentável?”. Possuir condições de responder a esses questionamentos requer uma habilidade em mensurar resultados da sustentabilidade através de fatores econômicos e não-econômicos. A mensuração de sustentabilidade permanece uma disciplina emergente, tendo a amplitude do tema, o desenvolvimento de abordagens que buscam medir os progressos alcançados por empresas que utilizam indicadores de sustentabilidade representa um grande desafio, já que os diversos métodos até então utilizados, revelam aspectos diferentes e muitas vezes complementares da sustentabilidade, bem como a mensuração de indicadores de sustentabilidade devem ser testadas, corrigidas e adaptadas para diferentes contextos. Existem diversos problemas associados aos diferentes indicadores e métricas utilizadas no processo de compor um índice agregado de sustentabilidade, já que não existem um método bem definido que possa ser utilizado na avaliação integrada de sustentabilidade em empresas, bem como existirem diversas abordagens utilizadas para mensurar, monitorar e avaliar os progressos de empresas em direção a sustentabilidade (índices de sustentabilidade, indicadores de desempenho, relatórios e métricas de sustentabilidade), os instrumentos podem ser utilizados apenas para controle individual de resultado, não permitindo comparações de resultados.
Citações diretas: “De acordo com Székely e Knirsch (2005), a sustentabilidade está relacionada à construção de uma sociedade que apresente um bom equilíbrio entre os objetivos econômicos, sociais e ambientais.” (pág. 01)
“Os indicadores de sustentabilidade são utilizados como ferramentas simplificadas de análise, monitoramento e comunicação.” (pág.02)
“O objetivo deste artigo é investigar a relevância de indicadores de sustentabilidade a partir de uma perspectiva de especialistas.” (pág. 02)
“Moura (2002) define indicador de sustentabilidade como sendo um conjunto de parâmetros que permite medir as modificações antrópicas em um determinado sistema e comunicar, de forma simplificada, o estado deste sistema em relação aos critérios e as metas estabelecidas para avaliar a sua sustentabilidade.” (pág. 03)
Citações indiretas: Para a maioria dos autores, alguns critérios que devem ser seguidos são: baixo custo, clareza nos dados, objetividade, linguagem apropriada para que pessoas comuns entendam de fácil aplicação. No entanto, o texto demonstra que a maioria dos autores utilizam mais a forma qualitativa para coletar os dados, mas para Veleva e Ellenbecker se faz necessário a utilização de métodos qualitativos para coletar os dados a respeito da sustentabilidade proposta pela organização. A metodologia utilizada pelos autores foi à exploratória e descritiva quanto aos fins e quanto aos meios foi considerada como pesquisa de campo. Ao analisar os dados, foi possível observar que mesmo com muitos indicadores, alguns deles eram citados por 7, 8 dos dez especialistas selecionados para responderem o questionário, sendo que esses indicadores representam tanto as dimensões sociais, econômicas e ambientais, demonstrando possuir um grau de importância maior.
GILMARCOS JACQUES DE LIMA Administração – UFMS 6º semestre
SOBRE O ESTUDO SEGUE ABAIXO CITAÇÕES DIRETAS: Do artigo, MENSURANDO A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA INTEGRADORA: O GRID DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (GSE).
“É proposto por Gustavson et al. (1999), Azevedo (2002) e Keeble, Topiol e Berkeley (2003) que o debate sobre indicadores de sustentabilidade está no início, pois até o momento não há uma fórmula ou receita consensual para avaliar o que é sustentável ou insustentável”. (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 02).
“O modelo proposto por esta pesquisa tem como objetivo principal inserir uma ou mais empresas por meio de uma integração de resultados parciais das dimensões ambiental, social e econômica em um Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE).” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 05).
“Será considerado desempenho satisfatório em uma determinada dimensão, empresas que apresentarem resultado igual ou acima do Escore Médio para aquela dimensão, e será considerado desempenho insatisfatório em uma determinada dimensão, empresas que apresentarem resultado inferior ao Escore Médio para aquela dimensão.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 10).
“O ESE é definido a partir da soma dos valores referentes aos Escores Parciais de Sustentabilidade (EPS) das dimensões ambiental, econômica e social. ESE = EPSA + EPSE + EPSS.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 10).
“Modelo de Oliveira (2002) não considerou a substituição de indicadores no modelo, ou seja, a proposta pode ser aplicada apenas em empresas que possuam um conhecimento prévio de informações sobre o grupo de indicadores.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 14).
“Modelo de Krajnc e Glavic (2005a) priorizou uma determinada dimensão de sustentabilidade em detrimento de outra. Assim como os pesos utilizados por esse modelo foram definidos pelos gestores das organizações em que o modelo foi aplicado. Após essas considerações, tem-se que novas propostas de modelos.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 14).
“O Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE) pode ser utilizado como instrumento de avaliação de resultados associados às práticas de sustentabilidade empresarial, por empresários, gestores, empresas de auditorias, organizações governamentais e nãogovernamentais, dentre outros possíveis usuários, desde que possuam conhecimentos associados à sustentabilidade empresarial e dimensões de sustentabilidade.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 15).
“Este trabalho buscou através do desenvolvimento de uma metodologia integrada das dimensões ambiental, social e econômica, estruturar um índice agregado de sustentabilidade que seja fácil de ser calculado e que não sejam utilizadas diferentes métricas com os diferentes grupos de indicadores.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 15).
“Embora tenham sido consultados especialistas de diferentes instituições e regiões do Brasil, reconhece-se que poderiam ter sido consultados um número maior de especialistas. No entanto, devido ao tempo disponível e necessário para concluir esta pesquisa isso não foi possível.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 15).
Texto 1 INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: UMA ABORDAGEM EMPÍRICA A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE ESPECIALISTAS Os principais resultados da Conferência Eco-92 realizada na cidade do Rio de Janeiro em 1992 foi a elaboração de um documento chamado Agenda 21. A Agenda 21 é um plano de ação que deve ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil em todas as áreas em que a ação humana impacta o meio ambiente. A Agenda 21 é considerada por muitos a mais abrangente tentativa já realizada para orientar a adoção de um novo padrão de desenvolvimento para o Século XXI, cujo alicerce é a sinergia entre aspectos ambientais, sociais e econômicos, ou seja, a sustentabilidade. Esse novo posicionamento foi motivado principalmente pelo fato de que o reconhecimento, por parte das empresas, que a lucratividade por si só não mais garante a continuidade de suas atividades e que através da adoção de princípios e ações de sustentabilidade há uma possibilidade em estender suas atividades por um maior período e gerar um aumento no valor de mercado de suas ações. Assumindo um sentido de comparação, Moura (2002) define indicador de sustentabilidade como sendo um conjunto de parâmetros que permite medir as modificações antrópicas em um determinado sistema e comunicar, de forma simplificada, o estado deste sistema em relação aos critérios e as metas estabelecidas para avaliar a sua sustentabilidade. Os indicadores podem conter um ou vários parâmetros que podem ser considerados isoladamente ou combinados entre si, mas o conjunto de indicadores deve expressar as interrelações entre eles que possam afetar a sustentabilidade do sistema. Ao se caracterizar a operacionalização desses indicadores, Azevedo (2002) considera importantes os seguintes aspectos: a sustentabilidade deve ser mensurada por um índice de fácil aplicação e interpretação; o índice de sustentabilidade deverá ser dinâmico, refletindo as mudanças estruturais e de conjuntura das unidades de produção; o índice de sustentabilidade deverá ser relativo e, portanto, objeto de comparação entre unidades produtivas ou da mesma unidade ao longo do tempo; o índice de sustentabilidade é um instrumento de avaliação do sistema de produção e na avaliação da própria sustentabilidade. Apesar de se perceber um avanço no número de pesquisas, os indicadores que mensuram a sustentabilidade no contexto de empresas ainda não estão consolidados cientificamente, pois diversas iniciativas de pesquisas associadas a este tema ainda se encontram em desenvolvimento. É importante que esforços em levantar, discutir e apontar aspectos ainda pouco explorados sejam realizados, para que se possa no futuro construir um conhecimento cientifico sólido acerca de uma área sempre tão cercada de posicionamentos subjetivos.
texto 2 MENSURANDO A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA INTEGRADORA: O GRID DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (GSE) O debate associado ao desenvolvimento sustentável inseriu uma série de novos aspectos que devem ser acompanhados e mensurados pelas organizações. Estes incluem questões que podem estar fora do controle direto da organização, que são difíceis de serem caracterizados e que muitas vezes são baseados em juízos de valor em vez de dados quantitativos. A seleção de indicadores de sustentabilidade incluídos no modelo proposto foi realizada por meio de duas fases: (1) identificação de indicadores de sustentabilidade mais votados (que obtiveram 8 e 7 votos) por meio de consulta de 10 (dez) especialistas, conforme apresentado no item 2.2; e (2) exclusão de indicadores que analisem aspectos semelhantes e indicadores que não possam serem utilizados em empresas de diferentes setores e com diferentes características. As distintas faixas de sustentabilidade propostas devem ser utilizadas como referências genéricas de reflexão para os responsáveis pelo processo de gestão, operação e tomada de decisão de empresa(s) analisada(s) por este modelo, como critério de posicionamento destas empresas em relação ao desenvolvimento e como base para a elaboração e implementação de práticas sustentáveis. O modelo proposto por esta pesquisa buscou avaliar e classificar empresas e/ou grupos de empresas, independente do porte, setor de atividade e demais características, a partir de indicadores de sustentabilidade por meio de uma perspectiva integradora das dimensões ambiental, social e econômica. Embora tenham sido consultados especialistas de diferentes instituições e regiões do Brasil, reconhece-se que poderiam ter sido consultados um número maior de especialistas. No entanto, devido ao tempo disponível e necessário para concluir esta pesquisa isso não foi possível. Para o desenvolvimento de futuras pesquisas, sugere-se a aplicação do Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE) em empresas de diferentes regiões com diferentes características, buscando verificar a aplicabilidade deste modelo em diferentes situações.
Jean Marcos Custódio Firme “O termo sustentabilidade sempre foi visto como um obscuro conceito ecológico, e que atualmente vem sendo adotado por empresas que buscam atender aos princípios da responsabilidade social e da legislação ambiental” (FIKSEL; LOW; THOMAS, 2004). “Através da criação e acompanhamento de resultados de indicadores de sustentabilidade, torna-se possível analisar e acompanhar as mudanças que ocorreram no processo produtivo e identificar até que ponto estas mudanças estão sendo eficazes no que diz respeito ao alcance da sustentabilidade social, econômica e ambiental.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010) “Toda iniciativa realizada em função da sustentabilidade deve ser associada a um indicador de desempenho específico. Assim como os gerentes implementam novos programas ou investem em novas tecnologias para aumentar seus resultados voltados à sustentabilidade, eles precisam definir claramente objetivos e metas e compará-los ao atual desempenho.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010) “A importância em analisar a sustentabilidade a partir de uma abordagem tridimensional, dá-se principalmente devido ao fato desta abordagem ter a capacidade em agregar a interface existente entre aspectos ambientais, sociais e econômicos, muitos dessas relações e interações existentes entre as diferentes dimensões de sustentabilidade que muitas vezes não conseguem serem captadas através de indicadores unidimensionais, sejam eles sociais, ambientais ou econômicos.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010) “Apesar de se perceber um avanço no número de pesquisas, os indicadores que mensuram a sustentabilidade no contexto de empresas ainda não estão consolidados cientificamente, pois diversas iniciativas de pesquisas associadas a este tema ainda se encontram em desenvolvimento. É importante que esforços em levantar, discutir e apontar aspectos ainda pouco explorados sejam realizados, para que se possa no futuro construir um conhecimento cientifico sólido acerca de uma área sempre tão cercada de posicionamentos subjetivos.”(CALADA e FENSTERSEIFER 2010) “O debate associado ao desenvolvimento sustentável inseriu uma série de novos aspectos que devem ser acompanhados e mensurados pelas organizações. Estes incluem questões que podem estar fora do controle direto da organização, que são difíceis de serem caracterizados e que muitas vezes são baseados em juízos de valor em vez de dados quantitativos.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010) “O modelo proposto por esta pesquisa buscou avaliar e classificar empresas e/ou grupos de empresas, independente do porte, setor de atividade e demais características, a partir de indicadores de sustentabilidade por meio de uma perspectiva integradora das dimensões ambiental, social e econômica.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010) “Um dos desafios na construção do desenvolvimento sustentável é criar instrumentos de mensuração que associem variáveis de diversas esferas, por isso foi relevante a realização desta pesquisa, cujos objetivos e resultados buscaram contribuir com o desenvolvimento de uma proposta de modelo de mensuração a partir de limitações identificadas em contribuições anteriores.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010)
Citações Diretas: À medida que os sistemas de indicadores de sustentabilidade forem reconhecidos, testados e aceitos, eles podem se tornar importantes componentes da agenda pública e social para o desenvolvimento sustentável de uma sociedade. (Callado e Fensterseifer p. 1). De acordo com Epstein (2008), são poucas as empresas que respondem definitivamente aos seguintes questionamentos: “Que produtos, processos e serviços disponibilizados pela organização são realmente sustentáveis? Esta é uma organização sustentável?”. De acordo com Singh et al. (2009), apesar de existirem vários esforços para medir a sustentabilidade, poucos instrumentos apresentam uma abordagem que integrem aspectos ambientais, econômicos e sociais, visto que a maioria dos instrumentos apenas analisa isoladamente cada dimensão.
Citações Indiretas: As principais dificuldades observadas na mensuração de sustentabilidade indicadas por Azapagic (2004), Labuschagne, Brent e Van Erck (2005) e Epstein (2008), estão associadas à inexistência de uma base de dados histórica e informações de indicadores de sustentabilidade, à dificuldade na definição de expressões matemáticas que traduzam os parâmetros selecionados, à perda de informação nos processos de agregação de dados, aos diferentes critérios na definição de limites de variação do índice em relação às imposições estabelecidas e à ausência de critérios robustos para seleção de indicadores. Krajnc e Glavic (2005a) indicam problemas associados aos diferentes indicadores e métricas utilizadas no processo de compor um índice agregado de sustentabilidade. Esses autores defendem que apesar de ter havido um grande desenvolvimento em índices agregados para comparar resultados internacionais, nacionais e locais, ainda não há um método bem definido que possa ser utilizado na avaliação integrada de sustentabilidade em empresas. De acordo com Székely e Knirsch (2005), apesar de existirem diversas abordagens utilizadas para mensurar, monitorar e avaliar os progressos de empresas em direção a sustentabilidade (índices de sustentabilidade, indicadores de desempenho, relatórios e 3 métricas de sustentabilidade), esses autores afirmam que nenhum desses métodos representa até o presente momento um instrumento que pode ser utilizado por empresas de diferentes setores industriais, bem como por diversas empresas pertencentes a uma determinada indústria. Esses instrumentos podem ser utilizados apenas para controle individual de resultado, não permitindo comparações de resultados.
Citações Diretas: “A sustentabilidade empresarial é abordada por esta pesquisa a partir de uma perspectiva integradora denominada Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE). Esta proposta classifica as empresas a partir de quatro faixas distintas de sustentabilidade empresarial: Sustentabilidade Empresarial Satisfatória, Sustentabilidade Empresarial Relativa, Sustentabilidade Empresarial Fraca e Sustentabilidade Empresarial Insuficiente.” (pág 01) “Quanto aos fins, esta pesquisa é exploratória e descritiva, pois poucos estudos foram desenvolvidos no Brasil com o objetivo de propor modelos que mensurem resultados de sustentabilidade de empresas.” (pág 03) “E quanto aos meios, esta pesquisa possui características bibliográficas” (pág 03) “O modelo proposto por esta pesquisa tem como objetivo principal inserir uma ou mais empresas por meio de uma integração de resultados parciais das dimensões ambiental, social e econômica em um Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE).” (pág 05)
“Este trabalho buscou através do desenvolvimento de uma metodologia integrada das dimensões ambiental, social e econômica, estruturar um índice agregado de sustentabilidade que seja fácil de ser calculado e que não sejam utilizadas diferentes métricas com os diferentes grupos de indicadores.” (pág 15) Citações indiretas: O texto demonstra que a maior dificuldade para demonstrar que uma empresa é sustentável ou não, é achar um meio para se medir isso. E foi pensando nisso que os autores resolveram estudar o tema: “que aspectos devem ser considerados em um modelo de mensuração de sustentabilidade no contexto empresarial a partir das dimensões ambiental, social e econômica de modo que sejam equitativamente importantes e significantes?” O modo como fizeram isso foi através de uma entrevista (questionário) com 10 especialistas no tema, a fim de chegarem a respostas que satisfaça as questões pré-estabelecidas. Para chegar ao modelo de operacionalização os autores dividiram o trabalho em quatro etapas, sendo que: Etapa 1 - Seleção de Indicadores de Sustentabilidade; etapa 2 - Cálculo dos Escores Parciais de Sustentabilidade (EPS); etapa 3 - Cálculo do Escore de Sustentabilidade Empresarial (ESE); etapa 4 - Integração dos Escores Parciais de Sustentabilidade: Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE). Sendo que o modelo que foi proposto por esta pesquisa serviu para avaliar e classificar empresas independente do tamanho, do setor de atividade e demais características, a partir de indicadores de sustentabilidade por meio de uma perspectiva integradora das dimensões ambiental, social e econômica.
“De acordo com Singh et al. (2009), apesar de existirem vários esforços para medir a sustentabilidade, poucos instrumentos apresentam uma abordagem que integrem aspectos ambientais, econômicos e sociais, visto que a maioria dos instrumentos apenas analisa isoladamente cada dimensão” (Pág. 2.).
“Apesar do grande avanço no número de pesquisas associadas às propostas de modelos de mensuração de sustentabilidade empresarial por meio de indicadores, o processo de mensuração ainda não está consolidado cientificamente” (Pág. 15).
CITAÇÕES INDIRETAS
O artigo estudado tem como objetivo estruturar um modelo que mensure a sustentabilidade a partir da perspectiva empresarial, de forma que integre as dimensões sociais, econômicas e ambientais. È um estudo com característica exploratória e descritiva, realizou-se uma coleta de dados com especialistas através de entrevistas e aplicação de questionários. Foram 10 especialistas sobre o tema sustentabilidade, selecionados através de amostragem não probabilística intencional. O modelo proposto pela pesquisa tem 4 etapas: seleção de indicadores de sustentabilidade; cálculo de Escores Parciais de Sustentabilidade (EPS); cálculo de Escore Sustentabilidade Empresarial (ESE); integração de Escores Parciais de Sustentabilidade por meio de localização da(s) empresa(s) investigada(s) no Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE). Mensurar a Sustentabilidade empresarial proposta pelo Grid de sustentabilidade considera a integração das três dimensões que ao ser associada as quatro faixas de sustentabilidade empresarial é utilizada para a concepção de um GSE. A partir das interações entre os Escores Parciais de Sustentabilidade e os Escores de Sustentabilidade Empresarial são obtidos 8 posicionamentos espaciais que formam o GSE. As características dos posicionamentos que compõem o Grid de Sustentabilidade Empresarial são: - Posicionamento I- representa empresas com baixo desempenho econômico que não possuem boa interação social e não estão comprometidas com aspectos ambientais. - Posicionamento II- representa empresas com baixo desempenho econômico que estão comprometidas com aspectos ambientais, mas possuem boa interação social. - Posicionamento III- representa empresas com bom desempenho econômico, mas que não possuem boa interação sócia e que também não estão comprometidas com aspectos ambientais. -Posicionamento IV- representa empresas com baixo desempenho econômico, que estão comprometidas com aspectos ambientais, mas não possuem boa interação social. - Posicionamento V- representa empresas com bom desempenho econômico e que possuem boas interações sociais, mas não estão comprometidas com aspectos ambientais. -Posicionamento VI- representa empresas com baixo desempenho econômico, mas possuem boa interação social e que também estão comprometidas com aspectos ambientais. - Posicionamento VII- representa empresas com bom desempenho econômico, não possuem boa interação social, mas estão comprometidas com aspectos ambientais. - Posicionamento VIII- representa empresas com bom desempenho econômico que possuem boa interação social e que estão comprometidas com aspectos ambientais. O GSE é um instrumento que pode ser utilizado por empresários, gestores, empresas de auditorias, organizações governamentais e não governamentais, entre outros, basta que possuam conhecimentos sobre a sustentabilidade empresarial e as dimensões da sustentabilidade.
"De acordo com Székely e Knirsch (2005), a sustentabilidade está relacionada à construção de uma sociedade que apresente um bom equilíbrio entre os objetivos econômicos, sociais e ambientais" (Pág. 1).
"O termo sustentabilidade sempre foi visto como um obscuro conceito ecológico, e que atualmente vem sendo adotado por empresas que buscam atender aos princípios da responsabilidade social e da legislação ambiental (FIKSEL; LOW; THOMAS, 2004)" (Pág. 1).
"De acordo com Kardec, Flores e Seixas (2002), indicadores são guias que permitem medir não somente a eficácia das ações tomadas, mas também os vieses entre o programado e o realizado" (Pág. 2).
CITAÇÕES INDIRETAS
Este artigo teve como objetivo investigar a importância dos indicadores da sustentabilidade a partir das perspectivas de alguns especialistas. Caracteriza-se por uma pesquisa exploratória e descritiva. Quanto aos meios, caracteriza-se por uma pesquisa de campo, realizada através de entrevistas e aplicações de questionários. Com a Eco-92 surgiu um documento chamado de Agenda 21, este documento é um plano de ação que deve ser adotado globalmente por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade em geral, em todas as áreas onde a ação humana deturpa o meio ambiente. Pode ser considerada como a maior tentativa para realizar a adoção de um novo padrão de desenvolvimento. Tendo como alicerce a sinergia entre aspectos ambientais, econômicos e sociais, ou seja, a sustentabilidade. Anteriormente, as empresas preocupavam-se apenas com índices financeiros, agora as companhias passaram a utilizar práticas sustentáveis, pois as exigências de consumidores, fornecedores, acionistas, bancos, companhias de seguro e comunidade local são cada vez maiores. As organizações passaram a reconhecer que a prática de ações sustentáveis podem estender suas atividades e gerar um aumento no valor de suas ações. Há os indicadores da sustentabilidade, que são utilizados como ferramentas de análise, monitoramento e comunicação, dessa forma podem avaliar se a organização tem direcionado esforços em seu desemprenho social, econômico e ambiental. Identificar aspectos relevantes, com características específicas de cada ação é indispensável para o desenvolvimento desses indicadores. A pesquisa realizada traz como resultado que os indicadores ambientais mais votados estão associados aos Sistemas de Gestão Ambiental (SGA), à quantidade de água e energia utilizadas em seus processos, bem como ao número de processos instaurados por organizações ambientais por não estar de acordo com a legislação ambiental, ao treinamento e educação de funcionários e também a quantidade de energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência.
Já entre os indicadores que receberam a maior quantidade de votos de especialistas do grupo dos indicadores econômicos estão: aspectos associados a investimentos éticos, gastos com saúde e segurança, investimentos e em tecnologias limpas compõem seu escopo.
No que diz respeito aos indicadores sociais mais votados tem-se: auxilio em educação e treinamento, padrões de segurança do trabalho, ética organizacional, interação com a sociedade, programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira, além do impacto na economia local.
È importante ressaltar que os indicadores que mensuram a sustentabilidade empresarial ainda não estão consolidados cientificamente, isso se dá ao fato de que as pesquisas nessa área inda estão em desenvolvimento. Elas são importantes para que se possa construir conhecimentos sobre uma área cercada de posicionamentos subjetivos.
GADS Nivaldo de Souza Chaves Jr – 6° Semestre Texto 02
Citações Diretas
“Para a realização desta pesquisa foram consultados 10 (dez) especialistas sobre a temática sustentabilidade. A sustentabilidade empresarial é abordada por esta pesquisa a partir de uma perspectiva integradora denominada Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE). Esta proposta classifica as empresas a partir de quatro faixas distintas de sustentabilidade empresarial: Sustentabilidade Empresarial Satisfatória, Sustentabilidade Empresarial Relativa, Sustentabilidade Empresarial Fraca e Sustentabilidade Empresarial Insuficiente (pg. 01)”.
“A mensuração de sustentabilidade permanece, portanto, uma disciplina emergente, necessitando ainda o desenvolvimento de mais pesquisas para que o conhecimento científico gerado sobre a temática se torne mais consensual, robusto e menos subjetivo (SEARCY, KARAPETROVIC e McCARTNEY, 2005)” (pg. 02).
“Para cada indicador de sustentabilidade selecionado foram atribuídos pesos pelos especialistas consultados. Os pesos foram atribuídos a partir da seguinte escala: Muito importante (peso 3); Importante (peso 2); Relativamente importante (peso 1)” (pg. 07).
“O modelo proposto por esta pesquisa foi confrontando apenas com modelos teóricos propostos para a mensuração de sustentabilidade empresarial que utilizaram indicadores ambientais, econômicos e sociais” (pg. 14).
“Um dos desafios na construção do desenvolvimento sustentável é criar instrumentos de mensuração que associem variáveis de diversas esferas, por isso foi relevante a realização desta pesquisa, cujos objetivos e resultados buscaram contribuir com o desenvolvimento de uma proposta de modelo de mensuração a partir de limitações identificadas em contribuições anteriores” (pg. 15).
“Apesar do grande avanço no número de pesquisas associadas às propostas de modelos de mensuração de sustentabilidade empresarial por meio de indicadores, o processo de mensuração ainda não está consolidado cientificamente” (pg. 15).
Citações Indiretas
O estudo objetiva estruturar um modelo que mensure a sustentabilidade no contexto de empresas a partir de integração de resultados das dimensões: ambiental, social e econômica. A pesquisa possui características exploratórias, descritivas e bibliográficas (pg. 01).
O questionário utilizado foi estruturado em dois seguimentos, buscando descobrir informações sobre o especialista consultado, e, sobre indicadores de sustentabilidade (pg. 05).
sustentabilidade corporativa
ResponderExcluirandreia ap. da silva dias
27/03/2011
Para que as organizações sejam sejam sustentaveis elas devem buscar as três dimensões; a econômica,a ambiental e a social.Em muitas vezes esses principios podem ser conflitos, perante a busca por resultados imediatos,aumento de fatia de mercado e competitividade, sobre tudo no setor industrial.A globalização e a mudança em torno da competitividade nos ultimos anos mudaram a lógica da gestão estratégica empresarial, deixandode estar focalizada nas próprias organizações,e voltando-se para as relações interempresariais através das diversas cadeias que cadeias produtivas que as formam.
A sustentabilidade promova a lucratividade para a grande maioria das empresas.
A sustentabilidade é como uma guia de orientação para fazer negócios num mundo interdependente, indicando novas maneiras de proteger as empresa como riscos ambientais,financeiros e sociais,de dirigir a empresa com maior eficiência e produtividade e de promover seu crescimento, por meio do desenvolvimento de novos produtos e serviçose da abertura de novos mercados.
INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: UMA ABORDAGEM EMPÍRICA A
ResponderExcluirPARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE ESPECIALISTAS
Andreia Ap. da Silva Dias
tema 4 sustentável empresarial
Citação direta:"De acordo com Epstein e Roy (2001) e Krajnc e Glavic (2005a), muitas empresas que
até então apenas utilizavam indicadores financeiros para acompanhar os resultados de suas
atividades operacionais, passaram a utilizar práticas sustentáveis devido às exigências de
vários agentes, tais como, consumidores, fornecedores, empregados, agências reguladoras
nacionais e internacionais, bancos, companhias de seguros, acionistas, associações comerciais
e comunidade local"(pag;1/16).
Por meio da criação e acompanhamento de resultados de indicadores de
sustentabilidade, torna-se possível analisar e acompanhar as mudanças que ocorreram no
processo produtivo e identificar até que ponto estas mudanças estão sendo eficazes no que diz
respeito ao alcance da sustentabilidade social, econômica e ambiental.
Fichamento GADS
ResponderExcluirTema 3
Diretas:
" ponto doce da sustentabilidade: o lugar em que a busca do lucro se mistura de maneira inseparável com a busca do bem comum" Pág. 2
"O principal objetivo da Ecomagination é desenvolver tecnologias limpas para ajudar os clientes da GE a reduzir seus impactos ambientais" Pág. 2
" A sustentabilidade está se transformando rapidamente em tendência dominante" Pág. 6
Indiretas:
É bastante visualizado atualmente algumas organizações ainda não possuírem o correto entendimento sobre a sustentabilidade, confundem-se com a questão da filantropia, e sustentabilidade não vai por esse caminho. é muito mais abrangente e complexa, visto que todos que fazem parte das redes sociais e profissionais de uma organização beneficiam-se diretamente e indiretamente com organizações que adotam práticas sustentáveis, desde os clientes, funcionários, concorrentes,a cionistas e claro a própria comunidade.
Como exemplo de trabalhar o ponto doce da sustentabilidade a GE criou um programa em 2005 chamado de Ecomagination. Com esse programa a GE delimitou o ponto doce da sutentabilidade onde junta o interesse da empresa com o interesse dos stakeholders, possibilitando novos entrantes de produtos e serviços, novos mercados, entre outros beneficíos, conseguindo manter seus interesses financeiros em contra partida protegendo o meio ambientes.
Pressionadas as empresas de grande e pequeno porte viram-se na obrigação de crisr iniciativas de rempensar e minimizar seus impactos no mundo tanto social quanto ambiental, sem sofrer grandes perdas financeiras, muitas conseguiram lucrar até mais, até porque com a globalização e o acesso mais rápido e práticos a informações fizeram com que os clientes passassem a exigir melhores práticas de seus governos e empresas em relação a questão socioambiental.
Texto 01
ResponderExcluirA sustentabilidade está relacionada à construção de uma sociedade que apresente um bom equilíbrio entre os objetivos econômicos, sociais e ambientais. Autores afirmam que esse termo significa, para as empresas,sustentar e expandir o crescimento econômico, aumentar o valor dos acionistas, o prestígio, a reputação corporativa, o relacionamento com clientes e a qualidade de produtos e serviços.(pág 1)
Os indicadores de sustentabilidade são utilizados como ferramentas simplificadas de
análise, monitoramento e comunicação. A sua utilização tem por objetivo avaliar um determinado sistema dentro de uma realidade conceitual e, dessa forma, permitir a quantificação de fenômenos complexos (CLARO e CLARO, 2004).
O artigo teve como objetivo investigar a relevância de indicadores de sustentabilidade a partir de uma perspectiva de especialistas.
Toda iniciativa realizada em função da sustentabilidade deve ser associada a um indicador de desempenho específico. Assim como os gerentes implementam novos programas ou investem em novas tecnologias para aumentar seus resultados voltados à sustentabilidade,eles precisam definir claramente objetivos e metas e compará-los ao atual desempenho.(pág 02)
A seleção de indicadores para o desenvolvimento sustentável é uma importante questão na orientação de atividades não apenas empresariais e industriais, bem como as ações humanas, principalmente do ponto de vista prático, pois se apresenta importante buscar atribuir medidas e métricas para aspectos que não possuem medidas de uso corrente.(pág 03)
As características desejáveis nos indicadores de sustentabilidade são:
-pressupostos
-Metodologia
-Validade
- Relevância
-Viabilidade
-Comunicação da Informação
O processo de seleção de indicadores de sustentabilidade, segundo o World Bank
(1999), deve obedecer aos seguintes critérios: possuir relevância direta aos objetivos de um projeto; limite de número; clareza no delineamento; custos realistas no desenvolvimento; identificação clara das relações causais; alta qualidade e confiabilidade; escala temporal e espacial apropriada; e objetivos e fundamentos.
A importância em analisar a sustentabilidade a partir de uma abordagem tridimensional dá-se principalmente devido ao fato desta abordagem ter a capacidade em agregar a interface existente entre aspectos ambientais, sociais e econômicos, muitos dessas relações e interações existentes entre as diferentes dimensões de sustentabilidade que muitas vezes não conseguem serem captadas através de indicadores unidimensionais, sejam eles sociais, ambientais ou econômicos.
texto 02
ResponderExcluirTexto 02
O modelo proposto por esta pesquisa tem como objetivo principal inserir uma ou mais empresas por meio de uma integração de resultados parciais das dimensões ambiental, social e econômica em um Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE).
O modelo proposto por esta pesquisa é composto por 43 indicadores de sustentabilidade, sendo 16 ambientais, 14 econômicos e 13 sociais, logo, os Escores mínimos, médios e máximos da dimensão ambiental foram calculados por meio de 16 indicadores, os da dimensão econômica por 14 e os da dimensão social por 13 indicadores.
O Escore de Sustentabilidade (ESE) proposto por esta pesquisa classifica a Sustentabilidade Empresarial a partir de diferentes combinações entre os Escores Parciais de Sustentabilidade (EPS) das dimensões ambiental, social e econômica. O Escore de Sustentabilidade (ESE) proposto por esta pesquisa é composto por 43 indicadores de sustentabilidade, sendo 16 ambientais, 14 econômicos e 13 sociais.;
As dimensões ambiental, econômica e social, quando analisadas conjuntamente, assumem uma representação tri-dimensional que integra estes aspectos. A partir da tridimensionalidade destes componentes analisados, é possível localizar espacialmente uma ou mais empresas por meio de resultados de indicadores de desempenho.(pág12)
Considerando o volume e a diversidade de informações associadas a sustentabilidade no contexto empresarial e o número de indicadores utilizados por esta proposta, indicadores já utilizados e considerados importantes por outros pesquisadores podem não terem sido incluídos nesta pesquisa.
O Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE) pode ser utilizado como instrumento de avaliação de resultados associados às práticas de sustentabilidade empresarial, por empresários, gestores, empresas de auditorias, organizações governamentais e não-governamentais, dentre outros possíveis usuários, desde que possuam conhecimentos associados à sustentabilidade empresarial e dimensões de sustentabilidade
ISADORA DE SOUZA LOPES
ResponderExcluirTexto 1
Citações Diretas:
“A Agenda 21 é considerada por muitos a mais abrangente tentativa já realizada para orientar a adoção de um novo padrão de desenvolvimento para o Século XXI, cujo alicerce é a sinergia entre aspectos ambientais, sociais e econômicos, ou seja, a sustentabilidade” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág.01).
“Os indicadores podem conter um ou vários parâmetros que podem ser considerados isoladamente ou combinados entre si, mas o conjunto de indicadores deve expressar as interrelações entre eles que possam afetar a sustentabilidade do sistema” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág.03).
“É importante mencionar que dentre os indicadores que receberam menos votos pelos
especialistas consultados tem um que está associado às emissões e reduções de gases de efeito estufa, um associado ao número de espécies que estão sujeitas ao risco de extinção e um associado ao nível de ruído da empresa” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág.09).
Citações Indiretas:
As características de um indicador sustentável de acordo com Berliner e Brimson (1988); Tironi et al. (1992) e Neely et al.(1997), são: seletividade (fatores críticos do processo em avaliação), representatividade(representar bem o produto), simplicidade (fácil compreensão), baixo custo, estabilidade, comparação externa (permitir comparação de desempenho com outras empresas) e melhoria contínua. Conforme Moura (2002) as características desejáveis são: pressupostos (visão), metodologia (enfoque sistêmico), validade (limites), relevância (atender os objetivos), viabilidade (acessibilidade) e comunicação da informação (simplificação de informações).
A pesquisa é de método exploratório e descritivo. A seleção do grupo de indicadores que participaram desta pesquisa possui duas fases: (I) levantamento de listas de indicadores de sustentabilidade referentes às dimensões ambiental, econômica e social a partir de revisão da literatura; (II) exclusão de indicadores de sustentabilidade pertencentes a mais de uma das listas. O levantamento de indicadores de sustentabilidade identificou 463 indicadores. O instrumento de coleta foi um questionário por amostragem não probabilística intencional, a consulta a 10 especialistas por 3 etapas: contato, entrevistas e questionários.
Lívia Fernanda Torres dos Santos 6º semestre
ResponderExcluirTexto 1:Indicadores de sustentabilidade: uma abordagem empírica a partir de uma perspectiva de especialistas
CITAÇÕES DIRETAS
De acordo com Kardec, Flores e Seixas (2002), indicadores são guias que permitem medir não somente a eficácia das ações tomadas, mas também os vieses entre o programado e o realizado. Esses autores indicam que sem indicadores é praticamente impossível avaliar o desempenho de uma organização e identificar seus pontos fracos (p.2).
De acordo com Veleva e Ellenbecker (2000) e Potts (2006), o desenvolvimento de indicadores de sustentabilidade que possam ser aplicados em empresas vem ganhando continuadamente espaço, visto que diversas organizações, independente do setor de atividade, têm direcionado esforços em avaliar o desempenho social, econômico e ambiental (p.2)
De acordo com a Global Reporting Initiative – GRI (2006), indicadores de sustentabilidade apresentam o modo que a organização contribui ou pretende contribuir no futuro para a melhoria das condições econômicas, ambientais e sociais em nível local, regional ou global (p.3).
Foi observado por Veleva e Ellenbecker (2000) que grande parte das presentes metodologias de análise utiliza apenas indicadores quantitativos para mensurar o desempenho da sustentabilidade. Entretanto, muitos desses indicadores tornaram-se apenas exercícios da contabilidade. É importante romper o paradigma corrente de análise e fazer um maior uso de indicadores qualitativos, mesmo que isso represente uma maior subjetividade no processo de análise (p.4).
CITAÇÕES INDIRETAS
Procuram identificar se as empresas estão se aproximando da sustentabilidade, todas as iniciativas em prol da sustentabilidade deve estar incorporada a um indicador de desempenho específico, os gerentes das empresas precisam definir metas e objetivos e comparar ao desempenho atual.
A seleção de indicadores é importante nas ações humanas pois é importante buscar medidas para aspectos que não a possuem. Os indicadores de sustentabilidade possuem características como: seletividade; representatividade; simplicidade; baixo custo; estabilidade; comparação externa e melhoria contínua.
Para seleção de indicadores tem que possuir relevância direta aos objetivos de um projeto; possuir limite de número; clareza no delineamento; custos no desenvolvimento; identificação das relações causais; alta qualidade e confiabilidade; escala temporal e parcial, e por fim fundamentos e objetivos claros.
Esta pesquisa teve por objetivo investigar a importância dos indicadores de sustentabilidade, através de opiniões e pesquisas de especialistas. Com isso observou-se que a sustentabilidade no ambiente empresarial pode ser analisada através de um pequeno grupo de indicadores, sem perder a representatividade.
A relevância em analisar a sustentabilidade é devido ao fato de ter a capacidade de agregar faces existentes em relação a aspectos ambientais, sociais e econômicos, muitas delas não conseguem serem captadas através de indicadores unidimensionais. É importante ressaltar esforços em discutir aspectos poucos explorados, para que no futuro possa se construir um conhecimento concreto em relação a esta área que é muito cercado de subjetivos.
Lívia Fernanda Torres dos Santos 6º semestre
ResponderExcluirTexto 2: Mensurando a sustentabilidade empresarial a partir de uma perspectiva integradora: O Grid de sustentabilidade empresarial (GSE)
CITAÇÕES DIRETAS
É proposto por Gustavson et al. (1999), Azevedo (2002) e Keeble, Topiol e Berkeley (2003) que o debate sobre indicadores de sustentabilidade está no início, pois até o momento não há uma fórmula ou receita consensual para avaliar o que é sustentável ou insustentável (p.2)
A mensuração de sustentabilidade permanece, portanto, uma disciplina emergente, necessitando ainda o desenvolvimento de mais pesquisas para que o conhecimento científico gerado sobre a temática se torne mais consensual, robusto e menos subjetivo (SEARCY, KARAPETROVIC e McCARTNEY, 2005) (p.2).
Krajnc e Glavic (2005a) indicam problemas associados aos diferentes indicadores e métricas utilizadas no processo de compor um índice agregado de sustentabilidade. Esses autores defendem que apesar de ter havido um grande desenvolvimento em índices agregados para comparar resultados internacionais, nacionais e locais, ainda não há um método bem definido que possa ser utilizado na avaliação integrada de sustentabilidade em empresas (p2).
Segundo Dahl (2007), dada a amplitude do tema, o desenvolvimento de abordagens que buscam medir os progressos alcançados por empresas que utilizam indicadores de sustentabilidade representa um grande desafio, visto que os diversos métodos até então utilizados, revelam aspectos diferentes e muitas vezes complementares da sustentabilidade (p.2).
CITAÇÕES INDIRETAS
É importante desenvolver ferramentas que possa capturar toda a complexidade que envolve o desenvolvimento sustentável, sem que seja preciso reduzir a significância do elementos que compõem o modelo de avaliação da sustentabilidade.
A Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE) classifica as empresas em: sustentabilidade empresarial satisfatória; sustentabilidade empresarial relativa; sustentabilidade empresarial fraca e sustentabilidade empresarial insuficiente. Através do GSE é possível posicionar uma ou mais empresas a partir dos resultados.
O GSE pode ser utilizado como um instrumento para avaliação dos resultados em relação às práticas de sustentabilidade empresarial, desde que possuem conhecimentos em relação á sustentabilidade e suas dimensões.
Neste trabalho procurou estruturar um índice agregado de sustentabilidade que seja fácil de ser calculado e que não seja utilizadas métricas com os diferentes grupos de indicadores.
Para a aplicação e realização de novas pesquisas sugere-se a aplicação do GSE em empresas de regiões diferentes e com características diferentes, para que possa verificar a aplicabilidade em diversas situações.
Maria Aparecida Andrade Cruz
ResponderExcluirTexto 01: Indicadores de sustentabilidade: uma abordagem empírica a partir de uma perspectiva de especialistas
De acordo com Székely e Knirsch (2005), a sustentabilidade está relacionada à construção de uma sociedade que apresente um bom equilíbrio entre os objetivos econômicos, sociais e ambientais. Esses autores afirmam que esse termo significa, para as empresas, sustentar e expandir o crescimento econômico, aumentar o valor dos acionistas, o prestígio, a reputação corporativa, o relacionamento com clientes e a qualidade de produtos e serviços.( pág. 2).
Azevedo (2002) considera importantes os seguintes aspectos: a sustentabilidade deve ser mensurada por um índice de fácil aplicação e interpretação; o índice de sustentabilidade deverá ser dinâmico, refletindo as mudanças estruturais e de conjuntura das unidades de produção; o índice de sustentabilidade deverá ser relativo e, portanto, objeto de comparação entre unidades produtivas ou da mesma unidade ao longo do tempo; o índice de sustentabilidade é um instrumento de avaliação do sistema de produção e na avaliação da própria sustentabilidade.( pág.4).
As empresas passaram a utilizavam práticas sustentáveis devido às exigências de agentes, como, consumidores, fornecedores, empregados, agências reguladoras nacionais e internacionais, bancos, companhias de seguros, acionistas, associações comerciais e comunidade local, afim de melhorar a lucratividade e garantir a continuidade de suas atividades de ações de sustentabilidade e gerar um aumento no valor de mercado de suas ações, por meio da criação e acompanhamento de resultados de indicadores de sustentabilidade, tornando possível analisar e acompanhar as mudanças que ocorreram no processo produtivo a respeito ao alcance da sustentabilidade social, econômica e ambiental.
Os indicadores são ferramentas centrais que permitirem um acompanhamento das variáveis de interesse da empresa e possibilita o planejamento de ações visando melhorias de desempenho, ou seja são considerados guias que permite medir a eficácia das decisões tomadas, o direcionamento dos programas a serem adotados pelas empresas, os indicadores tentam identificar objetivamente se uma empresa está se aproximando ou se afastando nas diversas dimensões (ambiental, social e econômica) da sustentabilidade., já que sem indicadores é praticamente impossível avaliar o desempenho de uma organização e identificar seus pontos fracos.
Maria Aparecida Andrade Cruz
ResponderExcluirTexto 02: Mensurando a sustentabilidade empresarial a partir de uma perspectivas integradora: O grid de sustentabilidade empresarial (GSE)
De acordo com Singh et al. (2009), apesar de existirem vários esforços para medir a sustentabilidade, poucos instrumentos apresentam uma abordagem que integrem aspectos ambientais, econômicos e sociais, visto que a maioria dos instrumentos apenas analisa isoladamente cada dimensão.( pág 2)
De acordo com Epstein (2008), caso existam, são poucas as empresas que respondem definitivamente aos seguintes questionamentos: “Que produtos, processos e serviços disponibilizados pela organização são realmente sustentáveis? Esta é uma organização sustentável?”. Possuir condições de responder a esses questionamentos requer uma habilidade
em mensurar resultados da sustentabilidade através de fatores econômicos e não-econômicos.
A mensuração de sustentabilidade permanece uma disciplina emergente, tendo a amplitude do tema, o desenvolvimento de abordagens que buscam medir os progressos alcançados por empresas que utilizam indicadores de sustentabilidade representa um grande desafio, já que os diversos métodos até então utilizados, revelam aspectos diferentes e muitas vezes complementares da sustentabilidade, bem como a mensuração de indicadores de sustentabilidade devem ser testadas, corrigidas e adaptadas para diferentes contextos.
Existem diversos problemas associados aos diferentes indicadores e métricas utilizadas no processo de compor um índice agregado de sustentabilidade, já que não existem um método bem definido que possa ser utilizado na avaliação integrada de sustentabilidade em empresas, bem como existirem diversas abordagens utilizadas para mensurar, monitorar e avaliar os progressos de empresas em direção a sustentabilidade (índices de sustentabilidade, indicadores de desempenho, relatórios e métricas de sustentabilidade), os instrumentos podem ser utilizados apenas para controle individual de resultado, não permitindo comparações de resultados.
Beatriz da Silva Porto
ResponderExcluirTexto 1:
Citações diretas: “De acordo com Székely e Knirsch (2005), a sustentabilidade está relacionada à
construção de uma sociedade que apresente um bom equilíbrio entre os objetivos econômicos, sociais e ambientais.” (pág. 01)
“Os indicadores de sustentabilidade são utilizados como ferramentas simplificadas de
análise, monitoramento e comunicação.” (pág.02)
“O objetivo deste artigo é investigar a relevância de indicadores de sustentabilidade a
partir de uma perspectiva de especialistas.” (pág. 02)
“Moura (2002) define indicador de sustentabilidade como sendo um conjunto de parâmetros que permite medir as modificações antrópicas em um determinado sistema e comunicar, de forma simplificada, o estado deste sistema em relação aos critérios e as metas estabelecidas para avaliar a sua sustentabilidade.” (pág. 03)
Citações indiretas: Para a maioria dos autores, alguns critérios que devem ser seguidos são: baixo custo, clareza nos dados, objetividade, linguagem apropriada para que pessoas comuns entendam de fácil aplicação.
No entanto, o texto demonstra que a maioria dos autores utilizam mais a forma qualitativa para coletar os dados, mas para Veleva e Ellenbecker se faz necessário a utilização de métodos qualitativos para coletar os dados a respeito da sustentabilidade proposta pela organização.
A metodologia utilizada pelos autores foi à exploratória e descritiva quanto aos fins e quanto aos meios foi considerada como pesquisa de campo.
Ao analisar os dados, foi possível observar que mesmo com muitos indicadores, alguns deles eram citados por 7, 8 dos dez especialistas selecionados para responderem o questionário, sendo que esses indicadores representam tanto as dimensões sociais, econômicas e ambientais, demonstrando possuir um grau de importância maior.
GILMARCOS JACQUES DE LIMA
ResponderExcluirAdministração – UFMS
6º semestre
SOBRE O ESTUDO SEGUE ABAIXO CITAÇÕES DIRETAS:
Do artigo, MENSURANDO A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA INTEGRADORA: O GRID DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL (GSE).
“É proposto por Gustavson et al. (1999), Azevedo (2002) e Keeble, Topiol e Berkeley
(2003) que o debate sobre indicadores de sustentabilidade está no início, pois até o momento não há uma fórmula ou receita consensual para avaliar o que é sustentável ou insustentável”. (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 02).
“O modelo proposto por esta pesquisa tem como objetivo principal inserir uma ou mais
empresas por meio de uma integração de resultados parciais das dimensões ambiental, social e econômica em um Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE).” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 05).
“Será considerado desempenho satisfatório em uma determinada dimensão, empresas que apresentarem resultado igual ou acima do Escore Médio para aquela dimensão, e será considerado desempenho insatisfatório em uma determinada dimensão, empresas que apresentarem resultado inferior ao Escore Médio para aquela dimensão.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 10).
“O ESE é definido a partir da soma dos valores referentes aos Escores Parciais de
Sustentabilidade (EPS) das dimensões ambiental, econômica e social. ESE = EPSA + EPSE + EPSS.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 10).
“Modelo de Oliveira (2002) não considerou a substituição de indicadores no
modelo, ou seja, a proposta pode ser aplicada apenas em empresas que possuam um
conhecimento prévio de informações sobre o grupo de indicadores.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 14).
“Modelo de Krajnc e Glavic (2005a) priorizou uma determinada dimensão de sustentabilidade em detrimento de outra. Assim como os pesos utilizados por esse modelo foram definidos pelos gestores das organizações em que o modelo foi aplicado. Após essas considerações, tem-se que novas propostas de modelos.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 14).
“O Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE) pode ser utilizado como instrumento de
avaliação de resultados associados às práticas de sustentabilidade empresarial, por empresários, gestores, empresas de auditorias, organizações governamentais e nãogovernamentais, dentre outros possíveis usuários, desde que possuam conhecimentos associados à sustentabilidade empresarial e dimensões de sustentabilidade.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 15).
“Este trabalho buscou através do desenvolvimento de uma metodologia integrada das dimensões ambiental, social e econômica, estruturar um índice agregado de sustentabilidade que seja fácil de ser calculado e que não sejam utilizadas diferentes métricas com os diferentes grupos de indicadores.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 15).
“Embora tenham sido consultados especialistas de diferentes instituições e regiões do Brasil, reconhece-se que poderiam ter sido consultados um número maior de especialistas. No entanto, devido ao tempo disponível e necessário para concluir esta pesquisa isso não foi possível.” (CALLADO e FENSTERSEIFER, 2010; pág. 15).
Texto 1
ResponderExcluirINDICADORES DE SUSTENTABILIDADE: UMA ABORDAGEM EMPÍRICA A
PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE ESPECIALISTAS
Os principais resultados da Conferência Eco-92 realizada na cidade do Rio de
Janeiro em 1992 foi a elaboração de um documento chamado Agenda 21. A Agenda 21 é um
plano de ação que deve ser adotado global, nacional e localmente, por organizações do
sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade civil em todas as áreas em que a ação
humana impacta o meio ambiente. A Agenda 21 é considerada por muitos a mais abrangente
tentativa já realizada para orientar a adoção de um novo padrão de desenvolvimento para o
Século XXI, cujo alicerce é a sinergia entre aspectos ambientais, sociais e econômicos, ou
seja, a sustentabilidade.
Esse novo posicionamento foi motivado principalmente pelo fato de que o
reconhecimento, por parte das empresas, que a lucratividade por si só não mais garante a
continuidade de suas atividades e que através da adoção de princípios e ações de
sustentabilidade há uma possibilidade em estender suas atividades por um maior período e
gerar um aumento no valor de mercado de suas ações.
Assumindo um sentido de comparação, Moura (2002) define indicador de
sustentabilidade como sendo um conjunto de parâmetros que permite medir as modificações
antrópicas em um determinado sistema e comunicar, de forma simplificada, o estado deste
sistema em relação aos critérios e as metas estabelecidas para avaliar a sua sustentabilidade.
Os indicadores podem conter um ou vários parâmetros que podem ser considerados
isoladamente ou combinados entre si, mas o conjunto de indicadores deve expressar as interrelações
entre eles que possam afetar a sustentabilidade do sistema.
Ao se caracterizar a operacionalização desses indicadores, Azevedo (2002) considera
importantes os seguintes aspectos: a sustentabilidade deve ser mensurada por um índice de
fácil aplicação e interpretação; o índice de sustentabilidade deverá ser dinâmico, refletindo as
mudanças estruturais e de conjuntura das unidades de produção; o índice de sustentabilidade
deverá ser relativo e, portanto, objeto de comparação entre unidades produtivas ou da mesma
unidade ao longo do tempo; o índice de sustentabilidade é um instrumento de avaliação do
sistema de produção e na avaliação da própria sustentabilidade.
Apesar de se perceber um avanço no número de pesquisas, os indicadores que
mensuram a sustentabilidade no contexto de empresas ainda não estão consolidados
cientificamente, pois diversas iniciativas de pesquisas associadas a este tema ainda se
encontram em desenvolvimento. É importante que esforços em levantar, discutir e apontar
aspectos ainda pouco explorados sejam realizados, para que se possa no futuro construir um
conhecimento cientifico sólido acerca de uma área sempre tão cercada de posicionamentos
subjetivos.
texto 2
ResponderExcluirMENSURANDO A SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL A PARTIR DE UMA
PERSPECTIVA INTEGRADORA: O GRID DE SUSTENTABILIDADE
EMPRESARIAL (GSE)
O debate associado ao desenvolvimento sustentável inseriu uma série de novos
aspectos que devem ser acompanhados e mensurados pelas organizações. Estes incluem
questões que podem estar fora do controle direto da organização, que são difíceis de serem
caracterizados e que muitas vezes são baseados em juízos de valor em vez de dados
quantitativos.
A seleção de indicadores de sustentabilidade incluídos no modelo proposto foi
realizada por meio de duas fases: (1) identificação de indicadores de sustentabilidade mais
votados (que obtiveram 8 e 7 votos) por meio de consulta de 10 (dez) especialistas, conforme
apresentado no item 2.2; e (2) exclusão de indicadores que analisem aspectos semelhantes e
indicadores que não possam serem utilizados em empresas de diferentes setores e com
diferentes características.
As distintas faixas de sustentabilidade propostas devem ser utilizadas como referências
genéricas de reflexão para os responsáveis pelo processo de gestão, operação e tomada de
decisão de empresa(s) analisada(s) por este modelo, como critério de posicionamento destas
empresas em relação ao desenvolvimento e como base para a elaboração e implementação de
práticas sustentáveis.
O modelo proposto por esta pesquisa buscou avaliar e classificar empresas e/ou grupos
de empresas, independente do porte, setor de atividade e demais características, a partir de
indicadores de sustentabilidade por meio de uma perspectiva integradora das dimensões
ambiental, social e econômica.
Embora tenham sido consultados especialistas de diferentes instituições e regiões do
Brasil, reconhece-se que poderiam ter sido consultados um número maior de especialistas. No
entanto, devido ao tempo disponível e necessário para concluir esta pesquisa isso não foi
possível. Para o desenvolvimento de futuras pesquisas, sugere-se a aplicação do Grid de
Sustentabilidade Empresarial (GSE) em empresas de diferentes regiões com diferentes
características, buscando verificar a aplicabilidade deste modelo em diferentes situações.
Jean Marcos Custódio Firme
ResponderExcluir“O termo sustentabilidade sempre foi visto como um obscuro conceito ecológico, e que atualmente vem sendo adotado por empresas que buscam atender aos princípios da responsabilidade social e da legislação ambiental” (FIKSEL; LOW; THOMAS, 2004).
“Através da criação e acompanhamento de resultados de indicadores de sustentabilidade, torna-se possível analisar e acompanhar as mudanças que ocorreram no processo produtivo e identificar até que ponto estas mudanças estão sendo eficazes no que diz respeito ao alcance da sustentabilidade social, econômica e ambiental.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010)
“Toda iniciativa realizada em função da sustentabilidade deve ser associada a um indicador de desempenho específico. Assim como os gerentes implementam novos programas ou investem em novas tecnologias para aumentar seus resultados voltados à sustentabilidade, eles precisam definir claramente objetivos e metas e compará-los ao atual desempenho.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010)
“A importância em analisar a sustentabilidade a partir de uma abordagem tridimensional, dá-se principalmente devido ao fato desta abordagem ter a capacidade em agregar a interface existente entre aspectos ambientais, sociais e econômicos, muitos dessas relações e interações existentes entre as diferentes dimensões de sustentabilidade que muitas vezes não conseguem serem captadas através de indicadores unidimensionais, sejam eles sociais, ambientais ou econômicos.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010)
“Apesar de se perceber um avanço no número de pesquisas, os indicadores que mensuram a sustentabilidade no contexto de empresas ainda não estão consolidados cientificamente, pois diversas iniciativas de pesquisas associadas a este tema ainda se encontram em desenvolvimento. É importante que esforços em levantar, discutir e apontar aspectos ainda pouco explorados sejam realizados, para que se possa no futuro construir um conhecimento cientifico sólido acerca de uma área sempre tão cercada de posicionamentos subjetivos.”(CALADA e FENSTERSEIFER 2010)
“O debate associado ao desenvolvimento sustentável inseriu uma série de novos aspectos que devem ser acompanhados e mensurados pelas organizações. Estes incluem questões que podem estar fora do controle direto da organização, que são difíceis de serem caracterizados e que muitas vezes são baseados em juízos de valor em vez de dados quantitativos.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010)
“O modelo proposto por esta pesquisa buscou avaliar e classificar empresas e/ou grupos de empresas, independente do porte, setor de atividade e demais características, a partir de indicadores de sustentabilidade por meio de uma perspectiva integradora das dimensões ambiental, social e econômica.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010)
“Um dos desafios na construção do desenvolvimento sustentável é criar instrumentos de mensuração que associem variáveis de diversas esferas, por isso foi relevante a realização desta pesquisa, cujos objetivos e resultados buscaram contribuir com o desenvolvimento de uma proposta de modelo de mensuração a partir de limitações identificadas em contribuições anteriores.” (CALADA e FENSTERSEIFER 2010)
Leandro Canton da Silva
ResponderExcluirCitações Diretas:
À medida que os sistemas de indicadores de sustentabilidade forem reconhecidos, testados e aceitos, eles podem se tornar importantes componentes da agenda pública e social para o desenvolvimento sustentável de uma sociedade. (Callado e Fensterseifer p. 1).
De acordo com Epstein (2008), são poucas as empresas que respondem definitivamente aos seguintes questionamentos: “Que produtos, processos e serviços disponibilizados pela organização são realmente sustentáveis? Esta é uma organização sustentável?”.
De acordo com Singh et al. (2009), apesar de existirem vários esforços para medir a sustentabilidade, poucos instrumentos apresentam uma abordagem que integrem aspectos ambientais, econômicos e sociais, visto que a maioria dos instrumentos apenas analisa isoladamente cada dimensão.
Citações Indiretas:
As principais dificuldades observadas na mensuração de sustentabilidade indicadas por Azapagic (2004), Labuschagne, Brent e Van Erck (2005) e Epstein (2008), estão associadas à inexistência de uma base de dados histórica e informações de indicadores de sustentabilidade, à dificuldade na definição de expressões matemáticas que traduzam os parâmetros selecionados, à perda de informação nos processos de agregação de dados, aos diferentes critérios na definição de limites de variação do índice em relação às imposições estabelecidas e à ausência de critérios robustos para seleção de indicadores.
Krajnc e Glavic (2005a) indicam problemas associados aos diferentes indicadores e métricas utilizadas no processo de compor um índice agregado de sustentabilidade. Esses autores defendem que apesar de ter havido um grande desenvolvimento em índices agregados para comparar resultados internacionais, nacionais e locais, ainda não há um método bem definido que possa ser utilizado na avaliação integrada de sustentabilidade em empresas.
De acordo com Székely e Knirsch (2005), apesar de existirem diversas abordagens utilizadas para mensurar, monitorar e avaliar os progressos de empresas em direção a sustentabilidade (índices de sustentabilidade, indicadores de desempenho, relatórios e 3 métricas de sustentabilidade), esses autores afirmam que nenhum desses métodos representa até o presente momento um instrumento que pode ser utilizado por empresas de diferentes setores industriais, bem como por diversas empresas pertencentes a uma determinada indústria. Esses instrumentos podem ser utilizados apenas para controle individual de resultado, não permitindo comparações de resultados.
Beatriz da Silva Porto
ResponderExcluirTEXTO 2
Citações Diretas: “A sustentabilidade empresarial é abordada por esta pesquisa a partir de uma perspectiva integradora denominada Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE). Esta proposta classifica as empresas a partir de quatro faixas distintas de sustentabilidade empresarial: Sustentabilidade Empresarial Satisfatória, Sustentabilidade Empresarial Relativa, Sustentabilidade Empresarial Fraca e
Sustentabilidade Empresarial Insuficiente.” (pág 01)
“Quanto aos fins, esta pesquisa é exploratória e descritiva, pois poucos estudos foram
desenvolvidos no Brasil com o objetivo de propor modelos que mensurem resultados de
sustentabilidade de empresas.” (pág 03)
“E quanto aos meios, esta pesquisa possui características bibliográficas” (pág 03)
“O modelo proposto por esta pesquisa tem como objetivo principal inserir uma ou mais
empresas por meio de uma integração de resultados parciais das dimensões ambiental, social e econômica em um Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE).” (pág 05)
“Este trabalho buscou através do desenvolvimento de uma metodologia integrada das
dimensões ambiental, social e econômica, estruturar um índice agregado de sustentabilidade
que seja fácil de ser calculado e que não sejam utilizadas diferentes métricas com os
diferentes grupos de indicadores.” (pág 15)
Citações indiretas: O texto demonstra que a maior dificuldade para demonstrar que uma empresa é sustentável ou não, é achar um meio para se medir isso. E foi pensando nisso que os autores resolveram estudar o tema: “que aspectos devem ser considerados em um modelo de mensuração de sustentabilidade no contexto empresarial a partir das dimensões ambiental, social e econômica de modo que sejam equitativamente importantes e significantes?”
O modo como fizeram isso foi através de uma entrevista (questionário) com 10 especialistas no tema, a fim de chegarem a respostas que satisfaça as questões pré-estabelecidas.
Para chegar ao modelo de operacionalização os autores dividiram o trabalho em quatro etapas, sendo que: Etapa 1 - Seleção de Indicadores de Sustentabilidade; etapa 2 - Cálculo dos Escores Parciais de Sustentabilidade (EPS); etapa 3 - Cálculo do Escore de Sustentabilidade Empresarial (ESE); etapa 4 - Integração dos Escores Parciais de Sustentabilidade: Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE).
Sendo que o modelo que foi proposto por esta pesquisa serviu para avaliar e classificar empresas independente do tamanho, do setor de atividade e demais características, a partir de indicadores de sustentabilidade por meio de uma perspectiva integradora das dimensões ambiental, social e econômica.
Maira Bomfim
ResponderExcluirFICHAMENTO (Texto 2)
CITAÇÕES DIRETAS
“De acordo com Singh et al. (2009), apesar de existirem vários esforços para medir a sustentabilidade, poucos instrumentos apresentam uma abordagem que integrem aspectos ambientais, econômicos e sociais, visto que a maioria dos instrumentos apenas analisa isoladamente cada dimensão” (Pág. 2.).
“Apesar do grande avanço no número de pesquisas associadas às propostas de modelos de mensuração de sustentabilidade empresarial por meio de indicadores, o processo de mensuração ainda não está consolidado cientificamente” (Pág. 15).
CITAÇÕES INDIRETAS
O artigo estudado tem como objetivo estruturar um modelo que mensure a sustentabilidade a partir da perspectiva empresarial, de forma que integre as dimensões sociais, econômicas e ambientais.
È um estudo com característica exploratória e descritiva, realizou-se uma coleta de dados com especialistas através de entrevistas e aplicação de questionários. Foram 10 especialistas sobre o tema sustentabilidade, selecionados através de amostragem não probabilística intencional.
O modelo proposto pela pesquisa tem 4 etapas: seleção de indicadores de sustentabilidade; cálculo de Escores Parciais de Sustentabilidade (EPS); cálculo de Escore Sustentabilidade Empresarial (ESE); integração de Escores Parciais de Sustentabilidade por meio de localização da(s) empresa(s) investigada(s) no Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE).
Mensurar a Sustentabilidade empresarial proposta pelo Grid de sustentabilidade considera a integração das três dimensões que ao ser associada as quatro faixas de sustentabilidade empresarial é utilizada para a concepção de um GSE.
A partir das interações entre os Escores Parciais de Sustentabilidade e os Escores de Sustentabilidade Empresarial são obtidos 8 posicionamentos espaciais que formam o GSE.
As características dos posicionamentos que compõem o Grid de Sustentabilidade Empresarial são:
- Posicionamento I- representa empresas com baixo desempenho econômico que não possuem boa interação social e não estão comprometidas com aspectos ambientais.
- Posicionamento II- representa empresas com baixo desempenho econômico que estão comprometidas com aspectos ambientais, mas possuem boa interação social.
- Posicionamento III- representa empresas com bom desempenho econômico, mas que não possuem boa interação sócia e que também não estão comprometidas com aspectos ambientais.
-Posicionamento IV- representa empresas com baixo desempenho econômico, que estão comprometidas com aspectos ambientais, mas não possuem boa interação social.
- Posicionamento V- representa empresas com bom desempenho econômico e que possuem boas interações sociais, mas não estão comprometidas com aspectos ambientais.
-Posicionamento VI- representa empresas com baixo desempenho econômico, mas possuem boa interação social e que também estão comprometidas com aspectos ambientais.
- Posicionamento VII- representa empresas com bom desempenho econômico, não possuem boa interação social, mas estão comprometidas com aspectos ambientais.
- Posicionamento VIII- representa empresas com bom desempenho econômico que possuem boa interação social e que estão comprometidas com aspectos ambientais.
O GSE é um instrumento que pode ser utilizado por empresários, gestores, empresas de auditorias, organizações governamentais e não governamentais, entre outros, basta que possuam conhecimentos sobre a sustentabilidade empresarial e as dimensões da sustentabilidade.
Maira Bomfim
ResponderExcluirFICHAMENTO (Texto 1)
CITAÇÕES DIRETAS
"De acordo com Székely e Knirsch (2005), a sustentabilidade está relacionada à
construção de uma sociedade que apresente um bom equilíbrio entre os objetivos econômicos, sociais e ambientais" (Pág. 1).
"O termo sustentabilidade sempre foi visto como um obscuro conceito ecológico, e que
atualmente vem sendo adotado por empresas que buscam atender aos princípios da
responsabilidade social e da legislação ambiental (FIKSEL; LOW; THOMAS, 2004)" (Pág. 1).
"De acordo com Kardec, Flores e Seixas (2002), indicadores são guias que permitem
medir não somente a eficácia das ações tomadas, mas também os vieses entre o programado e o realizado" (Pág. 2).
CITAÇÕES INDIRETAS
Este artigo teve como objetivo investigar a importância dos indicadores da sustentabilidade a partir das perspectivas de alguns especialistas. Caracteriza-se por uma pesquisa exploratória e descritiva. Quanto aos meios, caracteriza-se por uma pesquisa de campo, realizada através de entrevistas e aplicações de questionários.
Com a Eco-92 surgiu um documento chamado de Agenda 21, este documento é um plano de ação que deve ser adotado globalmente por organizações do sistema das Nações Unidas, governos e pela sociedade em geral, em todas as áreas onde a ação humana deturpa o meio ambiente. Pode ser considerada como a maior tentativa para realizar a adoção de um novo padrão de desenvolvimento. Tendo como alicerce a sinergia entre aspectos ambientais, econômicos e sociais, ou seja, a sustentabilidade.
Anteriormente, as empresas preocupavam-se apenas com índices financeiros, agora as companhias passaram a utilizar práticas sustentáveis, pois as exigências de consumidores, fornecedores, acionistas, bancos, companhias de seguro e comunidade local são cada vez maiores.
As organizações passaram a reconhecer que a prática de ações sustentáveis podem estender suas atividades e gerar um aumento no valor de suas ações.
Há os indicadores da sustentabilidade, que são utilizados como ferramentas de análise, monitoramento e comunicação, dessa forma podem avaliar se a organização tem direcionado esforços em seu desemprenho social, econômico e ambiental. Identificar aspectos relevantes, com características específicas de cada ação é indispensável para o desenvolvimento desses indicadores.
A pesquisa realizada traz como resultado que os indicadores ambientais mais votados estão associados aos Sistemas de Gestão Ambiental (SGA), à quantidade de água e energia utilizadas em seus processos, bem como ao número de processos instaurados por organizações ambientais por não estar de acordo com a legislação ambiental, ao treinamento e educação de funcionários e também a quantidade de energia economizada devido a melhorias em conservação e eficiência.
Já entre os indicadores que receberam a maior quantidade de votos de especialistas do grupo dos indicadores econômicos estão: aspectos associados a investimentos éticos, gastos com saúde e segurança, investimentos e em tecnologias limpas compõem seu escopo.
No que diz respeito aos indicadores sociais mais votados tem-se: auxilio em educação e treinamento, padrões de segurança do trabalho, ética organizacional, interação com a sociedade, programas para gestão de competências e aprendizagem contínua que apoiam a continuidade da empregabilidade dos funcionários e para gerenciar o fim da carreira, além do impacto na economia local.
È importante ressaltar que os indicadores que mensuram a sustentabilidade empresarial ainda não estão consolidados cientificamente, isso se dá ao fato de que as pesquisas nessa área inda estão em desenvolvimento. Elas são importantes para que se possa construir conhecimentos sobre uma área cercada de posicionamentos subjetivos.
GADS
ResponderExcluirNivaldo de Souza Chaves Jr – 6° Semestre
Texto 02
Citações Diretas
“Para a realização desta pesquisa foram consultados 10 (dez) especialistas sobre a temática sustentabilidade. A sustentabilidade empresarial é abordada por esta pesquisa a partir de uma perspectiva integradora denominada Grid de Sustentabilidade Empresarial (GSE). Esta proposta classifica as empresas a partir de quatro faixas distintas de sustentabilidade empresarial: Sustentabilidade Empresarial Satisfatória, Sustentabilidade Empresarial Relativa, Sustentabilidade Empresarial Fraca e Sustentabilidade Empresarial Insuficiente (pg. 01)”.
“A mensuração de sustentabilidade permanece, portanto, uma disciplina emergente, necessitando ainda o desenvolvimento de mais pesquisas para que o conhecimento científico gerado sobre a temática se torne mais consensual, robusto e menos subjetivo (SEARCY, KARAPETROVIC e McCARTNEY, 2005)” (pg. 02).
“Para cada indicador de sustentabilidade selecionado foram atribuídos pesos pelos especialistas consultados. Os pesos foram atribuídos a partir da seguinte escala: Muito importante (peso 3); Importante (peso 2); Relativamente importante (peso 1)” (pg. 07).
“O modelo proposto por esta pesquisa foi confrontando apenas com modelos teóricos propostos para a mensuração de sustentabilidade empresarial que utilizaram indicadores ambientais, econômicos e sociais” (pg. 14).
“Um dos desafios na construção do desenvolvimento sustentável é criar instrumentos de mensuração que associem variáveis de diversas esferas, por isso foi relevante a realização desta pesquisa, cujos objetivos e resultados buscaram contribuir com o desenvolvimento de uma proposta de modelo de mensuração a partir de limitações identificadas em contribuições anteriores” (pg. 15).
“Apesar do grande avanço no número de pesquisas associadas às propostas de modelos de mensuração de sustentabilidade empresarial por meio de indicadores, o processo de mensuração ainda não está consolidado cientificamente” (pg. 15).
Citações Indiretas
O estudo objetiva estruturar um modelo que mensure a sustentabilidade no contexto de empresas a partir de integração de resultados das dimensões: ambiental, social e econômica. A pesquisa possui características exploratórias, descritivas e bibliográficas (pg. 01).
O questionário utilizado foi estruturado em dois seguimentos, buscando descobrir informações sobre o especialista consultado, e, sobre indicadores de sustentabilidade (pg. 05).