sexta-feira, 4 de março de 2011

01. Entender a sustentabilidade

As dimensões da sustentabilidade (p. 08 - 28)

- Alguns elementos históricos da mudança no paradigma de desenvolvimento
- Construção do conceito de desenvolvimento sustentável
- A dimensão ambiental da sustentabilidade
- A dimensão econômica da sustentabilidade
- A dimensão social da sustentabilidade
- Outras dimensões da sustentabilidade


OBSERVAÇÃO: 
1) Se fizer uma síntese do texto todo, sem nenhuma citação direta (sem cópia alguma), ou seja, se você trabalhou as palavras e não copiou frases. Não é preciso fazer citações.
2) Se você resumiu a partir de cópias de pequenos trechos e de sínteses, faça da maneira correta de citar. Cópias entre aspas indicando o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es), o ano da obra e a(s) página(s). E, sínteses indicando o(s) sobrenome(s) do(s) autor(es) e o ano da obra.

11 comentários:

  1. ISADORA DE SOUZA LOPES

    Citações Diretas:

    “Agenda 21 [...] visa colocar em prática para coibir o processo de degradação ambiental, [...] Esses programas foram subdivididos em 40 capítulos, agrupados em quatro seções principais: desenvolvimento social e econômico; conservação e gerenciamento de recursos; atuação dos principais grupos sociais para atingir o desenvolvimento sustentável; e meios para implementar os programas[...]” (SOUZA, 2000; pág. 15).

    “A pressão demográfica sobre o meio ambiente não se resume apenas ao tamanho da população, mas também à distribuição dos recursos; portanto, o desenvolvimento sustentável só pode ser buscado se o tamanho e o aumento da população estiverem em harmonia com o potencial produtivo de ecossistemas naturais” (SOUZA, 2000; pág. 25).

    “Os recursos aplicados em saúde e educação podem tornar os indivíduos mais produtivos e o crescimento econômico pode aumentar o desenvolvimento social, oferecendo oportunidades e educação a todos” (SOUZA, 2000; pág. 24).

    “De acordo com SACHS (1993:24-27), o objetivo é construir uma sociedade em que haja maior eqüidade na distribuição da renda, para diminuir a distância entre os padrões de vida de abastados e pobres, dentro de um padrão sustentável de consumo” (SOUZA, 2000; pág.25).

    “É, também, necessário garantir a todos o acesso aos recursos ameaçados de extinção e encontrar novas tecnologias para reduzir a pressão sobre o meio ambiente, antes que se esgotem os limites dos recursos naturais” (SOUZA, 2000; pág. 18).

    Citações Indiretas:

    O meio ambiente sofreu grandes impactos no decorrer dos tempos, segundo RODRIGUES (1989; 70-75; apud SOUZA, 2000), esses impactos ocorreram em quatro fases. A primeira como a descoberta do fogo, onde cortavam-se árvores para pegar lenhas. A segunda, quando precisava-se de pastos para rebanho, ou até mesmo para o cultivo, fazendo queimadas. Na terceira, pela urbanização, para as oficinas, (ferreiros, caldeiros etc.) teve inicio a extração de jazidas. E na quarta fase, troca-se a lenha por carvão mineral e petróleo, quadriplicando o impacto da primeira fase.

    Os governos notaram que ao emitirem gases na atmosfera, provocavam chuva ácida, além disso o efeito estufa e a destruição da camada de ozônio poderia atingir a todos. Um dos eventos que marcaram, foi a Conferência sobre a Biosfera, que buscava despertar consciência ecológica internacional, nessa reunião criou um programa que tinha como objetivo preservar o meio ambiente apesar do desenvolvimento industrial ou econômico do país. Outro evento importante foi a Reunião do Clube de Roma, com a publicação de um informe que havia estudos mostrando que o crescimento tanto da população quanto econômico abalaria as estruturas ambientais do planeta, prevendo a poluição das águas, falta de alimentos e a escassez dos recursos naturais não-renováveis.

    A sustentabilidade está atrelada a biodiversidade; com o desenvolvimento de uma cidade faz com que desfaçam ecossistemas, podendo extinguir espécies. Essa preocupação com as espécies torna as empresas responsáveis a usar menos recursos naturais na hora de se produzir. Agenda 21 sugere que os governantes atuem em conjunto com as empresas e a própria sociedade para diminuírem excessos de resíduos e de produtos descartados, nos processos industriais e no consumo desenfreado de produtos. E também propõe produtos sustentáveis, com menos embalagem.

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  2. Manoel José Nunes Junior



    “A agenda 21 constituiu um plano com áreas de programas-subdividido em base de ação, objetivos, atividades e mios de implementação, que visam colocar em pratica programas para coibir o processo de degradação ambiental e transformar em realidade os princípios da declaração no Rio”. (SOUZA, 2000; pág. 15)

    “O termo desenvolvimento sustentável surgiu pela primeira vez em 1980, no documento Estratégia de conservação Mundial: conservação dos recursos vivos para o desenvolvimento sustentável” (SOUZA, 2000; pág. 16).

    “A comissão definiu o conceito de desenvolvimento sustentável com o seguinte enunciado: “é aquele que atende ás necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras a atenderem as suas próprias necessidades”. (SOUZA, 2000; pág. 16)

    “Para comissão o termo desenvolvimento Sustentável contém dois conceitos – chave: o conceito de necessidades básicas dos pobres de todo o mundo, que devem ser atendidas como prioridade máxima, e o conceito de limitações dos recursos naturais, que pode impedir as gerações presentes e futuras de atenderem as suas necessidades.” (SOUZA, 2000; pág. 17).

    “A Agenda 21 propõe que o Governo aja em conjunto com o setor privado e a sociedade para reduzirem a geração de resíduos e de produtos descartados, por meio de reciclagem, nos processos indústrias e no consumo de produtos” (SOUZA, 2000; pág. 20)

    “Segundo Agenda 21 o desenvolvimento sustentável pode ser alcançado com o uso de instrumento de mercado, ou seja, os preços de mercadorias e serviços devem refletir os custos ambientais de seus insumos, processos produtivos com o uso de reciclagem” (SOUZA, 2000; pág. 24)


    “Para haver a sustentabilidade social é preciso haver uma idéia global das necessidades humanas, que agregam outras variáveis não econômicas, como saúde e educação. Assim, o desenvolvimento econômico e o social devem caminhar juntos. Os recursos aplicados em saúde e educação podem tornar os indivíduos mais produtivos e o crescimento econômico pode aumentar o desenvolvimento social.” (SOUZA, 2000; pág. 24)


    “Em diversos trechos, a comissão propõe, implicitamente, a sustentabilidade política, que pode ser relacionada à sustentabilidade social e econômica. A equidade social proposta pode ser facilitada por meio de sistemas políticos e processos democráticos, que garantam a participação dos cidadãos na tomada de decisões mo âmbito nacional e internacional.” (SOUZA, 2000; pág. 27)

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  3. GILMARCOS JACQUES DE LIMA
    Administração – UFMS
    6º semestre


    CITAÇÕES DIRETAS:
    O conceito mais amplo de desenvolvimento sustentável apoia-se na integração de questões sociais, ambientais e econômicas, constituindo o tripé conhecido como Triple-Bottom Line (CARVALHO;VIANA, 1998; CORAL, 2002; OLIVEIRA FILHO, 2004)”. (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.05).

    “A evolução do pensamento sustentável, que parte da esfera pública, cabendo
    a cada nação promover o desenvolvimento sustentável em seu território, chega
    às organizações privadas, e os clientes mais exigentes demandam uma posição
    mais responsável das empresas.” (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.07).

    “O abate e a produção referem-se especificamente à carne bovina e também demonstram índices elevados, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2006) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) (2006).” (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.08).

    “SIG é a estrutura organizacional, recursos e procedimentos utilizados para planejar, monitorar e controlar projetos nas áreas de qualidade, meio ambiente, saúde e segurança no trabalho e também responsabilidade social, uma vez que existe similaridade entre os elementos de gestão associados (Griffith, 2000)”. (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.09).

    ”Esse sistema tem por objetivo retratar os princípios e valores, todos os seus pontos estão bastante claros e suportam todos os objetivos e metas da organização.” (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.13).

    No frigorífico, a norma ISO 14001 pressupõe o gerenciamento ambiental: atendimento aos requisitos legislativos, controle da poluição e racionalização dos recursos naturais para a promoção da sustentabilidade. (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.16).

    A organização proporciona ações internas que visam ao bem-estar dos colaboradores, com o propósito de reduzir os riscos de acidentes e promover a saúde ocupacional, tal como a OHSAS 18001 propõe. (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.18).

    “No contexto do frigorífico em relação à ISO 9001, a gestão da qualidade apresenta as seguintes categorias de análise: garantia da qualidade, ferramentas da qualidade, atendimento das exigências dos clientes, atendimento dos requisitos regulamentares, gerenciamento de processos e melhoria contínua”. (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.19).

    “No entanto, é preciso observar que a certificação de sistemas de gestão não significa, necessariamente, que a organização seja sustentável, pois depende do nível e da abrangência dos indicadores produzidos (JAPPUR, 2004)”. (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.22).

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  4. Acadêmico:
    GILMARCOS JACQUES DE LIMA
    Administração – UFMS
    6º semestre


    ------- ENTENDER A SUSTENTABILIDADE -------

    CITAÇÕES DIRETAS:
    “O rápido desenvolvimento industrial, após a Segunda Guerra Mundial, aliado ao grande desenvolvimento científico e tecnológico, trouxe como conseqüência a contaminação ambiental dentro de um cenário global” (SOUZA, 2000; pág.10).

    “O programa O Homem e a Biosfera e o informe Limites do Crescimento influenciaram a ONU a convocar uma conferência mundial sobre os problemas ambientais” (SOUZA, 2000; pág.11).

    “A partir dessa Conferência, quase todas as nações industrializadas promulgaram legislações e regulamentos ambientais. Além disso, criaram ministérios ou organismos encarregados do meio ambiente para atuar nas questões relativas à degradação da natureza” (SOUZA, 2000; pág.13).

    “Os principais problemas abordados nesse relatório foram, entre outros: desmatamento, pobreza, mudança climática, extinção de espécies, crise energética, destruição da camada de ozônio e crescimento demográfico” (SOUZA, 2000; pág.14).

    “Para a UICN (1980), os objetivos da conservação mundial do meio ambiente eram os seguintes: manter os principais processos ecológicos e os sistemas naturais necessários à vida humana; preservar a diversidade genética; e assegurar a utilização sustentável das espécies e dos ecossistemas” (SOUZA, 2000; pág.16).

    “A Comissão (CMMAD,1988:46) definiu o conceito de desenvolvimento sustentável com o seguinte enunciado: é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer as gerações futuras a atenderem as suas próprias necessidades" (SOUZA, 2000; pág.16).

    “Para a Comissão (CMMAD,1998:49), outro conceito importante, que diz respeito à sustentabilidade ambiental, é a biodiversidade. O desenvolvimento tende a simplificar os ecossistemas, levando à extinção de muitas espécies. Isso implica em reduzir as opções das gerações futuras a ter acesso a estes bens naturais” (SOUZA, 2000; pág.20-21).

    “Para haver a sustentabilidade social é preciso haver uma idéia global das necessidades humanas, que agregam outras variáveis não econômicas, como saúde e educação. Assim, o desenvolvimento econômico e o social devem caminhar juntos” (SOUZA, 2000; pág.24).

    “GUIMARÃES (1994:6-13) afirma que só é possível atender a todas as dimensões da sustentabilidade por meio de regimes democráticos e do aperfeiçoamento de suas instituições, que garantam a ampliação dos espaços da cidadania.” (SOUZA, 2000; pág.27).

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  5. Nivaldo de S. Chaves Jr

    Continuação..


    "Os instrumentos econômicos visam a interferir nas ações das empresas, por meio de medidas que proporcionem custos ou benefícios adicionais para as organizações. Estes instrumentos são aplicados através da cobrança de taxas sobre a emissão de poluição. O imposto sobre poluição, que está sendo muito usado nos países desenvolvidos, serve para corrigir uma imperfeição de mercado - a ausência de um preço que retrate corretamente o custo de recursos não renováveis, empregados na produção de bens e serviços - e evita, assim, o uso descuidado dos recursos ambientais escassos." (SOUZA, 2000; p. 23).

    "A curto prazo, é necessário impedir a degradação ambiental emergente através de instrumentos de comando e controle e dos mecanismos administrativos e judiciais. Os mecanismos de mercado, ao atuar sobre a
    estrutura de custo e benefício das empresas, estimulam a busca de soluções que tratem os problemas ambientais a partir das suas causas, de acordo com o conceito de cleaner production. A longo prazo, provavelmente é a educação ambiental que deverá dar os melhores frutos, na medida em que amplia o nível de conscientização da sociedade." (BARBIERI, 1997:78-79)

    CITAÇÕES INDIRETAS

    Com a atividades econômicas em grande escala e cousando modificações no meio ambiente, o crescimento das industrias em uma perspectiva globalizada causou diversos danos a natureza devido ao uso não sustentável aos recursos naturais (SOUZA, 2000; p. 9).

    Devido a demanda da industria por matéria-prima, ocasionou a obtenção dos suprimentos necessários na agricultura, que até então produzia apenas alimentos, desencadeando assim uma produção imediadista não medindo os dados causados ao meio ambiente (LIMA, 1984; 44-45).

    O planejamento para a introdução prática do desenvolvimento sustentável, devem transformar rotinas, alterar os custumes do modo de viver, os padrões de consumo, utilizando técnicas ambieltalmente corretas. (SACHS, 1993:39)

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  6. Leandro Canton da Silva

    A ação do homem na natureza começou a afetar diretamente o meio ambiente no mundo todo, fazendo com que surgissem problemas como a poluição e desperdício. As indústrias foram as principais causadoras desses danos ambientais, com a criação de tecnologias maléficas à natureza e a utilização ilimitada de recursos naturais.
    De acordo com RODRIGUES (1989: 70-75) subdivide o começo dos impactos ambientais causados pelo homem em quatro fases, sendo elas: Primeira fase: a partir da conquista do fogo, aumentando a biomassa retirada do ambiente, como a lenha utilizada nas fogueiras. Segunda fase: ocorre com o surgimento da agricultura de subsistência e o pastoreio. Terceira fase: com a urbanização, os ferreiros, caldeiros, sopradores de vidro entre outras atividades. Quarta fase: Através da revolução industrial, quando os recursos renováveis começam a ser substituídos pelos não renováveis.
    No Brasil a partir da década de 30 seu processo de industrialização é acelerado, até que nos anos 50 chega à indústria automotiva, essa ligeiro processo de industrialização no país associado ao enorme desenvolvimento científico e tecnológico, prejudicou o ambiente em todos os lugares.
    Na década seguinte alguns cientistas começam a criticar a industrialização, devido aos impactos prejudiciais que a mesma causava no meio ambiente. Até que em 1968, em Paris, surge um movimento para conscientizar a população dos efeitos devastadores que eram causados pela industrialização descontrolada.
    Outro marco importante na conscientização mundial dos problemas ambientais foi a reunião do Clube de Roma, em 1970, que alertou as autoridades para o impacto do desenvolvimento econômico sobre o meio ambiente.
    A partir dessa Conferência, quase todas as nações industrializadas promulgaram legislações e regulamentos ambientais. Além disso, criaram ministérios ou organismos encarregados do meio ambiente para atuar nas questões relativas à degradação da natureza. Organizações inter-governamentais (BIRD, BID, OCDE) incorporaram a questão ambiental em seus programas e um grande número de ambientalistas e de Organizações Não-Governamentais - ONGs surgiram em todo o mundo. Muitos empresários começaram a implementar a gestão ambiental em suas organizações.

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  7. Leandro Canton da Silva...continuaçao


    STRONG (1992:12-15), por outro lado, afirma que durante as décadas de setenta e oitenta houve pouco progresso no sentido de resolver os danos para o meio ambiente decorrentes do crescimento econômico. Alguns fatores contribuíram com a deterioração ambiental, entre eles, destaca-se: o aumento da população mundial, a manutenção dos padrões de consumo dos países desenvolvidos e o aumento da pobreza dos países em desenvolvimento.
    Para a UICN (1980), os objetivos da conservação mundial do meio ambiente eram os seguintes: manter os principais processos ecológicos e os sistemas naturais necessários à vida humana; preservar a diversidade genética; e assegurar a utilização sustentável das espécies e dos ecossistemas.
    De acordo a UICN, o desenvolvimento precisa considerar os fatores sociais, econômicos e ecológicos, mantendo a capacidade dos ecossistemas de atenderem às necessidades das gerações presentes e futuras. As nações devem buscar substituir o processo de desenvolvimento convencional pelo desenvolvimento sustentável, que visa alcançar o crescimento econômico em países onde as necessidades essenciais não estão sendo atendidas.
    Para haver a sustentabilidade social é preciso haver uma idéia global das necessidades humanas, que agregam outras variáveis não econômicas, como saúde e educação. Assim, o desenvolvimento econômico e o social devem caminhar juntos. Os recursos aplicados em saúde e educação podem tornar os indivíduos mais produtivos e o crescimento econômico pode aumentar o desenvolvimento social, oferecendo oportunidades e educação a todos.

    GUIMARÃES (1994:6-13) afirma que só é possível atender a todas as dimensões da sustentabilidade por meio de regimes democráticos e do aperfeiçoamento de suas instituições, que garantam a ampliação dos espaços da cidadania.
    Assim, os princípios e as estratégias que derivam do conceito de desenvolvimento sustentável, devem estar baseados na equidade social, com níveis populacionais e padrões de consumo sustentáveis; na mudança de qualidade do crescimento; na conservação e no fortalecimento da base dos recursos; nas tecnologias limpas e na administração dos riscos; na reformulação das relações econômicas, que buscam a cooperação internacional; na integração do meio ambiente e da economia nos processos decisórios; e na distribuição territorial equilibrada. Para tanto, deve-se buscar novas formas de associação entre a sociedade civil, as empresas e as autoridades públicas.

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  8. Lucas Henrique Correia

    “A principal razão que levou os empresários a adotarem medidas de proteção
    ao meio ambiente foi o passivo decorrente dos acidentes ambientais: indústrias
    paradas, recuperação de áreas contaminadas por vazamento, indenizações pagas às
    famílias das vítimas, danos reparados e programas de relações públicas para
    resgatar a imagem da empresa poluente.
    Os demonstrativos financeiros das empresas e o balanço contábil começam a
    comprovar que muitas indústrias, se tivessem introduzido o gerenciamento
    ambiental como medida preventiva, teriam economizado muito, sem considerar os
    custos ambientais e a melhoria da qualidade de vida da sociedade. Além disso, a
    legislação de proteção ao meio ambiente vem evoluindo com rapidez, significando
    que adaptações freqüentes nas instalações, na tecnologia, nos processos e produtos
    têm um custo maior do que uma política ambientalista preventiva e de longo prazo.(SOUZA, 2000; pág. 3)”



    ” A Agenda 21 recomenda aos governos, às organizações internacionais, ao
    setor privado e às instituições acadêmicas, que desenvolvam critérios e metodologias
    de avaliação dos impactos sobre o meio ambiente, ao longo de todo o ciclo de vida
    dos produtos, estimulando a divulgação de rotulagens ambientas. Os resultados
    dessa avaliação devem ser transformados em indicadores claros para informação dos
    consumidores, a fim de auxiliá-los a fazer opções de produtos, serviços e empresas
    ambientalmente saudáveis.” (SOUZA, 2000; pág. 4)


    “O Modelo de Organização Sustentável proposto procura resolver o seguinte
    problema: como todas as dimensões da sustentabilidade podem ser incorporadas
    pelas organizações? Desse objetivo geral derivam outros objetivos específicos:
    verificar se é possível medir o grau de sustentabilidade organizacional de cada
    7
    empresa analisada e o índice de sustentabilidade do setor; e testar um instrumento
    que sirva para tornar público o grau de sustentabilidade organizacional da dimensão
    escolhida para analise.” (SOUZA, 2000; pág. 6)


    “"O que se verificou na Conferência de Estocolmo de 1972 foi a
    explicitação de conflitos entre os países desenvolvidos e os não
    desenvolvidos. Os primeiros, preocupados com a poluição industrial, a
    escassez de recursos energéticos, a decadência de suas cidades e outros
    problemas decorrentes dos seus processos de desenvolvimento; os segundos,
    com a pobreza e a possibilidade de se desenvolverem nos moldes que se
    conheciam até então." (BARBIERI, 1997: 19) (SOUZA, 2000; pág. 6)

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  9. Marcos Vinicius P. Mundim

    “(SOUZA, 2000; pág. 16).O termo desenvolvimento sustentável surgiu pela primeira vez em 1980, no documento Estratégia de conservação Mundial: conservação dos recursos vivos para o desenvolvimento sustentável”

    “Segundo Agenda 21 o desenvolvimento sustentável pode ser alcançado com o uso de instrumento de mercado, ou seja, os preços de mercadorias e serviços devem refletir os custos ambientais de seus insumos, processos produtivos com o uso de reciclagem” (SOUZA, 2000; pág. 24)”


    O objetivo desta tese é propor um Modelo de Organização Sustentável, que ofereça subsídios para analisar, mensurar e comparar empresas de um mesmo setor, quanto ao grau de sustentabilidade ambiental, social, cultural, econômica, etc (ARAÚJO e MENDONÇA, 2009; pág.5).


    A partir dessa Conferência, quase todas as nações industrializadas promulgaram legislações e regulamentos ambientais. Além disso, criaram ministérios ou organismos encarregados do meio ambiente para atuar nas questões relativas à degradação da natureza” (SOUZA, 2000; pág.13)


    “"O que se verificou na Conferência de Estocolmo de 1972 foi a
    explicitação de conflitos entre os países desenvolvidos e os não
    desenvolvidos. Os primeiros, preocupados com a poluição industrial, a
    escassez de recursos energéticos, a decadência de suas cidades e outros
    problemas decorrentes dos seus processos de desenvolvimento; os segundos,
    com a pobreza e a possibilidade de se desenvolverem nos moldes que se
    conheciam até então." (BARBIERI, 1997: 19) (SOUZA, 2000; pág. 6)


    “GUIMARÃES (1994:6-13) afirma que só é possível atender a todas as dimensões da sustentabilidade por meio de regimes democráticos e do aperfeiçoamento de suas instituições, que garantam a ampliação dos espaços da cidadania.” (SOUZA, 2000; pág.27).

    Citações indiretas
    Ser sustentável é mais complexo que complicado. Se no dia-a-dia empresarial o cliente é o rei, no mundo da sustentabilidade empresarial todas as partes são alçadas ao posto de reis e rainhas. É a busca dos resultados ambientais e sociais ao mesmo tempo - e com a mesma dedicação – com que se buscam os resultados econômicos e financeiros.

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  10. Maria Aparecida Andrade Cruz


    Dimensões da Sustentabilidade


    "O que se verificou na Conferência de Estocolmo de 1972 foi aexplicitação de conflitos entre os países desenvolvidos e os não desenvolvidos. Os primeiros, preocupados com a poluição industrial, a escassez de recursos energéticos, a decadência de suas cidades e outros problemas decorrentes dos seus processos de desenvolvimento; os segundos, com a pobreza e a possibilidade de se desenvolverem nos moldes que se conheciam até então." (BARBIERI, 1997: 19). ( pág.12).
    A Agenda 21 (CNUMAD, 1996:43) propõe que Governos ajam em conjunto com o setor privado e a sociedade para reduzirem a geração de resíduos e de produtos descartados, por meio da reciclagem, nos processos industriais e no consumo de produtos. A Agenda 21 propõe também a redução do desperdício na embalagem dos produtos e a introdução de novos produtos ambientalmente saudáveis.
    A preocupação em conservar o meio ambiente tem como objetivo principal manter os processos ecológicos e os sistemas naturais, o desenvolvimento e manutenção precisam ser levados em considerações, fatores sociais, econômicos e ecológicos, para atenderem às necessidades das gerações presentes e futuras, bem como, se não tomadas as medidas cabíveis haverá conseqüências como a contaminação da atmosfera, das águas, a escassez de alimentos, conseqüentemente o esgotamento dos recursos naturais não-renováveis
    Para que haja sustentabilidade ambiental é preciso dar mais atenção a os elementos naturais que sustentam a integridade global do ecossistema como a qualidade do ar, dos solos, das águas e dos seres vivos, e encontrar novas tecnologias para reduzir a pressão sobre o meio ambiente, antes que se esgotem os limites dos recursos naturais, isso significa que os recursos devem ser utilizados dentro dos limites de regeneração e de crescimento natural.
    Assim, os padrões de consumo da população constituem um dos fatores responsáveis pelo impacto global no meio ambiente, como o consumo insustentável estão levando ao comprometimento de muitos recursos naturais, visando solucionar esses impactos devem ser desenvolvidas tecnologias que minimizem o esgotamento e propiciem substitutos para esses recursos, fato que ameniza os risco de degradação do meio ambiente.

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  11. Adreia Ap. da Silva Dias

    Dimensões da Sustentabilidade

    Há um conceito no desenvolvimento sustentável e sustentabilidade.
    A sustentável é qualquer atividade que pode ser mantida por um longo período, que pode estar relacionada com o poder publico, enquanto a sustentabilidade já envolve as ações do setor privado.

    Citação direta: “Para que as organizações possam contribuir para a sustentabilidade, devem modificar seus processos produtivos, quando for necessário, para se tornarem
    sustentáveis. Isso implica construir sistemas de produção que não causem impactos
    negativos e que estejam contribuindo para a recuperação de áreas degradadas ou oferecendo produtos e serviços que contribuam para a melhoria da performance ambiental dos consumidores” (CORAL, 2002 – REVISTA DE ADMINISTRAÇÃO MACKENZIE • Volume 10, n. 2, 2009, p. 36)

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