sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Aula 6

19/nov

Leitura antes da aula, fichamento no blog (endereço abaixo) do texto 3: Cidadania e Catadores (acesse o texto no link: http://sistema.semead.com.br/17semead/resultado/trabalhosPDF/301.pdf) 

Visitem regularmente o site: https://sites.google.com/site/geraldinoaraujo/2015-2-gads

32 comentários:

  1. O texto fala sobre os catadores cooperados que trabalham na cooperativa de reciclagem, que são excluídos socialmente pelo fato de ser baixa renda .A pesquisa foi realizada em uma cooperativa de reciclagem a COOREPA –Cooperativa Recicla Paranaíba por ser a primeira cooperativa de reciclagem do Mato Grosso do Sul a se filiar a OCB/MS. Onde foi entrevistado dez catadores perguntando sobre sua maneira de vida, saúde e risco ,meio ambiente, melhorias no trabalho entre outras questões.
    As primeiras cooperativas foram formadas a partir da década de 1990 e possibilitaram novas perspectivas de relação dos grupos de acordo com Demajorovic e Bensen. Foi aos poucos que essa profissão começou a ser reconhecida e ter valor, assim saiu uma lei n. 12.305/2010, conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos(PNRS), fortalece os catadores e as cooperativas de reciclagem, dentre outras coisas a lei prevê a destinação correta dos materiais recicláveis .
    Com tudo podemos afirmar que uma cooperativa de reciclagem é uma forma de organização coletiva que promove o exercício da cidadania, mas eles não trabalham só pela sociedade ,mas pelo meio ambiente também, são pessoas pobres que são de baixa renda e de pouco estudo ,o salário é sua sobrevivência e tentam ter uma vida normal assim como outros de sua renda, mais por estar em contado com lixo e está sujos acabam sendo discriminados pela população, sendo até confundido por mendigos de rua.
    Eles passam por varias dificuldades como enfrentar o sol quente, o baixo salário, e também a cidadania não colabora como por exemplo: não separar o lixo. Também essa profissão é vista com esse preconceito porque as pessoas não tem informação o quanto que é importante o trabalho deles.

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  2. Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis

    Os empreendimentos sociais são tidos como uma intervenção social por meio da implantação de formas alternativas de produção econômica relacionada à participação social e democrática. Uma cooperativa de reciclagem é uma iniciativa de empreendedorismo social. O estudo focaliza a cidadania de um grupo de catadores vinculados a uma cooperativa de reciclagem. Dallari explicita que é por meio da cidadania que se afirma os direitos fundamentais dos seres humanos.
    Os empreendimentos sociais inserem os conceitos de emancipação e cidadania.Diante disto, o problema de pesquisa é: Qual é a percepção dos catadores cooperados quanto às questões de cidadania? Uma cooperativa de reciclagem é uma forma de organização coletiva que promove o exercício da cidadania. Sendo assim, este estudo se propõe a analisar o exercício da cidadania no contexto dos catadores cooperados.
    Os catadores vivem em uma condição de pobreza singular e buscam uma forma de inserção no mundo social e do trabalho, realizando uma atividade muito relevante para o meio ambiente e para sociedade. Dallari expõe que a cidadania é um aglomerado de direitos que dá a chance a pessoa de participar ativamente da vida e do governo. A cidadania exige um elo de natureza diferente, um sentimento de participação em uma comunidade.
    A pesquisa é descritiva com abordagem qualitativa. Foi realizado um estudo de caso na COOREPA – Cooperativa Recicla Paranaíba, que possui destaque estadual. Foram entrevistados dez catadores. O roteiro semiestruturado se baseou nas categorias de análise: caracterização da cooperativa; perfil do catador; adesão a este trabalho; meio ambiente; saúde e riscos; dificuldades da profissão; melhorias no trabalho e visão sobre quem é o catador. No tratamento dos dados foi utilizada análise de conteúdo.
    Os catadores entrevistados aderiram à atividade por necessidade, percebem sua contribuição para o meio ambiente, sabem dos riscos da atividade, associam saúde à higiene e condições de trabalhar e citam a baixa renda gerada. As dificuldades apontadas são muitas, porém as cooperativas de reciclagem promovem o exercício da cidadania, visto que passam a ter benefícios, parceiros e suporte, além de oferecer melhores condições de trabalho se comparados com atividade autônoma.

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  3. As cooperativas de reciclagem, que são regidas pela economia solidária, são consideradas empreendimentos sociais, visto que buscam promover emancipação e cidadania. A cidadania é algo essencial para classe de catadores, uma vez que são pessoas excluídas socialmente. Atrelado a isto, por serem pessoas de baixa renda, acabam sendo descriminados pela população. Foi selecionada a COOREPA – Cooperativa Recicla Paranaíba por ser a primeira cooperativa de reciclagem do Mato Grosso do Sul a se filiar a OCB/MS. Foram realizadas entrevistas com dez cooperados abordando a caracterização da cooperativa, vida pessoal do catador cooperado, adesão por este trabalho, meio ambiente, saúde e riscos, dificuldades da profissão, melhorias no trabalho, visão sobre quem é o catador. O trabalho de reciclagem de materiais vem sendo realizado de forma amadora pelos catadores de materiais recicláveis. A presença das cooperativas de reciclagem nesse processo é ainda modesta, fruto da própria gestão e infraestrutura precarizadas, deixando assim, para os catadores de materiais recicláveis todos os méritos pelo reaproveitamento de resíduos. Os autores argumentam que os catadores buscam uma forma de inserção no mundo social e do trabalho, realizando uma atividade relevante para a sociedade e o meio ambiente. Os catadores de materiais recicláveis são trabalhadores de um grupo de desempregados, que, por sua idade, condição social e baixa escolaridade, não encontram lugar no mercado formal de trabalho, por conta desses fatores o número de catadores vem crescendo. A cidadania é a conquista de alguns indivíduos, ou de todos os indivíduos, que se apropriam dos bens socialmente criados, e a capacidade de atualizarem todas as potencialidades de realização humana abertas pela vida social em cada contexto histórico. Quando questionados se a profissão de catador de material reciclável contribui para o meio ambiente, a concordância foi unanimidade. Todos os catadores cooperados relataram que sua profissão contribui para um meio ambiente melhor coletando os materiais recicláveis isso ressalta que estas pessoas que trabalham com materiais recicláveis são considerados os protagonistas da indústria de reciclagem, pois além de deterem uma posição fundamental na gestão de resíduos sólidos realizam um papel de suma importância para o meio ambiente. Entende-se cidadania como os direitos e obrigações que um indivíduo tem com a sociedade em que vive para que assim possa garantir o bem estar de todos que a habitam. Pela pesquisa pode-se constatar que os catadores cooperados são pessoas de baixa renda que buscam por meio da profissão de catador de materiais recicláveis uma fonte de renda.

    Fagner Silva 3º Semestre.

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  4. Leticia vieira Amorim
    Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis.
    Segundo Demajorovic e Bensen (2007) as primeiras cooperativas foram formadas a partir da década de 1990 e possibilitaram novas perspectivas de relação dos grupos de catadores com o poder público. Estas cooperativas deram a aos catadores uma forma de inclusão social e resgate de sua cidadania, bem como a retirada dos catadores do lixão e aterros. O estudo focaliza a cidadania de um grupo de catadores vinculados a uma cooperativa de reciclagem. Entende-se que cidadania é essencial para a sobrevivência de cada ser humano, Dallari (2004) explicita que é por meio do conceito de cidadania que se afirma os direitos fundamentais dos seres humanos que deve ser essencial a todos.
    O trabalho de reciclagem de materiais vem sendo realizado de forma amadora pelos catadores de materiais recicláveis. A presença das cooperativas de reciclagem nesse processo é ainda modesta, fruto da própria gestão e infraestrutura preconizadas, deixando assim, para os catadores de materiais recicláveis todos os méritos pelo reaproveitamento de resíduos. As cooperativas que processam parte deste material estão sendo implantadas por todo o país, porém sua capacidade está aquém das reais necessidades de oferta de mercado.
    Godoy (2005) ressalta que os catadores são um grupo de trabalhadores presentes em todos os grandes centros mundiais, o que leva a evidenciar um caráter global da exclusão social. Esse número crescente desses profissionais representa a busca de meios de sobrevivência dessa parcela da população que, por vários motivos, o qual o mais frequente é a falta de emprego, não encontra outro caminho a não ser o da coleta de materiais recicláveis, que por muitas vezes estão misturados ao lixo comum e até mesmo contaminados.
    Para Medeiros e Macêdo (2006) a profissão de catador pode ser reconhecida pela sociedade, e ser dita como um trabalho digno, porém não há uma aceitação pela mesma. O motivo seria pela precariedade que as pessoas se sujeitam para coletar o “lixo” que a população produz, para poderem assim ganhar seu sustento e mesmo assim muitas vezes colocam sua saúde em risco.
    Com base no que foi apresentado, cidadania são uma agregação de direitos e obrigações. Que um indivíduo tem com a sociedade em que vive para que ela possa garantir o bem estar do próprio bem como todos que habitam em sua sociedade. Entretanto, nem sempre uma sociedade é justa com seus indivíduos, mesmo eles tendo conquistado seus direitos perante a lei e a comunidade.
    Pioneira no ramo de reciclagem em todo o Mato Grosso do Sul, atualmente tem como parceiros a UFMS/CPAR, Unisol/Santander, Banco do Brasil e Prefeitura Municipal. Baseada nos princípios da economia solidária, a com cerca de 20 cooperados atuantes e foi a primeira cooperativa de reciclagem registrada junto a OCB/MS. Cooperativas de reciclagem promovem o exercício da cidadania (DIAS, 2002; GODOY, 2005) e são exemplos de economia solidária. França Filho (2004) afirma que a economia solidária envolve a produção e o desenvolvimento de atividades econômicas em bases comunitárias o que vem a implicar em uma articulação específica entre as necessidades e os saberes no plano local.

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  5. geisler de oliveira ribeiro
    Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis.
    o empreendedorismo pode ser caracterizado por uma intervenção de formas alternativas de produção econômica e relacionada á participação social e democrática, não havendo um modelo a ser seguido.surge de fatores como o crescente processo de exclusão social e a incapacidade do setor publico para lidar de forma isolada com grandes questões sociais.
    cidadania é uma agregação de direitos e obrigações que um individuo tem com a sociedade em que vive para que ela possa garantir o bem estar do próprio bem com todos que habitam em sua sociedade . porem nem sempre a sociedade é justa com seus indivíduos, como é o caso dos catadores de materiais de recicláveis, que são discriminados pela sociedade pelo trabalho que exercem e pela sua condição de vida. quando se fala em cidadania logo se remete aos direitos de um cidadão perante seu governo e a sociedade em que vive. as cooperativas de reciclagens promovem o exercício de cidadania e são exemplos de economia solidaria.
    os catadores enfrentam problemas pois tem pouco renda, são dependentes das entidades de apoio, não possuem autonomia. porem sera função é essencial para controla os prejuízos causados no meio ambiente.

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  6. Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis

    O texto mostra a importância dos catadores de recicláveis cooperados em um contexto social e na economia solidaria, a precarização da relação de trabalho se faz presente nas sociedades capitalistas em vários níveis, nos quais é importante discutir o direito do trabalhador de forma a exercer um papel expressivo, em se relaciona com a reestruturação do contrato de trabalho, flexibilização dos horários, questionamento de direitos sociais, condição de trabalhador, Os catadores de materiais recicláveis vivem em uma condição de pobreza singular. Além de possuírem poucos recursos para sobreviverem.
    Godoy (2005) ressalta que os catadores são um grupo de trabalhadores presentes em todos os grandes centros mundiais.
    Michels et al (2004) explicam que os catadores exercem um papel fundamental dentro da cadeia dos resíduos, são responsáveis pela grande diminuição do acúmulo de resíduos sólidos e por agilizarem o escoamento dos materiais fomentando a indústria da reciclagem.
    A cidadania é exposta a partir de vários pontos de vista, direitos da cidadania dizem respeito a uma determinada ordem jurídico-política de um país, de um Estado, no qual uma Constituição determina e garante quem é cidadão, que direitos e deveres terá em função a de uma serie de variáveis como idade, o estado civil, a condição de sanidade física e mental, o fato de estar ou não em divida com a justiça penal.
    Em 2009 a Prefeitura Municipal de Paranaíba e Banco do Brasil idealizaram uma cooperativa de reciclagem, dois professores e uma equipe extensionista da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – Câmpus de Paranaíba (UFMS/CPAR) iniciaram reuniões semanais para reunir pessoas interessadas em serem cooperadas.
    Em junho de 2010 foi inaugurada a COOREPA – Cooperativa Recicla Paranaíba, pioneira no ramo de reciclagem em todo o Mato Grosso do Sul, atualmente tem como parceiros a UFMS/CPAR, Unisol/Santander, Banco do Brasil e Prefeitura Municipal. Baseada
    nos princípios da economia solidária, a com cerca de 20 cooperados atuantes e foi a primeira cooperativa de reciclagem registrada junto a OCB/MS.
    Os catadores de materiais recicláveis “optam” por esta atividade devido a dificuldade de inserção no mercado de trabalho (KIRCHNER; SAIDELLES; STUMM, 2009). É difícil afirmar sobre a opção do trabalhador em ser catador de material reciclável, tal como colocou Rios (2008), assim, preferiu-se tratar como adesão.
    Com a aceleração dos processos de industrialização, urbanização e crescimento demográfico, deu-se um aumento tanto em quantidade como em diversidade da produção de resíduos sólidos, que passaram a ter em sua composição elementos sintéticos e perigosos à saúde e ao meio ambiente. Sobre a relação dos resíduos sólidos com o meio ambiente os catadores cooperados comentaram que esta relação é prejudicial, a maioria dos cooperados entrevistados possui a mesma ideia de que a forma que o lixo é prejudicial ao meio ambiente.
    Poderia ser melhorada se a profissão tivesse mais benefícios para os trabalhadores, precisa de uma estrutura melhor com mais segurança e também uma conscientização da população em separar o lixo orgânico do reciclável melhoria as condições de trabalho.
    Os desafios para o exercício da cidadania são muitos, no entanto percebe-se que a organização coletiva, mesmo com os problemas apontados pelos cooperados, fortalece sua identidade como catador, a cooperativa de reciclagem fornece melhores condições de trabalho para os catadores e possibilidade de serem beneficiados por parceiros públicos e privados, a inclusão do catador de material reciclável na CBO e principalmente a organização coletiva, tal como uma cooperativa de reciclagem, contribuem para o exercício da cidadania dos catadores.



    Belizar Maia

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  7. Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis

    As primeiras cooperativas foram formadas a partir da década de 1990 e possibilitaram novas perspectivas de relação dos grupos de acordo com Demajorovic e Bensen. Foi aos poucos que essa profissão começou a ser reconhecida e ter valor, assim saiu uma lei n. 12.305/2010, conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos(PNRS), fortalece os catadores e as cooperativas de reciclagem, dentre outras coisas a lei prevê a destinação correta dos materiais recicláveis.
    Os empreendimentos sociais são tidos como uma intervenção social por meio da implantação de formas alternativas de produção econômica relacionada à participação social e democrática. Uma cooperativa de reciclagem é uma iniciativa de empreendedorismo social. O estudo focaliza a cidadania de um grupo de catadores vinculados a uma cooperativa de reciclagem. Dallari explicita que é por meio da cidadania que se afirma os direitos fundamentais dos seres humanos. O trabalho de reciclagem de materiais vem sendo realizado de forma amadora pelos catadores de materiais recicláveis
    Foi realizado um estudo de caso na COOREPA – Cooperativa Recicla Paranaíba, que possui destaque estadual. Foram entrevistados dez catadores. O roteiro semiestruturado se baseou nas categorias de análise: caracterização da cooperativa; perfil do catador; adesão a este trabalho; meio ambiente; saúde e riscos; dificuldades da profissão; melhorias no trabalho e visão sobre quem é o catador. No tratamento dos dados foi utilizada análise de conteúdo.Os catadores de materiais recicláveis são trabalhadores de um grupo de desempregados, que, por sua idade, condição social e baixa escolaridade, não encontram lugar no mercado formal de trabalho, por conta desses fatores o número de catadores vem crescendo.As dificuldades apontadas são muitas, porém as cooperativas de reciclagem promovem o exercício da cidadania, visto que passam a ter benefícios, parceiros e suporte, além de oferecer melhores condições de trabalho se comparados com atividade autônoma. Poderia ser melhorada se a profissão tivesse mais benefícios para os trabalhadores, precisa de uma estrutura melhor com mais segurança e também uma conscientização da população em separar o lixo orgânico do reciclável melhoria as condições de trabalho.

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  8. Podemos considerar que um dos objetivos das cooperativas em geral é estabelecer uma cidadania, tanto para os cooperados quanto para a população em geral, em sua forma especifica, vemos a desigualdade e a exclusão social cada dia crescendo mais, conforme citado no texto grande maioria dos catadores são pessoas que não tiveram acesso ao estudo, e devido a falta de oportunidades ao longo de sua vida acabaram por não ter um status social equivalente para assim surgirem as devidas oportunidades. No geral vemos que por mais que muitos olhem a posição do catador como uma profissão não muito digna, vemos que os catadores buscam firmar sua presença definitiva na sociedade através do seu trabalho incentivando a população na separação dos resíduos e assim disseminando a conscientização e consequentemente o seu lugar na sociedade.
    Conforme citado, a profissão de catador é uma oportunidade a mais para aqueles que no decorrer da vida não obtiveram as devidas oportunidades, mas mesmo assim a profissão não é vista com bons olhos muitas vezes sendo confundida. A profissão do catador é uma profissão digna e reconhecida que da uma chance a mais para os excluídos da sociedade capitalista, infelizmente a profissão não é dada a devida atenção que se deveria sendo em muitos casos ate uma profissão de risco com muitos perigos para o trabalhador em si, desses perigos podemos citar a não devida separação de materiais reciclados por parte da população, muitas vezes não separando devidamente um material cortante no qual sem saber pode vir a prejudicar imensamente um catador, outro exemplo são os lixos tóxicos que em sua maioria são prejudiciais à saúde e devido à precariedade na qual muitas vezes a coleta é feita pode vir a prejudicar a saúde do trabalhador. O que é mais preocupante é que esse mesmo trabalhador que desempenha um papel tão importante na sociedade não lhe dado nenhum direito trabalhista, ou seja, ele está totalmente desamparado se acaso vier a lhe ocorrer algo prejudicial.
    Um dos principais pontos foi quando se juntaram a Prefeitura de Paranaíba em uma parceria com o Banco do Brasil juntamente com a UFMS para assim terem a iniciativa de criarem a COOREPA, a cooperativa de Paranaíba. Conforme Godoy (2005) e é citado no artigo, há um beneficio enorme em torno da criação de cooperativas, nas quais se passa a ter uma espécie de “cronograma” para coleta seletiva em empresas, casas e outros locais diversos, isso evita a coleta diretamente do lixão fazendo com que o trabalho de vasculhar os sacos já no deposito seja evitado, fazendo assim com que através desses pequenos “combinados” sejam efetivos no que se diz respeito a coleta de resíduos.

    Ronan Garcia

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  9. Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis
    Os catadores de matérias recicláveis são um grande papel fundamental dentro da cadeia dos resíduos sólidos, pois são eles que retiram do meio ambiente grande quantidade destes materiais assim fomentando a indústria de recicláveis. O empreendedorismo social descarta o assistencialismo e dependência e inserem os conceitos de emancipação e cidadania, os catadores de papel importante na economia e no meio ambiente, entretanto, eles não são reconhecidos pela sociedade em que vivem, sendo discriminados até mesmo por pessoas de mesma condição que eles pela profissão que exercem, pois são vistos como pessoas “sujas” que só mexem com “lixo”, eles relacionam os resíduos sólidos como algo prejudicial ao meio ambiente e que sua profissão é essencial para controlar esta situação, as dificuldades encontradas pelos cooperados são inúmeras, eles afirmam que a baixa renda é principal. Um fator crucial é a falta de um sistema de remuneração, a instabilidade de renda devido a flutuações dos preços dos materiais, que as pessoas não separam os materiais recicláveis. Além disto, citaram também os fatores climáticos. Sobre as melhorias que poderiam ter na atividade de catador, os cooperados acreditam que se tivessem mais benefícios sociais e financeiros a profissão seria melhor, para os cooperados da cooperativa (COOREPA) aumentando o volume coletas de matérias, aumentando os lucros para a cooperativa de matérias recicláveis.

    Fábio Henrique, 3º sem. ADM UFMS CPAR

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  10. Os catadores cooperados de materiais recicláveis são excluídos pelo fato de serem baixa renda. Os catadores vivem em uma condição de pobreza singular e buscam uma forma de inserção no mundo social e do trabalho, realizando atividade muito relevante para o meio ambiente e para sociedade. A pesquisa é descritiva com abordagem qualitativa. Foi realizado um estudo de caso na COOREPA – Cooperativa Recicla Paranaíba, que possuiu destaque estadual, foram entrevistados dez catadores. Os catadores entrevistados aderiram à atividade por necessidade, percebem sua contribuição para o meio ambiente, sabem dos riscos da atividade, associam saúde à higiene e condições de trabalhar e citam a baixa renda gerada.
    Eles passam por várias dificuldades como; enfrentar sol quente, o baixo salário, e também a cidadania não colabora em não separar o lixo. Essa profissão é vista como preconceito porque as pessoas não tem informações o quanto que é importante a trabalho deles.
    Para Godoy (2005) os catadores são um grupo de trabalhadores presentes em todos os grandes centros mundiais, o que leva a evidenciar um caráter global da exclusão social. Para Medeiros (2006) a profissão de catador pode ser reconhecida pela sociedade, e ser dita como um trabalho digno, porém não há uma aceitação pela a mesma.
    A cidadania é uma agregação de direitos e obrigações. Entretanto nem sempre uma sociedade é justa com seus indivíduos, mesmo eles tendo conquistado seus direitos perante a lei e a comunidade.

    Lívia Fernanda Santana, 2° ano ADM. GADS, Geraldino.

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  11. “Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis”

    A partir da década de 90 as primeiras cooperativas de reciclagem começaram a se formar, possibilitando novas perspectivas aos catadores. Estas além de retirar os catadores dos lixões e aterros, deram a aos mesmos uma forma de inclusão social e resgate de sua cidadania.
    Os catadores de materiais recicláveis pertencem a um grupo de desempregados, que por fatores como: idade, condição social e baixa escolaridade, não encontram lugar no mercado de trabalho, por conta desses fatores o número de catadores vem crescendo com o passar dos anos.
    Porém trabalho de reciclagem de materiais ainda vem sendo realizado de forma amadora. Apesar de as cooperativas que processam esse tipo de material estar sendo implantadas por todo o país, a presença das cooperativas de reciclagem nesse processo ainda é bastante modesta.

    A capacidade das cooperativas ainda está aquém das reais necessidades de oferta de mercado, a falta de infraestrutura e de uma política ambiental tem sido fator culminante dessa ineficiência. No Brasil, a aprovação da Lei n. 12.305/2010, conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fortaleceu os catadores e as cooperativas de reciclagem, no entanto pouco se discute sobre a qualidade de vida desses trabalhadores.

    Andréia Ferreira, 1º ADM

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  12. Francieli Macedo Faquineti

    Empreendedorismo social,Economia solidária no contexto cooperados de materiais recicláveis.

    O artigo explica que empreendedorismo social são as cooperativas, associações de apoio mútuo,e fala mais sobre as cooperativas de reciclagem,hoje as cooperativas atuam como uma empresa que ajuda no processo ambiental ,retirando os resíduos sólidos e reciclando os materiais,antigamente eram apenas os catadores liberais onde a maioria sofria preconceito,por ser de baixa renda e por catar lixo.
    Em 2010 aprovou-se a lei n°12305/2010 conhecida como Política Nacional de Resíduos Sólidos(PNRS) foi quando fortaleceu os catadores e as cooperativas,outro ponto relevante foi o reconhecimento da classe catadores de materiais recicláveis pela Classificação Brasileira de Ocupações(CBO).
    O autor fez um estudo de casa em uma cooperativa de reciclagem COREPA em Paranaiba-MS onde percebeu que os catadores tem mais dignidade e cidadania quando estão em uma cooperativa,pois quando catam lixo liberais são vistos como mendigos.Foram entrevistados dez catadores e foi constatado que a maioria foram trabalhar pois eram desempregados ou donas de casas e viram a reciclagem como fonte de renda,mas infelizmente ele afirmam que ainda sofre distinção pela população.

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  13. A profissão de catador de material reciclável passa a ser uma profissão cada vez mais necessária no meio social em que vivemos, com aumento da população e o uso inconsciente dos recursos naturais pessoas que recolhem esse tipo de material são extremamente necessárias, porém ao invés de ganhar respeito da sociedade por exercer tão nobre função os catadores são mal vistos e comparados a mendigos pessoas sujas por estarem próximos ao lixo. Associar o catador a pessoas de baixa renda, idade avançada ou baixa escolaridade é o mais comum dos erros, pessoas que exercem tal função. Durante anos cooperativas foram criadas para que os catadores possam ser parte de uma organização como qualquer outra, a atividade de catador passou a ser um trabalho legítimo.
    No presente, o maior problema em relação ao profissional que coleta material reciclável é sua interação com a sociedade, seu exercício como cidadão vem sendo exposto para que uma profissão mal vista antes seja tratada com respeito que merece sem discriminação.

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  15. Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis

    O empreendedorismo social pode ser caracterizado por uma intervenção social por meio da implantação de formas alternativas de produção econômica relacionada à participação social e democrática. as primeiras cooperativas foram formadas a partir da década de 1990 e possibilitaram novas perspectivas de relação dos grupos de catadores com o poder público. As primeiras cooperativas foram formadas a partir da década de 1990 e possibilitaram novas perspectivas de relação dos grupos de catadores com o poder público. Entende-se que cidadania é essencial para a sobrevivência de cada ser humano, que é por meio do conceito de cidadania que se afirma os direitos fundamentais dos seres humanos que deve ser essencial a todos.
    O trabalho de reciclagem de materiais vem sendo realizado de forma amadora pelos catadores de materiais recicláveis. A presença das cooperativas de reciclagem nesse processo é ainda modesta, fruto da própria gestão e infraestruturas precarizadas, deixando assim, para os catadores de materiais recicláveis todos os méritos pelo reaproveitamento de resíduos.
    A precarização da relação de trabalho se faz presente nas sociedades capitalistas em vários níveis, nos quais é importante discutir o direito do trabalhador de forma a exercer um papel expressivo, em se relaciona com a reestruturação do contrato de trabalho, flexibilização dos horários, questionamento de direitos sociais, condição de trabalhador, entre outros. Os catadores exercem um papel fundamental dentro da cadeia dos resíduos, são responsáveis pela grande diminuição do acúmulo de resíduos sólidos e por agilizarem o escoamento dos materiais fomentando a indústria da reciclagem. Separando o material, eles retiram do meio ambiente quantidades de resíduos sólidos para a reciclagem industrial.
    Conceituam a cidadania como o respeito e envolvimento das decisões de uma determinada sociedade, de modo a garantir melhorias na sua própria vida bem como na vida de outros. Ou seja, é uma agregação de direitos e obrigações ao qual uma pessoa se sujeita em relação à comunidade que habita. Sua concepção liga-se com a ideia de direitos e o exercício de direitos políticos, sociais e civis.
    Entretanto, nem sempre uma sociedade é justa com seus indivíduos, mesmo eles tendo conquistado seus direitos perante a lei e a comunidade. Os catadores de materiais recicláveis são um exemplo de pessoas, as quais a sociedade discrimina pelo trabalho exercido por eles e pela sua condição de vida, e muitos nem se quer sabem o quão importante é o trabalho desses cidadãos.

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  16. Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis

    O texto busca analisar o exercício da cidadania de catadores através das cooperativas de reciclagem de resíduos. Antes, destaca que o empreendedorismo social nada mais é que uma intervenção social feita mediante implantação de formas alternativas de produção econômica associadas à participação social e democrática, com destaque para as cooperativas, associações e sociedades de apoio mútuo. Esse trabalho de reciclagem de materiais através das cooperativas de reciclagem, ainda que precário, tem por objetivo o reaproveitamento de resíduos, através do trabalho árduo dos catadores de materiais recicláveis. Diante do estudo, os catadores de materiais recicláveis, organizados na forma de uma cooperativa, passaram a serem sujeitos de direitos e capazes de exercer sua cidadania, em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento social, diante de um trabalho muitas vezes discriminado. A pesquisa realizada na COOREPA – Cooperativa Recicla Paranaíba, pioneira no ramo de reciclagem em todo o Mato Grosso do Sul, atua em parceria com a UFMS/CPAR, Unisol/Santander, Banco do Brasil e Prefeitura Municipal, com cerca de 20 cooperados atuantes, foi a primeira cooperativa de reciclagem registrada junto a OCB/MS. A maioria dos entrevistados já trabalhava em alguma outra atividade, porém aderiram à atividade de catação por não possuírem fonte de renda no momento. Ao trabalharem como catadores de materiais recicláveis, os cooperados perceberem sua contribuição para o meio ambiente e a relevância da profissão para controlar esta situação. Como também, os riscos existentes nesta profissão e que podem afetar a sua saúde, como o risco de contaminação com alguma substância presente no material ou em algum material cortante. Os cooperados também destacaram as dificuldades encontradas, e apontam a baixa renda, a falta de um sistema de remuneração, a instabilidade de renda devido a flutuações dos preços dos materiais, os fatores climáticos, e o fato das pessoas não separarem de maneira correta os materiais recicláveis. Além disso, que os mesmos destacam algumas melhorias que poderiam ter na atividade de catador, como mais benefícios sociais e financeiros, uma infraestrutura melhor para trabalhar, com mais segurança, consequentemente, melhor renda. É importante ressaltar que, a conscientização da população quanto à separação dos materiais seria uma grande melhoria, pois aumentaria o volume de materiais recicláveis na COOREPA, podendo aumentar a renda dos cooperados. Apesar de a atividade sofrer preconceito diante da população, os próprios cooperados se vêem como pessoas que trabalham dignamente com reciclagem, na coleta dos materiais, a fim de obterem melhor renda. Diante disso, pode-se observar que mesmo com os problemas apontados pelos cooperados, a sua identidade como catador é fortalecida enquanto organização coletiva, pois são vistos como trabalhadores e profissionais, e que a legislação e a cooperativa de reciclagem, contribuem para o exercício da cidadania dos catadores.

    Elaine Dias Barbosa – 3º Sem. Administração

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  17. No artigo ressalta em que as primeiras Cooperativas de Catadores vem desde a década de 90, se discute também sobre a inclusão social onde se destaca que o catador é excluído da sociedade por serem pessoas que tenham baixa renda e que se encontram com situação precárias. O catador como argumentam alguns autores eles se têm o propósito de se inserir mais na sociedade do trabalho e socialmente por aquilo que ele faz, que seria a atividade com ajuda ao meio-ambiente. Como normalidade os catadores mostram ter pouca escolaridade, pouca condição social e por sua idade também, o que não deixa ter uma boa posição no mercado formal, por esses fatores os catadores vem aumentando.
    Os catadores tem uma imensa atuação na sociedade uma pena que nem todos veem isso, pois bem com entrevistas feitas que deu a noção em que a população não ajuda a melhorar o ambiente em que vive, pois catadores reclamam que tem diversas dificuldades no trabalho mas se a sociedade pudesse apenas selecionar o lixo seco do molhado seria uma grande ajuda, e esses mesmos que não pode ajudar no próprio lixo ainda tem a visão que o catador não é um trabalho digno, quem trabalha com isso é de se dar nojo, olhares com maus olhos e se ainda mais se incomodam ao ver um catador.
    A contribuição dos catadores é essencial na sociedade, talvez isso aumente conforme o tempo passe tendo mudanças na infraestrutura pois esse foi o caso que mais teve posição de necessidade para a melhora da vista nos catadores na profissão social, com mais estrutura se tem mais benefícios e condições de trabalho para os catadores o que possibilita a melhoria de parceiros públicos e privados.

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  19. “Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis”
    O texto analisa o exercício da cidadania dos catadores junto com as cooperativas de resíduos. Os catadores tem um papel fundamental dentro da cadeia dos resíduos, são responsáveis por uma grande diminuição do acúmulo de materiais recicláveis e por agilizarem o escoamento dos materiais fomentando a indústria da reciclagem. Separando o material, eles retiram do meio ambientes quantidades de resíduos sólidos para a reciclagem industrial. O conceito de cidadania como o respeito e envolvimento das decisões de uma determinada sociedade, de modo a garantir melhorias em suas próprias vidas, bem como na vida de outros. Ou seja, é uma agregação de direitos e obrigações ao qual uma pessoa se sujeita em relação à comunidade que habita. Sua concepção liga-se com a ideia de direitos e o exercício de direitos políticos, sociais e civis.
    Os catadores de materiais recicláveis moram em condições de muita pobreza. Além da falta de oportunidade, poucos recursos para sobreviverem como todas as populações pobres,
    vivem sobre a pobreza a mercê da sujeira, por sempre estarem em contato com o lixo. Por este motivo são discriminados, muitas vezes até por outros pobres.
    Todavia, nem sempre uma justa sociedade com seus indivíduos, mesmo eles tendo conquistado seus direitos perante a lei e a comunidade. Os catadores de resíduos sólidos são sempre um exemplo de pessoas, as quais a sociedade discrimina pelo trabalho exercido por eles e pela sua condição de vida, e muitos nem se quer sabem o quão importante é o trabalho desses cidadãos.

    Victor Hugo Nepomuceno

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  20. Empreendedorismo Social , Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos catadores Cooperados de Materiais Recicláveis

    O desemprego e falta de cidadania é um dos problemas sérios apresentado neste estudo, atingindo de forma trágica principalmente aqueles que possuem baixa escolaridade, pouca ou nenhuma qualificação técnica. A resposta encontrada por essas pessoas, por não terem condições de competir por vagas no mercado formal, é o subemprego “Coletar lixo” é uma alternativa encontrada por alguns desses excluídos que se associam as cooperadoras . Como não atingem a qualificação exigida pelo mercado, vêem nessa função uma estratégia de sobrevivência. Ainda sendo uma forma de trabalho vista como degradante pela sociedade, os “catadores de materiais recicláveis” fizeram do lixo uma forma de obter a renda para o próprio sustento. Esses catadores enfrentam diversos problemas , entre eles preconceito e falta de cidadania , essas pessoas invisiveis perante a sociedade são os responsáveis pela separação e triagem do material que sai do lixo e que é vendido às indústrias de reciclagem. A partir daí, transforma-se em matéria-prima para novos produtos, poupando os recursos naturais.
    A atividade da coleta de lixo, mesmo sendo uma técnica alternativa de trabalho que garante a sobrevivência de vários indivíduos , muitas vezes tendo essa atividade como unica fonte de renda . Muitas são as dificuldades encontradas pelos cooperados , uma das difcicultades é a falta de conscientização quanto a coleta seletiva , que facilitaria muito o trabalho deles .

    Bruna Santos -
    3° Adm

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  21. O empreendedorismo social nada mais é uma intervenção social feita na implantação de formas alternativas de produção econômica associada à participação social e democrática, com destaque para as cooperativas, associações e sociedades de apoio mútuo. O trabalho de reciclagem através das cooperativas tem por objetivo o reaproveitamento de resíduos, através do trabalho árduo dos catadores, passando por varias dificuldades como enfrentar o sol quente, o baixo salário, e também a cidadania não colabora como, por exemplo: não separar o lixo. Esses catadores de materiais recicláveis são organizados na forma de uma cooperativa e passaram a serem sujeitos de direitos e capazes de exercer sua cidadania em busca de melhores condições de trabalho e reconhecimento social, sendo um trabalho muitas vezes discriminado.

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  22. Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis.

    Murilo S. Corrêa - 3° Semestre – Administração

    Segundo os autores, torna-se catador aquela pessoa que por falta de escolaridade, idade avançada e condição social, não encontra outra alternativa no mercado de trabalho, fazendo assim um trabalho importante para o meio ambiente e para a sociedade, porém, um trabalho que não lhe garante nenhum direito e nenhuma segurança. Esses catadores são totalmente excluídos, e muitas vezes discriminados e marginalizados pelo seu trabalho, por estar em constante contato com o lixo e pela extrema pobreza.
    Foram estudadas oito questões para definir o perfil dos catadores, a identidade, a exclusão social, as práticas cooperativistas, a rotina dos catadores e a precarização e insalubridade do trabalho do catador.
    1) Caracterização da cooperativa: em 2010 foi inaugurada a COOREPA (Cooperativa Recicla Paranaíba) criada a partir de uma parceria da Prefeitura Municipal de Paranaíba e Banco do Brasil com a UFMS. Atualmente ela conta com a participação de cinco parceiros e cerca de vinte cooperados;
    2) Perfil do catador cooperado: a maioria dos trabalhadores são do sexo feminino, a idade média destes trabalhadores é entre trinta e quarenta e cinco anos, a maioria são alfabetizados, tendo em média cinco anos de trabalho como catador, possuindo uma renda média mensal em torno de trezentos e noventa reais. Foi notado que antes de serem cooperados os entrevistados estavam desempregados ou eram donas de casa;
    3) Adesão a este trabalho: como já foi dito anteriormente, eles aderem ao trabalho de catadores por falta de oportunidade no mercado de trabalho;
    4) Meio ambiente: todos os cooperados tem consciência de que seu trabalho contribui muito para o meio ambiente e para a sociedade;
    5) Saúde e riscos: o trabalho de cooperado pode trazer grandes risco à saúde, porém, quando foi perguntado aos cooperados se eles achavam que o trabalho deles trazia algum risco à saúde eles se dividiram, alguns achavam que não e outros que sim, os que achavam que trazia risco à saúde citaram o constate perigo de estar em contato com o lixo, que na maioria das vezes possui algum objeto cortante, porém, eles não tem a consciência de que esse não é o único risco para a saúde estando em contato com o lixo.
    6) Dificuldades da profissão: as principais reclamações nesse ponto foram, a baixa renda, fatores climáticos, a falta de consciência dos cidadãos de Paranaíba que não separam o material reciclável e a competição com os catadores autônomos;
    7) Melhorias no trabalho: todos eles acham que se houvesse uma maior ajuda da população separando seu lixo reciclável, melhoraria muito o trabalho, outros também acham que o salário deveria melhorar e alguns pedem uma melhor estrutura, para trabalhar com mais segurança;
    8) Visão sobre quem é o catador: como já foi dito, as pessoas não veem os catadores com bons olhos, a maioria os discrimina pelo seu serviço, quando foi perguntado a eles o que as pessoas pensam deles alguns disseram que as pessoas tem nojo deles, acham que seu serviço não é digno, os veem como um incomodo.
    Conclui-se que ainda os catadores não tem todos os seus direitos garantidos, porém, as cooperativas cada dia mais ajudam os cooperados proporcionando melhores condições de trabalho e mais segurança, ainda que não consigam garantir todos os direito que os cooperados deveriam ter.

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  23. Diego Machado de Freitas
    Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis
    Segundo Demajorovic e Bensen (2007) as primeiras cooperativas foram formadas a partir da década de 1990 e possibilitaram novas perspectivas de relação dos grupos de catadores com o poder público, as cooperativas devolveram a cidadania a os catadores e tiraram muitos dos aterros sanitários.
    O papel das cooperativas na vida dos catadores ainda é bem modesta devido a sua falta de infraestrutura. A aprovação da Lei n. 12.305/2010, conhecida como a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), fortalece os catadores e as cooperativas de reciclagem, dentre outras coisas a lei prevê a destinação correta dos materiais recicláveis
    Os catadores como sua grande maioria são excluídos do mundo social por desempenha tal função sofrendo grande rejeição da sociedade, porem tornar se catador e fonte de dignidade pois eles desempenha um trabalho muito importante para a sociedade também sendo forma legitima de renda, se torna uma atividade que faz do excluído um trabalhador inserido no mundo do trabalho, os catadores também assumem papel importante na cadeia dos resíduos pois ajuda no escoamento dos resíduos sólidos assim diminuindo grande parte do acumulo desses resíduos, assim também ajudando o meio ambiente.
    A cidadania exige um elo de natureza diferente, um sentimento de participação em uma comunidade.
    Foi feito uma pesquisa na COOREPA –Cooperativa Recicla Paranaíba por ser a primeira cooperativa de reciclagem do Mato Grosso do Sul a se filiar a OCB/MS. Onde foi entrevistado dez catadores perguntando sobre sua maneira de vida, saúde e risco,meio ambiente, melhorias no trabalho entre outras questões. A maioria dos entrevistados já trabalhou em alguma outra atividade, porém aderiram à atividade de catação por não possuírem fonte de renda.

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  24. marciel filho
    Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis.
    O empreendedorismo social pode ser caracterizado por uma intervenção social por meio da implantação de formas alternativas de produção econômica relacionada à participação social e democrática, não havendo um modelo a ser seguido (GODÓI-DESOUZA,
    2010; BOSE, 2012), neste sentido, Novaes e Gil (2009) e Moura (2011) apontam uma vertente do empreendedorismo social que é vinculado a cooperativas, associações e sociedades de apoio mútuo e indicam a reciclagem como uma iniciativa do empreendedorismo social. A precarização da relação de trabalho se faz presente nas sociedades capitalistas em vários níveis, nos quais é importante discutir o direito do trabalhador de forma a exercer um
    papel expressivo, em se relaciona com a reestruturação do contrato de trabalho, flexibilização dos horários, questionamento de direitos sociais, condição de trabalhador, entre outros. Esse fenômeno que vem sendo chamado de exclusão social tem sido repercutido nos termos de fragilização da cidadania nacional (KIRCHNER; SAIDELLES; STUMM, 2009). Uma vez apresentados o contexto dos catadores de materiais recicláveis e as definições acerca da cidadania, a partir daqui são apresentados alguns estudos realizados que trataram da cidadania no contexto dos catadores de materiais recicláveis. Considerado pelos
    autores como um dos estudos teórico-empíricos mais relevantes para esta pesquisa, Rios (2008) estudou a cidadania de catadores de materiais recicláveis sob o ponto de vista da vida pessoal do catador; da opção por este trabalho; do meio ambiente, saúde e riscos e dos aspectos socioeconômicos.
    Dessa forma, Gouveia (2012)
    ressalta que estas pessoas que trabalham com materiais recicláveis são considerados os protagonistas da indústria de reciclagem, pois além de deterem uma posição fundamental na gestão de resíduos sólidos realizam um papel de suma importância para o meio ambiente.
    Marshall (1967) ressalta que a cidadania exige um elo de natureza diferente, ou seja, um sentimento de participação numa comunidade que pode ser baseado na lealdade a uma civilização que é um patrimônio comum, o que se compreende a lealdade de homens livres, compenetrados de direitos e protegidos por uma lei comum. Seu desenvolvimento é incitado tanto pela luta de adquirir tais direitos tanto pelo gozo dos mesmos uma vez que são adquiridos.

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  25. As primeiras cooperativas foram formadas a partir da década de 1990 e possibilitaram novas perspectivas de relação dos grupos de catadores com o poder público. Estas cooperativas deram a aos catadores uma forma de inclusão social e resgate de sua cidadania, bem como a retirada dos catadores dos lixões e aterros. O estudo focaliza a cidadania de um grupo de catadores vinculados a uma cooperativa de reciclagem. Os autores argumentam que os catadores buscam uma forma de inserção no mundo social e do trabalho, realizando uma atividade relevante para a sociedade e o meio ambiente. Os catadores de materiais recicláveis são trabalhadores de um grupo de desempregados, que, por sua idade, condição social e baixa escolaridade, não encontram lugar no mercado formal de trabalho, por conta desses fatores o número de catadores vem crescendo.Pode-se observar que, os catadores de materiais recicláveis possuem um papel importante na economia e no meio ambiente, entretanto, eles não são reconhecidos pela sociedade em que vivem, sendo discriminados até mesmo por pessoas de mesma condição que eles pela profissão que exercem, pois são vistos como pessoas “sujas” que só mexem com “lixo”. Com a aceleração dos processos de industrialização, urbanização e crescimento demográfico, deu-se um aumento tanto em quantidade como em diversidade da produção de resíduos sólidos, que passaram a ter em sua composição elementos sintéticos e perigosos à saúde e ao meio ambiente. Pode-se relacionar os catadores cooperados como vendedores, o que para Souza o vendedor é um tomador de preço devido ao seu tamanho, porém não exercerá influência sobre o preço, simplesmente ele aceitará o preço conforme já está estabelecido, adequando sua produção, independentemente do nível mais rentável, de acordo com o preço corrente de mercado.

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  27. O artigo intitulado: Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados. A pesquisa apresentada trata-se de uma pesquisa empírica desenvolvida caracteriza como descritiva. E com a metodologia qualitativa através de um estudo de caso, a referida pesquisa analisou a COOREPA – Cooperativa Recicla Paranaíba. A escolha dessa cooperativa se justifica por esta ser a primeira cooperativa de reciclagem do Mato Grosso do Sul a se filiar a OCB/MS.
    No desenvolvimento dessa pesquisa foram entrevistados alguns cooperados visando compreender a relação em que se dá entre o exercício da profissão e a sua formação cidadã. Este artigo apresentou alguns conceitos teóricos relevantes para o entendimento do problema abordado na pesquisa, dentre eles o conceito de cidadania. Falou sobre o que é e como é visto o sujeito que executa a função de catador de materiais recicláveis.
    A profissão de catadores de materiais recicláveis vem crescendo por ser de um grupo de desempregados que em virtude de sua idade condição social e com baixa escolaridade vem sendo excluído do mercado de trabalho que cada vez mais exige formação e conhecimento. Por conta desses fatores os catadores de matérias recicláveis possuem um papel importante nos tempos atuais, pois com o avançado crescimento de industrialização e o crescimento demográfico aumentou a produção de materiais recicláveis.

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  28. “Empreendedorismo Social, Economia Solidária e Cidadania no Contexto dos Catadores Cooperados de Materiais Recicláveis”
    O texto relata da cidadania dos catadores de resíduos com o papel importante na sociedade e na economia, que tem como o objetivo a diminuição do acumulo dos resíduos, com isso se tem cooperativas para auxiliar nesse trabalho ainda que esses trabalhadores tenham passado por escassez de direitos, com isso os trabalhadores são “excluídos” na sociedade por não terem condição de trabalho como a saúde e segurança, ainda que a maioria seja renda baixa,portanto a legislação deve averiguar e aparar esses catadores por fazer e ter grande importância para economia, ambiente e sociedade.
    Tilexine

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  29. A pesquisa apresentada trata-se de uma pesquisa desenvolvida caracterizada como descritiva. E com a metodologia qualitativa através de um estudo de caso, a referida pesquisa analisou a COOREPA – Cooperativa Recicla Paranaíba. A escolha dessa cooperativa se justifica por esta ser a primeira cooperativa de reciclagem do Mato Grosso do Sul a se filiar a OCB/MS. A precarização da relação de trabalho se faz presente nas sociedades capitalistas em vários níveis, nos quais é importante discutir o direito do trabalhador de forma a exercer um
    papel expressivo, em se relaciona com a reestruturação do contrato de trabalho, flexibilização dos horários, questionamento de direitos sociais, condição de trabalhador, entre outros, apesar de a atividade sofrer preconceito diante da população, os próprios cooperados se veem como pessoas que trabalham dignamente com reciclagem, na coleta dos materiais, a fim de obterem melhor renda

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  30. JULIANE FERREIRA DE ASSIS

    CIDADANIA CATADORES

    Este estudo focaliza a cidadania de um grupo de catadores vinculados a uma cooperativa de reciclagem. Estas cooperativas dão aos catadores uma forma de inclusão social, bem como sua retirada dos lixões e aterros. A cidadania é essencial para a sobrevivência de todo ser humano.
    A lei n° 12305/2010 conhecida como Politica Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), veio para amparar os catadores e cooperativas de reciclagem, dentre outras coisas, ela prevê o retorno dos materiais recicláveis as empresas de origem. Outro ponto importante e o reconhecimento da profissão dos catadores de material reciclável pela Classificação Brasileira de Ocupação (CBO) em 2002.
    O empreendedorismo social tem como conceito a emancipação e a cidadania.
    Os catadores são pessoas excluídas da sociedade por causa do trabalho que realizam e por pertencerem ao grupo de pessoas pobres, desempregadas e sem escolaridade, não encontrando assim lugar no mercado de trabalho. Mas eles exercem um papel fundamental dentro da cadeia dos resíduos, contribuindo com a sociedade e principalmente com o meio ambiente.

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  31. Os catadores de materiais recicláveis são trabalhadores de um grupo de desempregados, que, por sua idade, condição social e baixa escolaridade, não encontram lugar no mercado formal.
    Godoy (2005) ressalta que os catadores são um grupo de trabalhadores presentes em todos os grandes centros mundiais, o que leva a evidenciar um caráter global da exclusão social de trabalho, por conta desses fatores o número de catadores vem crescendo.
    os catadores exercem um papel fundamental dentro da cadeia dos resíduos, são responsáveis pela grande diminuição do acúmulo de resíduos sólidos e por agilizarem o escoamento dos materiais fomentando a indústria da reciclagem.
    Até mesmo antes das definições de políticas públicas para a gestão de resíduos sólidos no país, estes grupos vem realizando um trabalho de grande importância ambiental, colaborando significantemente para o retorno de diversos tipos de materiais para o ciclo produtivo.

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  32. Os catadores de material reciclável são pessoas que não entram com facilidade no mercado de trabalho, por isso optam por esse tipo de serviço, normalmente são pessoas com mais idade que por sua vez ganham um salário inferior ao salário mínimo, pois varia muito do que eles conseguem juntar no mês. O autor do artigo cita sobre a cidadania. Esses catadores de materiais recicláveis são na maioria das vezes rejeitados pelo resto da sociedade e as vezes são tratados como invisíveis. O papel dos catadores é admirável e fundamental para a sociedade. Exercer esse papel esta sujeito a riscos de saúde e até mesmo está sujeito a cortes com materiais cortantes. São muitas as dificuldades para exercer esse papel de catador, como por exemplo a falta de vestimenta adequada, ou até mesmo a baixa renda. Essas pessoas que trabalham com esse tipo de serviço são pessoas que buscam algum tipo de renda mesmo que não muito valorizada.

    Raiane Souza

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