sexta-feira, 6 de maio de 2011

10.

24 comentários:

  1. Bárbara Dalan Francisco

    Texto 1
    Este artigo apresenta uma pesquisa quantitativa realizada com 462 alunos de graduação em administração, na região da grande São Paulo, sobre a percepção deles como consumidores, avaliando-se o comportamento inovador em relação à existência de recompensa para empresas que apresentam responsabilidade socioambiental. (P.1)

    A pesquisa objetivou testar uma escala para medir a relação entre a importância atribuída pelo comportamento do consumidor às ações empresariais socioambientalmente corretas, observando a existência (ou não) de recompensa pelo consumidor na decisão de compra. (P.2)

    Existem novas dimensões de competitividade, aliadas à necessidade de um desenvolvimento sustentável, que também podem determinar o sucesso ou o fracasso: o relacionamento ético e transparente com os stakeholders (acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, governo, sociedade e meio ambiente), incluindo a atuação social, o respeito e a preservação ao meio ambiente e o apoio à cultura. Essas novas dimensões também são utilizadas como parâmetros para avaliar uma organização (CAPPELLIN; GIULIANI, 1999).(P.2)

    Para Latour (2000), toda inovação deveria se construir a partir de ações estratégicas dos inovadores, que necessitam controlar e se adaptar ao contexto social em que se desenvolve a prática inovadora, remetendo ao estabelecimento de inserção sociológica para a inovação. Acrescenta-se aqui a necessidade de incluir variáveis ligadas à regionalidade nos estudos sobre a implementação da inovação em contextos locais e nacionais. (P.2)

    O marketing verde ou marketing ecológico ou orientação de marketing societal objetivam colaborar com o desenvolvimento sustentável e não fazem da proteção ao meio ambiente uma ameaça aos ganhos empresariais, tornando-se uma forma de gestão mais inteligente.(P.4)

    Todavia, ficou evidente para a amostra deste estudo que, cada vez mais, conforme destacam Bigné et al. (2005), Brown e Dacin (1997), Creyer e Ross Junior (1997) e Fombrun e Shanley (2000), o consumidor vem mudando seu comportamento e já está passando a recompensar as empresas que se comportam eticamente em relação ao meio ambiente, respeitando, conservando e melhorando-o. Essa inovação no comportamento do consumidor aponta para diversas outras mudanças que possivelmente venham a ocorrer nas organizações, de modo especial naquelas que ainda não se engajaram nas questões socioambientais. (P.15)

    Por fim, entende-se que medir e divulgar ações socioambientais tornam-se uma ferramenta muito adequada para influenciar o comportamento do consumidor, conforme aponta Solomon (2002) e reforça Barbieri (2003) ao destacarem a importância da preocupação socioambiental das empresas privadas. Paralelamente, o processo de divulgação das ações socioambientalmente corretas precisa ser consistente e transparente, e refletir os pontos fortes da empresa. (P.15)

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  2. GILMARCOS JACQUES DE LIMA
    Administração – UFMS
    6º semestre

    SOBRE O TEXTO: Consumo Sustentável: Muito Além do Consumo “Verde”.
    SEGUE ABAIXO CITAÇÕES DIRETAS

    “O propósito deste ensaio é discutir a possibilidade de construção de outro padrão de consumo, mais sustentável, dentro da cultura de consumo contemporânea, a partir da reflexão da sua formação e das alternativas que surgem nas propostas de consumo “verde” e consumo sustentável. A confusão entre os conceitos “verde” e sustentável é debatida, assim como o papel de cada um deles na formação de um novo paradigma de consumo que possa conduzir ao desenvolvimento sustentável” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.1).

    “Desempenhar o papel de consumidor, passa a ser a norma, não formalmente declarada, mas resultado da formação de uma sociedade de consumo que gerou uma cultura de consumo específica” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.2).

    “Em pouquíssimo tempo, contudo, o consumo passou de vício a virtude” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.3).

    “A cultura de consumo pode ser identificada a partir de três perspectivas fundamentais: econômica, sociológica e psicológica” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.3).

    “Como a demanda social de bem-estar se confronta como o sistema produtivo; e como surge, ou surgiria, desse confronto um mix de produtos e de serviços” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.4).

    “Essencial que os preços de mercado reflitam os custos da degradação ambiental e da escassez de recursos, ou seja, o poluidor tem que pagar. Quanto mais a economia é regulada pelo mercado, mais importantes são os preços, inclusive para refletir os custos ambientais” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.4)

    “No Brasil, o consumo verde concretizou-se mais na divulgação de programas de educação ambiental envolvendo a reciclagem do lixo e redução do desperdício” (p. 6).

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  3. GILMARCOS JACQUES DE LIMA
    Administração – UFMS
    6º semestre

    CONTINUAÇÃO DO TEXTO: Consumo Sustentável: Muito Além do Consumo “Verde”.



    “No Brasil, o consumo verde concretizou-se mais na divulgação de programas de educação ambiental envolvendo a reciclagem do lixo e redução do desperdício” (p. 6).

    “A mensagem do consumo verde é mais cômoda: consuma cuidadosamente, em vez de não consuma ou consuma menos” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 7).

    “É requerida uma redução no consumo que vá além da mera substituição de produtos poluentes por verdes com o mesmo ou maior nível de consumo” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 8).

    “Sabe-se que, mudança nos padrões de produção e consumo implica aumento do nível de informação da população, conscientização das pessoas, eliminação de desperdício, desenvolvimento de tecnologias, responsabilidades compartilhadas, reciclagem, mas acima de tudo mudança do padrão comportamental da sociedade” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 9).

    “O desafio fundamental é satisfazer a exigência por uma melhor qualidade de vida e o subseqüente consumo de produtos e serviços de maneira que não seja cumulativamente destrutivo para os recursos e ameaçador para a vida numa escala planetária” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 9).

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  4. ISADORA DE SOUZA LOPES

    Texto 1

    Citações Diretas:

    “Assim, ações inovadoras que minimizem os impactos socioambientais estão cada vez mais presentes em empresas privadas, ora forçadas pela legislação e por organizações não governamentais e ora pressionadas por consumidores, que se tornam cada vez mais informados, críticos e seletivos (BARBIERI, 2004)” (GARCIA et al, 2008; p.03).

    “Entretanto, sabe-se hoje que o social, o socioambiental e o econômico são tão interdependentes que não podem ser pensados separadamente e passam a integrar a nova conduta de mercado avaliada pelos consumidores” (GARCIA et al, 2008; p.03).

    “O marketing verde ou marketing ecológico ou orientação de marketing societal objetivam ajudar com o desenvolvimento sustentável e não fazem da proteção ao meio ambiente uma ameaça aos ganhos empresariais, tornando-se uma forma de gestão mais inteligente” (GARCIA et al, 2008; p. 04).

    “O comportamento do consumidor durante o ato da compra pode ser influenciado de acordo com a natureza do produto. Uma compra complexa como um carro requer maior envolvimento do comprador, enquanto uma compra habitual como um pacote de sal ou de um de creme dental implica baixo envolvimento do comprador (KOTLER, 2000)” (GARCIA et al, 2008; p. 06).

    “[...]deve se levar em consideração todos os públicos que efetuam algum tipo de troca com a organização, especialmente os consumidores e seu comprometimento com os aspectos socioambientais e suas consequentes implicâncias” (GARCIA et al, 2008; p. 10).

    Citações Indiretas:

    A gestão socioambiental está destaque e sendo mais difundida desde os anos 90, um momento a partir do qual muitas organizações aderiram às certificações como uma oportunidade de mercado, cedendo um certo grau de visibilidade, diferencial competitivo em relação a concorrência. E até sendo uma espécie de imposição do mercado. Uma das opções de gestão socioambiental mais empregada é a implantação da certificação ISO série 14000, um sistema de normas que aborda Gestão Socioambiental. Outra decisão muito utilizada é a Produção Mais Limpa, que tende aplicar de maneira contínua e integrada um controle de prevenção de gerar menos resíduos e ainda diminuir a utilização matérias-primas, água e energia.

    O processo decisório do cliente, principalmente avaliando o período histórico do nosso planeta, está fortemente subordinado às influências de associações, organizações e líderes socioambientalistas, já que agem uma grande influência na forma dos indivíduos pensarem e agirem. Entretanto, a maior parte das pesquisas feitas, dar-se entendimento de que os clientes penitenciam empresas que desobedecem tais normas e valores, mas que, dentre as quais culturais e financeiras, os consumidores não recompensavam empresas socioambientalmente responsáveis.

    Foi realizada uma reunião de grupo focal, com um procedimento semiestruturado, obteve-se análise do modelo fatorial. Foram incluídas na pesquisa cinco assuntos para saber qual o perfil dos respondentes: sexo; faixa etária; estado civil; tipo de empresa em que trabalha e faixa de renda. A escala foi submetida a um grupo de 30 possíveis respondentes para sua validação. Na escala final, teve suas variáveis colocadas aleatoriamente e foi aplicada em uma amostra de 462 respondentes, escolhidos por conveniência e composta por alunos dos 3º e 4º anos de dois cursos de Administração de Empresas da grande São Paulo. Houve uma tabulação dos dados.

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  5. ISADORA DE SOUZA LOPES

    TEXTO 2

    Citações Diretas:

    “Desempenhar o papel de consumidor, passa a ser a norma, não formalmente declarada, mas resultado da formação de uma sociedade de consumo que gerou uma cultura de consumo específica”(LOPES; GONÇALVES-DIAS; MOURA; 2007; p. 02).

    “Quanto mais a economia é regulada pelo mercado, mais importantes são os preços, inclusive para refletir os custos ambientais” (LOPES; GONÇALVES-DIAS; MOURA; 2007; p. 04).

    “Consumo sustentável e consumo “verde”, termos sinônimos? Tanto a literatura acadêmica como a mídia apresentam certa confusão entre os termos relacionados ao consumo sustentável. Existem limites e diferenças entre os conceitos largamente empregados, então há de se esclarecer que estes termos não são sinônimos” (LOPES; GONÇALVES-DIAS; MOURA; 2007; p. 05) .

    “No ambiente internacional, o consumo verde materializou-se em boicotes, como o movimento internacional contra os gases CFCs, a troca de produtos por outros mais ecológicos, e a pressão, por meio da internet e dos tribunais, sobre as grandes corporações [...]” (LOPES; GONÇALVES-DIAS; MOURA; 2007; p. 06).

    “Só através da reconquista do espaço público, do interesse pelo público, o consumo poderá ser um lugar de valor cognitivo, útil para pensar e para agir significativa e renovadamente na vida social (CANCLINI, 2006, p.72). O consumidor só se tornara ator quando ele for agente de mudança” (LOPES; GONÇALVES-DIAS; MOURA; 2007; p. 09).


    Citações Indiretas:

    O desafio essencial é agradar a reivindicação por uma melhor qualidade de vida e o seguinte gasto de produtos/serviços de forma que não seja destrutivo para os recursos e atemorizante para a vida numa escala planetária. Portanto, a exploração insensata dos recursos naturais deve ser bem pensada para que não seja relacionada ao consumo, visto que o suporte para uma transformação concreta estaria ligada ao padrão de consumo.

    A expectativa do consumo “verde” consente aspectos como a diminuição de aquisições, o rejeite e a obsolescência planejada, dando enfoque à reciclagem, ao uso de tecnologias limpas, a diminuição do desperdício. A ideia de “consumo sustentável” não se sintetiza a transformações no comportamento individual das pessoas. E também não se restringe a alterações no design de produtos ou no feitio de prestação de um serviço para aprovar a esse moderno nicho de mercado.

    O consumo sustentável alude necessariamente, em diminuição de consumo. Desta maneira, o consumo sustentável não é uma contagem peculiar em meio ao baixo consumo ocasionado pela pobreza e o super-consumo provocado pela riqueza, mas um protótipo de consumo diferente para todas as classes de renda pessoal em países do mundo inteiro.

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  6. Lívia Fernanda Torres dos Santos
    6º semestre
    Texto 1: Inovação no comportamento do consumidor: recompensa às empresas socioambientalmente responsáveis
    CITAÇÕES DIRETAS
    Entende-se aqui inovação num sentido amplo, desde a utilização do conhecimento em novas formas de produzir e comercializar bens e serviços, até novas formas de as empresas se organizarem e se relacionarem com fornecedores, consumidores e demais stakeholders, conforme apresentado por Lastres e Ferraz (1999) (p.2).
    Porter (1999) afirma que dispor de recursos não garante competitividade à empresa. A forma como a mesma os utiliza irá refletir na produtividade, sejam eles recursos naturais, físicos, humanos ou de capital. Pode-se dizer, então, que se estabelece um novo paradigma que associa a melhoria socioambiental à competitividade (p.4).
    O processo de decisão de consumidor segundo o modelo proposto por Engel, Blackwell e Miniard (2000) considera tanto as variáveis internas quanto externas e inclui o papel da memória como fator determinante no processo de aprendizagem (p.5).
    É importante que os problemas ambientais sejam abordados desde níveis escolares iniciais (GIL-PÉREZ et al., 2006), o que significa que o consumidor de amanhã possivelmente será mais exigente e fará maior pressão quanto ao comportamento ético das empresas em relação ao meio ambiente (p.9).

    CITAÇÕES INDIRETAS
    A responsabilidade das empresas exerce influência sobre a identificação de atratividade da organização. O consumidor estará cada vez mais exigente e influenciará o comportamento da empresa.
    Cada dia o consumidor está mudando seu comportamento, e a perceber as empresas que também se preocupam com a questão ambiental. Eles estão mais interessados e envolvidos com a questão ambiental. As empresas precisam se adequar a essa nova mudança no comportamento de seus consumidores.
    Divulgar ações socioambientais tornou-se um meio adequado para influenciar o comportamento do consumidor, ao destacar a importância da preocupação socioambiental das empresas privadas, a divulgação dessas ações precisam ser transparentes, e refletir os pontos fortes da empresa.

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  7. Lívia Fernanda Torres dos Santos
    TEXTO 2: Consumo sustentável: Muito além do consumo verde
    CITAÇÕES DIRETAS
    Uma nação de pessoas trabalhadoras (produtores) foi convertida ao status de consumidor, cuja dinâmica de consumo beirava a luxúria. A fonte de status não residia mais na habilidade para fazer coisas, mas simplesmente na habilidade para comprá-las (RIFKIN, 1995). Houve na verdade uma a metamorfose da cultura produtora para a cultura do consumo a partir dos anos 20, do século XX (RIFKIN, 2001) (p.2).
    A característica central da cultura do consumo ë que o ato de consumir vai além da mera utilidade do produto. Portanto sua a natureza é multidisciplinar, e deve ser explicada a partir da Economia, da Sociologia, da Psicologia e da Antropologia (CANCLINI, 2006) (p.3).
    De outro lado, o tema do entrelaçamento entre produção limpa e consumo ambientalmente responsáveis se configura como o terreno mais avançado de debate e de
    intervenção no campo ambiental (MANZINI,VEZZOLI, 2002) (p.4).
    Contudo, preços de mercado refletem mudanças de curto e médio prazo e não têm como, por si mesmos, comportar os custos sociais de produtos e processos, não conseguindo refletir, portanto, objetivos de longo prazo como o desenvolvimento sustentável. Os impostos e as taxas devem conseqüentemente, ser usados para realinhar os preços de mercado de modo que se ajustem melhor aos custos sociais de longo prazo (FREEMAN, 1996) (p.4).
    Cooper (2002) explica o significado de consumo sustentável: “padrões de consumo através da compra e uso dos bens e serviços que atendam às necessidades básicas das pessoas em conjunto com a minimização da degradação ambiental”(p.5).

    CITAÇÕES INDIRETAS
    A grande presença de produtos verdes não garante que a sociedade se torne sustentável, se os padrões de consumo e de vida não mudarem. A estratégia de consumo sustentável precisa de mais ações coletivas, mudanças políticas e institucionais.
    Mudança nos padrões de produção e consumo implica aumento do nível de informação da população, conscientização das pessoas, eliminação de desperdício, desenvolvimento de tecnologias, responsabilidades compartilhadas, reciclagem, mas acima de tudo mudança do padrão comportamental da sociedade.
    O desafio na busca de sociedades economicamente sustentáveis é encontrar caminhos para equilibrar a satisfação às necessidades individuais de consumo com aqueles que podem ser necessários para o bem-estar coletivo.

    A exploração irracional dos recursos naturais deve ser repensada de forma que não seja tão fortemente vinculada ao consumo, visto que a base para uma mudança efetiva estaria relacionada ao padrão de consumo vigente.
    São necessárias grandes transformações estruturais em nossa sociedade num processo de longo prazo, antes de proclamar que os movimentos de consumos alternativos são imperfeitos, é preciso reconhecer que eles podem estar indicando o início de um processo que acabe levando ao consumo sustentável.

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  8. Maira Bernardes Bomfim

    FICHAMENTO TEMA 10 – TEXTO 2

    CITAÇÕES DIRETAS

    “A busca de condições sustentáveis para o meio ambiente é responsabilidade tanto de produtores como de consumidores” (Pág. 01).

    “Percebe-se uma grande preocupação com relação à depleção dos recursos naturais da Terra por parte dos fenômenos da produção e consumo” (Pág.04).

    “Consumo sustentável representa o consumo de bens e serviços com respeito aos recursos ambientais, de forma que garanta o atendimento das necessidades das presentes gerações sem comprometer o atendimento das gerações futuras” (Pág. 05).

    “O consumidor verde é definido como aquele que, além da variável qualidade/preço, inclui em seu “poder de escolha”, a variável ambiental, preferindo produtos que não agridam ou sejam percebidos como não-agressivos ao meio ambiente” (Pág. 05).

    CITAÇÕES INDIRETAS

    O objetivo do texto é discutir a possibilidade da construção de outro padrão de consumo, um padrão mais sustentável, a partir da reflexão sobre as propostas do conceito de consumo verde e também das propostas do consumo sustentável.
    O texto está dividido em três eixos, a seguir: o primeiro trata da formação da cultura de consumo; o segundo constitui o centro do debate em relação ao consumo sustentável; o terceiro é uma discussão a respeito ao consumidor, ou seja, se consumidor individualmente tem o poder efetivo para mudar o mercado ou não.
    As autoras relatam que para entender o conceito de consumo sustentável, é necessário entender como a sociedade chegou ao nível de consumo em que se encontra hoje. Segundo o artigo, o principal motivo foi a mudança da sociedade agrícola para a sociedade urbana e industrial nos EUA, entre os anos de 1880 e 1920, pois este acontecimento causou mudanças como: a propagação do crédito ao consumidor; a criação das lojas de departamento; a venda por correspondência e a redução da jornada de trabalho.
    Consumo sustentável representa o consumo de bens e serviços com respeito aos recursos ambientais. De forma simples e clara pode-se definir consumo sustentável como sendo aquele que atenda as necessidades das presentes gerações sem comprometer o atendimento das gerações futuras.
    Percebe-se que com os atuais níveis de consumo, fica difícil a sociedade praticar o consumo sustentável, pois para isso é necessário que a mudança nos padrões de produção e consumo implique em aumento do nível de informação da população, conscientização das pessoas, eliminação de desperdício, desenvolvimento de tecnologias, responsabilidades compartilhadas, reciclagem, porém o mais importante é a mudança do padrão comportamental da sociedade.

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  9. Maira Bernardes Bomfim

    FICHAMENTO TEMA 10 – Texto 1

    CITAÇÕES DIRETAS

    “As empresas, também na década de 90, começaram a perceber que já havia um público disposto a pagar mais por produtos denominados verdes, de modo especial na Europa e nos EUA, em que a cultura e a condição econômica favorecem tal tomada de decisão” (Pág. 03).
    “Portanto, é tarefa fundamental dos profissionais de marketing, por meio de propaganda, embalagens, panfletos ou mesmo o argumento dos vendedores, procurar impactar persuasivamente a mente do consumidor (SOLOMON, 2002)” (Pág.07).

    CITAÇÕES INDIRETAS

    Este artigo teve como objetivo realizar uma pesquisa quantitativa com universitários a fim de analisar a percepção deles como consumidores, avaliando-se o comportamento inovador em relação à existência de recompensa para empresas que apresentam responsabilidade socioambiental.
    Para tal, foi realizada uma pesquisa com 462 alunos do curso de administração, na região da grande São Paulo, além de ter sido realizado um levantamento bibliográfico.
    O referencial teórico aponta questões a respeito do processo decisório de compra e sobre o comportamento do consumidor contemporâneo. Sobre o processo de decisão de consumidor, os autores trazem o modelo proposto por Engel, Blackwell e Miniard (2000) que considera tanto as variáveis internas quanto externas e inclui o papel da memória como fator categórico no processo de aprendizagem.
    Sobre o comportamento do consumidor os autores relatam, segundo Kotler, 2000, que durante o ato da compra o consumidor pode ser influenciado de acordo com a natureza do produto, por exemplo, uma compra mais complexa como a de um carro requer maior envolvimento do comprador, enquanto uma compra habitual, como a de um pacote de macarrão ou de um sabonete, implica em baixo envolvimento do comprador.
    No que diz respeito aos resultados da pesquisa, apesar de ter sido realizada em um ambiente com muitos jovens e com pessoas estudadas, observou-se um grau de inovação no comportamento do consumidor. Ficou evidente que o consumidor já está mudando seu comportamento, de forma que passa a recompensar as empresas que se comportam eticamente em relação ao meio ambiente. Essa transformação no comportamento do consumidor aponta para outras mudanças que possivelmente venham a ocorrer nas organizações, principalmente nas que ainda não se preocupam com questões socioambientais.
    Os autores concluem que medir e divulgar as ações socioambientais praticadas pela empresa torna-se uma ferramenta adequada para influenciar o comportamento do consumidor

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  10. Citação Direta

    “Desempenhar o papel de consumidor, passa a ser a norma, não formalmente declarada, mas resultado da formação de uma sociedade de consumo que gerou uma cultura de consumo específica” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.2).
    “Como a demanda social de bem-estar se confronta como o sistema produtivo; e como surge, ou surgiria, desse confronto um mix de produtos e de serviços” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.4).
    “No Brasil, o consumo verde concretizou-se mais na divulgação de programas de educação ambiental envolvendo a reciclagem do lixo e redução do desperdício” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 6).
    “Sabe-se que, mudança nos padrões de produção e consumo implica aumento do nível de informação da população, conscientização das pessoas, eliminação de desperdício, desenvolvimento de tecnologias, responsabilidades compartilhadas, reciclagem, mas acima de tudo mudança do padrão comportamental da sociedade” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 9).

    Citação Indireta

    O referencial teórico aponta questões a respeito do processo decisório de compra e sobre o comportamento do consumidor contemporâneo. Sobre o processo de decisão de consumidor, os autores trazem o modelo proposto por Engel, Blackwell e Miniard (2000) que considera tanto as variáveis internas quanto externas e inclui o papel da memória como fator categórico no processo de aprendizagem.
    Essa transformação no comportamento do consumidor aponta para outras mudanças que possivelmente venham a ocorrer nas organizações, principalmente nas que ainda não se preocupam com questões socioambientais.
    Os autores concluem que medir e divulgar as ações socioambientais praticadas pela empresa torna-se uma ferramenta adequada para influenciar o comportamento do consumidor.

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  11. Citações Diretas

    “Desempenhar o papel de consumidor, passa a ser a norma, não formalmente declarada, mas resultado da formação de uma sociedade de consumo que gerou uma cultura de consumo específica” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.2).
    “Como a demanda social de bem-estar se confronta como o sistema produtivo; e como surge, ou surgiria, desse confronto um mix de produtos e de serviços” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p.4).
    “No Brasil, o consumo verde concretizou-se mais na divulgação de programas de educação ambiental envolvendo a reciclagem do lixo e redução do desperdício” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 6).
    “Sabe-se que, mudança nos padrões de produção e consumo implica aumento do nível de informação da população, conscientização das pessoas, eliminação de desperdício, desenvolvimento de tecnologias, responsabilidades compartilhadas, reciclagem, mas acima de tudo mudança do padrão comportamental da sociedade” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 9).

    Citações Indiretas

    O objetivo desse artigo é discutir a possibilidade da construção de outro padrão de consumo, um padrão mais sustentável, a partir da reflexão sobre as propostas do conceito de consumo verde e também das propostas do consumo sustentável.
    As autoras relatam que para entender o conceito de consumo sustentável, é necessário entender como a sociedade chegou ao nível de consumo em que se encontra hoje. Segundo o artigo, o principal motivo foi a mudança da sociedade agrícola para a sociedade urbana e industrial nos EUA, entre os anos de 1880 e 1920, pois este acontecimento causou mudanças como: a propagação do crédito ao consumidor; a criação das lojas de departamento; a venda por correspondência e a redução da jornada de trabalho.
    Percebe-se que com os atuais níveis de consumo, fica difícil a sociedade praticar o consumo sustentável, pois para isso é necessário que a mudança nos padrões de produção e consumo implique em aumento do nível de informação da população, conscientização das pessoas, eliminação de desperdício, desenvolvimento de tecnologias, responsabilidades compartilhadas, reciclagem, porém o mais importante é a mudança do padrão comportamental da sociedade.


    Citação Direta

    Porter (1999) afirma que dispor de recursos não garante competitividade à empresa. A forma como a mesma os utiliza irá refletir na produtividade, sejam eles recursos naturais, físicos, humanos ou de capital. Pode-se dizer, então, que se estabelece um novo paradigma que associa a melhoria socioambiental à competitividade (p.4).
    O processo de decisão de consumidor segundo o modelo proposto por Engel, Blackwell e Miniard (2000) considera tanto as variáveis internas quanto externas e inclui o papel da memória como fator determinante no processo de aprendizagem (p.5).
    É importante que os problemas ambientais sejam abordados desde níveis escolares iniciais (GIL-PÉREZ et al., 2006), o que significa que o consumidor de amanhã possivelmente será mais exigente e fará maior pressão quanto ao comportamento ético das empresas em relação ao meio ambiente (p.9).



    Citação Indireta

    O referencial teórico aponta questões a respeito do processo decisório de compra e sobre o comportamento do consumidor contemporâneo. Sobre o processo de decisão de consumidor, os autores trazem o modelo proposto por Engel, Blackwell e Miniard (2000) que considera tanto as variáveis internas quanto externas e inclui o papel da memória como fator categórico no processo de aprendizagem.
    Essa transformação no comportamento do consumidor aponta para outras mudanças que possivelmente venham a ocorrer nas organizações, principalmente nas que ainda não se preocupam com questões socioambientais.
    Os autores concluem que medir e divulgar as ações socioambientais praticadas pela empresa torna-se uma ferramenta adequada para influenciar o comportamento do consumidor.

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  12. Victor Caio F. Pereira

    Texto 1

    A velocidade com que as inovações ocorrem atualmente está reduzindo o tempo de resposta tanto dos consumidores quanto das organizações, impondo o desenvolvimento de novas compêtencias e habilidades do trabalhador e modificando o comportamento dos cidadãos (GARCIA et al, 2008, p. 02).

    "[...] o meio ambiente passou a ser tema constante na gestão das empresas, pois está diretamente relacionado à utilização de recursos naturais, que devem ser usados com racionalidade adequada, preservando a condição para que as gerações futuras possam também atender suas necessidades" (GARCIA et al 2008, p. 03)

    Para Garcia et al (2008, p. 03) a gestão socioambiental está em maior evidência e sendo mais difundida a partir da decada de 90, período a partir da qual muitas empresas aderiram as certificações como uma opurtunidade de mercado, que lhes confere certo grau de visibilidade, um diferencial competitivo em relação aos concorrentes.

    Segundo Garcia et al (2008) a partir dos anos 90, começaram e perceber que existia publico disposto a pagar um pouco mais caro por um produto denominado verde, em grande parte na Europa e nos EUA.

    O denominado marketing verde tem como objetivo colaborar com o desenvolvimento sustentável, e tiram a imagem que se preservar o meio ambiente não afetará na produção e nos lucros das empresas (GARCIA et al, 2008)

    O conhecimento comprovado de que os recursos naturais estão acabando, a sociedade esta adotando uma nova postura esta cobrando ações por parte das empresas (GARCIA et al, 2008)

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  13. Victor Caio F. Pereira

    Texto 2

    Gonçalves-Dias e Moura (2007, p. 01) Embora altamente desejável, o desenvolvimento sustentável, é tipicamente um objetivo a ser atingido no longo prazo e seu alcance depende em grande medida das mudanças introduzidas nas formas atuais de produção e consumo de bens.

    A sociedade americana foi construída com base nos valores do auto-sacrifício, da acumulação e da parcimônia. A ética protestante se enraizara profundamente no modo americano de vida e a frugalidade, a poupança e o investimento no futuro sempre foram colocados acima da gratificação imediata (GONÇALVES-DIAS, MOURA, 2007, p. 03)

    Para Gonçalves-Dias e Moura (2007, p. 03) A característica central da cultura do consumo é que o ato de consumir vai além da mera utilidade do produto.

    Segundo Gonçalves-Dias e Moura (2007, p. 4)apesar do elevado padrão individualista de consumo ser almejado por quase todos os povos, principalmente pelo mundo subdesenvolvido ocidental, condicionantes históricoestruturais
    impossibilitam sua concretização.

    A formação de padrões de produção e consumo sustentáveis em níveis globais é tarefa extremamente complexa (GONÇALVES-DIAS, MOURA, 2007)

    Para Gonçalves-Dias e Moura (2007) preços de mercado refletem mudanças de curto e médio prazo e não têm como, por si mesmos, comportar os custos sociais de produtos e processos, não conseguindo refletir, portanto, objetivos de longo prazo como o desenvolvimento sustentável.

    A manutenção da qualidade dos ambientes sejam eles naturais, urbanos ou agrícolas, não é mais preocupação ou tarefa específica de alguns poucos estudiosos e pesquisadores. Neste contexto surge a proposta de sustentabilidade como parte do processo de reflexão para a avaliação dos inúmeros problemas ambientais (GONÇALVES-DIAS, MOURA, 2007)

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  14. O consumidor tem suas decisões marcadas por processos de decisão que consideram tanto aspectos internos quanto externos, envolvendo: normas, valores, costumes, padrões, influências pessoais, grupos de referência, classe social, por um lado, e aspectos internos e individuais, ou seja: personalidade, atitudes, recursos, conhecimento e motivações, por outro. Tais aspectos são apontados pelos estudiosos do comportamento do consumidor. (pág 05)
    Os consumidores passam por sete estágios maiores, , para a tomada de decisão sendo no caso: o reconhecimento da necessidade; a busca de informações; a avaliação de alternativas ou pré-compra; compra; consumo; avaliação pós-consumo e descarte.(pág 05)
    O primeiro estágio é o reconhecimento da necessidade, que é o ponto de partida de qualquer decisão de compra. A origem do processo acontece quando o consumidor percebe uma diferença entre o estado real e o ideal e parte em busca de uma alternativa que diminua essa diferença.
    O segundo estágio é a busca de informações para formular soluções que possam satisfazer as necessidades não atendidas. Essa busca de informações ocorre de duas maneiras: por meio de fontes internas, ou seja, a recuperação de informações contidas na memória; ou de fontes externas, que são as informações de mercado, dos familiares, dos amigos e da sociedade de um modo geral.
    O comportamento do consumidor durante o ato da compra pode ser influenciado de acordo com a natureza do produto. Uma compra complexa como um carro requer maior envolvimento do comprador, enquanto uma compra habitual como um pacote de sal ou de um de creme dental implica baixo envolvimento do comprador
    O marketing verde ou marketing ecológico ou orientação de marketing societal objetivam colaborar com o desenvolvimento sustentável e não fazem da proteção ao meio ambiente uma ameaça aos ganhos empresariais, tornando-se uma forma de gestão mais inteligente. Trata-se da possibilidade de um novo mercado, no qual o consumo consciente começa a ser difundido. São sinais de que a relação entre o consumidor e a empresa passa por algum tipo de transformação. Os consumidores, mais exigentes, passam a demonstrar que valores humanos, bem-estar social e preservação socioambiental também estão sendo considerados no momento da compra de bens e serviços.
    Uma justificativa para esse comportamento seria o fato de que, em suas formações, os recursos naturais nunca foram abordados como uma prioridade, por acreditar-se equivocadamente que seriam infindáveis. Atualmente, o conhecimento comprovado de que os recursos naturais são finitos, muitos deles já se encontrando praticamente exauridos e com estudos indicando que o mesmo pode ocorrer com diversos outros em um prazo relativamente curto, já se observa uma nova postura por parte da sociedade que, de forma ainda incipiente, começa a cobrar das organizações uma atuação mais responsável e comprometida.
    Por fim, uma vez confirmada a validade e o ajuste do modelo, observou-se o valor do coeficiente gama, que representa o grau de aderência do constructo exógeno (IMPORTAMB) com o constructo endógeno (RECOMPAMB). O valor calculado no modelo foi de 0,86, mostrando que os respondentes acreditam ser importante o reconhecimento das empresas com comportamento socioambientalmente correto e sua consequente recompensa.

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  15. LEANDRO CANTON DA SILVA
    TEXTO 1
    A velocidade com que as inovações ocorrem atualmente está reduzindo o tempo de resposta tanto dos consumidores quanto das organizações, impondo o desenvolvimento de novas competências e habilidades do trabalhador e modificando o comportamento dos cidadãos. Entende-se aqui inovação num sentido amplo, desde a utilização do conhecimento em novas formas de produzir e comercializar bens e serviços, até novas formas de as empresas se organizarem e se relacionarem com fornecedores, consumidores e demais stakeholders, conforme apresentado por Lastres e Ferraz (1999). Para Latour (2000), toda inovação deveria se construir a partir de ações estratégicas dos inovadores, que necessitam controlar e se adaptar ao contexto social em que se desenvolve a prática inovadora, remetendo ao estabelecimento de inserção sociológica para a inovação. O meio ambiente passou a ser tema constante na gestão das empresas, pois está diretamente relacionado à utilização de recursos naturais, que devem ser usados com racionalidade adequada, preservando a condição para que as gerações futuras possam também atender às suas necessidades.Para Barbieri (2003), desenvolvimento sustentável é uma nova maneira de perceber as soluções para os problemas mundiais, pois estes não se reduzem à degradação socioambiental, mas incorporam as dimensões culturais, políticas e sociais, tais como a pobreza e exclusão social. Carrieri (2000) afirma que uma mudança nas práticas gerenciais nascidas da proposta de um desenvolvimento sustentável tem origem no contínuo aprendizado extraído das relações entre o ser humano e a natureza.
    O marketing verde ou marketing ecológico ou orientação de marketing societal objetivam colaborar com o desenvolvimento sustentável e não fazem da proteção ao meio ambiente uma ameaça aos ganhos empresariais, tornando-se uma forma de gestão mais inteligente. Trata-se da possibilidade de um novo mercado, no qual o consumo consciente começa a ser difundido. Observa-se que as preocupações nesse sentido estão cada vez mais inseridas na filosofia e nas estratégias que se refletem em práticas de gestão das empresas e não mais em ações pontuais como as de marketing ou de produção.
    O consumidor tem suas decisões marcadas por processos de decisão que consideram tanto aspectos internos quanto externos, envolvendo: normas, valores, costumes, padrões, influências pessoais, grupos de referência, classe social, por um lado, e aspectos internos e individuais, ou seja: personalidade, atitudes, recursos, conhecimento e motivações, por outro. Tais aspectos são apontados pelos estudiosos do comportamento do consumidor (ENGEL; BLACKELL; MINIARD; 2000; KOTLER, 2000; MOWEN; MINOR, 2003; SOLOMON, 2002), que procuram demonstrar como eles influenciam no processo decisório do consumidor, orientando e afetando a escolha a ser feita.
    Pode-se deduzir daí que o processo decisório do consumidor, especialmente considerando o momento histórico do nosso planeta, está fortemente sujeito às influências de associações, organizações e líderes socioambientalistas, já que exercem uma forte influência na maneira e forma de as pessoas pensarem e agirem.
    De fato, a preocupação dos empresários não deve se restringir a inovar processos e materiais. Na verdade, deve se levar em consideração todos os públicos que efetuam algum tipo de troca com a organização, especialmente os consumidores e seu comprometimento com os aspectos socioambientais e suas consequentes implicâncias.

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  16. LEANDRO CANTON DA SILVA
    TEXTO 2
    O desenvolvimento sustentável é tipicamente um objetivo a ser atingido no longo prazo e seu alcance depende em grande medida das mudanças introduzidas nas formas atuais de produção e consumo de bens. A busca de condições sustentáveis para o meio ambiente é responsabilidade tanto de produtores como de consumidores (MANZINI, VEZZOLI, 2002). Desempenhar o papel de consumidor passa a ser a norma, não formalmente declarada, mas resultado da formação de uma sociedade de consumo que gerou uma cultura de consumo específica.
    Apesar do elevado padrão individualista de consumo ser almejado por quase todos ospovos, principalmente pelo mundo subdesenvolvido ocidental, condicionantes históricoestruturais impossibilitam sua concretização. Desta forma, o padrão de consumo adotado pelos países afluentes jamais poderia ser estendido às demais sociedades, pela própria impossibilidade do meio ambiente natural absorver os impactos advindos desta adoção (FURTADO, 1974, CONSTANZA, 1991, LEIS, 1999).
    De outro lado, o tema do entrelaçamento entre produção limpa e consumo ambientalmente responsáveis se configura como o terreno mais avançado de debate e de
    intervenção no campo ambiental (MANZINI,VEZZOLI, 2002). Essa discussão atinge o cerne da questão ambiental: “como a demanda social de bem-estar se confronta como o sistema produtivo; e como surge, ou surgiria, desse confronto um mix de produtos e de serviços”.
    A dificuldade, entretanto, reside em como promover inovações sustentáveis dentro de uma economia de mercado que seleciona produtos e processos, não com base no critério ambiental, mas com base na lucratividade, que por sua vez é influenciada pela demanda (FREEMAN, SOETE, 1997). No Brasil, o consumo verde concretizou-se mais na divulgação de programas de educação ambiental envolvendo a reciclagem do lixo e redução do desperdício (PORTILHO, 2005), e na introdução de produtos “verdes” nas prateleiras dos supermercados Contudo, o interesse pelas compras “verdes” tem sido limitado pelos altos preços associados a elas (CRESPO, 2002; FELDMAN, CRESPO, 2003).
    O consumo verde, portanto, ataca somente uma parte da equação, a tecnologia, e nãoos processos de produção e distribuição, nem a cultura do consumo propriamente dita. Irvine (1991) ressalta a necessidade de se mudar também, o aparato tecnológico, os valores culturais, as instituições políticas e o sistema econômico, pois a questão ambiental impõe uma mudança paradigmática da chamada “Sociedade de Consumo”.
    O cenário atual não é mais o cenário de abundância do passado, no qual foi forjada acultura do consumo, e no qual este foi adquirindo significado positivo em virtude de um projeto social e político que precisava dar vazão a uma super oferta de bens. Desde os primórdios da cultura de consumo, as mercadorias foram sendo usadas como meio de
    expressão pessoal e para criar vínculos sociais.

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  17. Jerusa J. Bezerra dos Santos
    Texto 1

    “Em pouquíssimo tempo, contudo, o consumo passou de vício a virtude”(GONSALVES, MOURA, 2007(PÁG.03)

    “Com a demanda social de bem-estar se confronta com o sistema produtivo; e como surge, ou surgiria,desse confronto um mix de produtos e de serviços” (GONSALVES, MOURA, 2007(PÁG.04).

    “No Brasil, o consumo verde concretizou-se mais na divulgação de programas de educação ambiental envolvendo a reciclagem do lixo e redução do disperdício” (GONSALVES, MOURA, 2007(PÁG.06).

    “Só através da reconquista do espaço público, do interesse pelo público, o consumo poderá ser um lugar de valor cognitivo, útil para pensar e para agir significativa e renovadamente na vida social (CANCLINI,2006, PÁG.72). O consumidor só se tornará ator quando ele for agente de mudança” (GONSALVES, MOURA, 2007(PÁG.09).

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  18. Lucas Henrique Correia





    “O desafio fundamental é satisfazer a exigência por uma melhor qualidade de vida e o subseqüente consumo de produtos e serviços de maneira que não seja cumulativamente destrutivo para os recursos e ameaçador para a vida numa escala planetária” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 9).

    “Só através da reconquista do espaço público, do interesse pelo público, o consumo poderá ser um lugar de valor cognitivo, útil para pensar e para agir significativa e renovadamente na vida social (CANCLINI, 2006, p.72). O consumidor só se tornara ator quando ele for agente de mudança” (LOPES; GONÇALVES-DIAS; MOURA; 2007; p. 09).

    “O consumidor verde é definido como aquele que, além da variável qualidade/preço, inclui em seu “poder de escolha”, a variável ambiental, preferindo produtos que não agridam ou sejam percebidos como não-agressivos ao meio ambiente” (Pág. 05).

    A velocidade com que as inovações ocorrem atualmente está reduzindo o tempo de resposta tanto dos consumidores quanto das organizações, impondo o desenvolvimento de novas compêtencias e habilidades do trabalhador e modificando o comportamento dos cidadãos (GARCIA et al, 2008, p. 02).

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  19. MARCOS VINICIUS P. MUNDIM
    Consumo Sustentável: Muito Além do Consumo Verde

    “A mensagem do consumo verde é mais cômoda: consuma cuidadosamente, em vez de não consuma ou consuma menos” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 7).
    “Sabe-se que, mudança nos padrões de produção e consumo implica aumento do nível de informação da população, conscientização das pessoas, eliminação de desperdício, desenvolvimento de tecnologias, responsabilidades compartilhadas, reciclagem, mas acima de tudo mudança do padrão comportamental da sociedade” (GONÇALVES, MOURA, 2007, p. 9).

    “Quanto mais a economia é regulada pelo mercado, mais importantes são os preços, inclusive para refletir os custos ambientais” (LOPES; GONÇALVES-DIAS; MOURA; 2007; p. 04).
    O denominado marketing verde tem como objetivo colaborar com o desenvolvimento sustentável, e tiram a imagem que se preservar o meio ambiente não afetará na produção e nos lucros das empresas (GARCIA et al, 2008)
    Apesar do elevado padrão individualista de consumo ser almejado por quase todos ospovos, principalmente pelo mundo subdesenvolvido ocidental, condicionantes históricoestruturais impossibilitam sua concretização. Desta forma, o padrão de consumo adotado pelos países afluentes jamais poderia ser estendido às demais sociedades, pela própria impossibilidade do meio ambiente natural absorver os impactos advindos desta adoção (FURTADO, 1974, CONSTANZA, 1991, LEIS, 1999).

    Para Latour (2000), toda inovação deveria se construir a partir de ações estratégicas dos inovadores, que necessitam controlar e se adaptar ao contexto social em que se desenvolve a prática inovadora, remetendo ao estabelecimento de inserção sociológica para a inovação. Acrescenta-se aqui a necessidade de incluir variáveis ligadas à regionalidade nos estudos sobre a implementação da inovação em contextos locais e nacionais

    São diferenciais cada vez mais importantes para as empresas que fabriquem produtos ou prestem serviços que não degradem o meio ambiente, promovam a inclusão social e participem do desenvolvimento da comunidade de que fazem parte. Estudos comprovam que as empresas que cultivam uma forte imagem de responsabilidade social apresentam melhor desempenho financeiro, inclusive no mercado acionário (MOREIRA; SOARES, 2008, p. 20).
    O marketing verde ou marketing ecológico ou orientação de marketing societal objetivam colaborar com o desenvolvimento sustentável e não fazem da proteção ao meio ambiente uma ameaça aos ganhos empresariais, tornando-se uma forma de gestão mais inteligente.

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  20. Consumo Sustentável: Muito Além do Consumo “Verde”

    Embora altamente desejável, o desenvolvimento sustentável, é tipicamente um objetivo a ser atingido no longo prazo e seu alcance depende em grande medida das mudanças introduzidas nas formas atuais de produção e consumo de bens. A busca de condições sustentáveis para o meio ambiente é responsabilidade tanto de produtores como de consumidores (MANZINI, VEZZOLI, 2002). Fica difícil separar a atividade de produção da atividade de consumo quando o objetivo é sustentabilidade (RIBEMBOIM, 1999). Da relação de interdependência existente entre os atos de produção, consumo e proteção do meio ambiente, surge a necessidade de discutir o tema de consumo sustentável.

    O segundo eixo constitui o centro do debate em relação ao consumo sustentável. “Será suficiente para nós consumirmos menos produtos prejudiciais ao meio ambiente ou se será necessário consumir muito menos produtos?” (COOPER, 2002).

    Há que considerar ainda as transformações nos valores da sociedade desta época que acompanharam a evolução do comprador a consumidor. A sociedade americana foi construída com base nos valores do auto-sacrifício, da acumulação e da parcimônia. A ética protestante se enraizara profundamente no modo americano de vida e a frugalidade, a poupança e o investimento no futuro sempre foram colocados acima da gratificação imediata. Em pouquíssimo tempo, contudo, o consumo passou de vício a virtude (RIFKIN, 1995).

    Entretanto estes fatos não explicam a mudança que ocorreu na esfera do indivíduo e de suas relações sociais. Sennett (1988) lança a pergunta crucial acerca do comportamento do consumidor: por que ele se dispôs a entrar nesse jogo? Por que se dispôs a comprar os produtos como sendo algo além do que eles se propunham? Para Sennett (1988) a resposta está na mudança do que era o âmbito público no século XIX, onde todos interagiam como atores. Mudou a natureza do privado. Era uma mudança bem maior, da qual o comércio e o consumo, eram sintomas – e passaram a ser protagonistas desse processo (FONTENELLE, 2006).

    A própria construção de padrões de produção e consumo sustentáveis em níveis globais é tarefa extremamente complexa. Isto significa alterar princípios econômicos num esforço cooperativo de longo prazo (BREZET, 1997). A dificuldade, entretanto, reside em como promover inovações sustentáveis dentro de uma economia de mercado que seleciona produtos e processos, não com base no critério ambiental, mas com base na lucratividade, que por sua vez é influenciada pela demanda (FREEMAN, SOETE, 1997).

    Consumo sustentável representa o consumo de bens e serviços com respeito aos recursos ambientais, de forma que garanta o atendimento das necessidades das presentes gerações sem comprometer o atendimento das gerações futuras (HEAP, KENT, 2000).

    Entretanto, o estudo de Connolly e Prothero, 2003 não confirma estas premissas: “(...) o consumidor não relaciona seu consumo diário com a degradação ambiental” (p.289). O movimento de consumo verde enfatiza a habilidade dos consumidores agirem em conjunto, trocando uma determinada marca por outra, ou mesmo parando de comprar um determinado produto, para que os produtores percebam as mudanças na demanda.

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  21. INOVAÇÃO NO COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR: RECOMPENSA ÀS EMPRESAS SOCIOAMBIENTALMENTE RESPONSÁVEIS
    A gestão socioambiental está em maior evidência e sendo mais difundida a partir da década de 90, período a partir do qual muitas empresas aderiram às certificações como uma oportunidade de mercado, que lhes confere certo grau de visibilidade, um diferencial competitivo em relação aos concorrentes. Apesar de a obtenção de certificação não ser compulsória, pode ser vista também como uma imposição de mercado. Uma das alternativas de gestão socioambiental mais utilizada é a implantação da certificação ISO série 14000, um sistema de normas que trata da Gestão Socioambiental. Outra alternativa muito utilizada é a Produção Mais Limpa, que visa aplicar de forma contínua e integrada um gerenciamento de prevenção da geração de resíduos e ainda minimizar o uso de matérias-primas, água e energia. Segundo Nascimento, Lemos e Mello (2008, p. 119): “é um sistema que utiliza em seu processo uma forma sustentável de produção, controlando com eficiência materiais e energias renováveis, não-nocivos e conservando ao mesmo tempo a biodiversidade”. Considera, portanto, todo o ciclo de vida do produto.
    O marketing verde ou marketing ecológico ou orientação de marketing societal objetivam colaborar com o desenvolvimento sustentável e não fazem da proteção ao meio ambiente uma ameaça aos ganhos empresariais, tornando-se uma forma de gestão mais inteligente. Trata-se da possibilidade de um novo mercado, no qual o consumo consciente começa a ser difundido. São sinais de que a relação entre o consumidor e a empresa passa por algum tipo de transformação. Os consumidores, mais exigentes, passam a demonstrar que valores humanos, bem-estar social e preservação socioambiental também estão sendo considerados no momento da compra de bens e serviços.
    Assim como no mercado, o encaminhamento dos debates nas ciências administrativas aponta para a necessidade de constante inovação tecnológica (processos e produtos) e na forma de gerir pessoas, objetivando reduzir não apenas custos, mas concomitantemente os impactos socioambientais. Posicionamentos estratégicos que antecipem tomadas de decisão de forma a evitar ou minimizar os problemas nessas áreas são evidentemente inteligentes. A chamada gestão do meio ambiente ou gestão socioambiental possibilita ao administrador tomar decisões orientadas para reduzir ou eliminar possíveis danos ambientais (ASHLEY, 2002).
    Pode-se deduzir daí que o processo decisório do consumidor, especialmente considerando o momento histórico do nosso planeta, está fortemente sujeito às influências de associações, organizações e líderes socioambientalistas, já que exercem uma forte influência na maneira e forma de as pessoas pensarem e agirem. Entretanto, a maioria das pesquisas realizadas até então leva ao entendimento de que os consumidores punem empresas que infringem tais normas e valores, mas que, por diversas razões, dentre as quais culturais e financeiras, os consumidores não premiavam empresas socioambientalmente responsáveis.

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  22. NIVALDO DE SOUZA CHAVES JR – 6° Semestre
    Consumo Sustentável

    CITAÇÕES DIRETAS
    “A pesquisa objetivou testar uma escala para medir a relação entre a importância atribuída pelo comportamento do consumidor às ações empresariais socioambientalmente corretas, observando a existência (ou não) de recompensa pelo consumidor na decisão de compra (pg. 74).”

    “Existem novas dimensões de competitividade, aliadas à necessidade de um desenvolvimento sustentável, que também podem determinar o sucesso ou o fracasso: o relacionamento ético e transparente com os stakeholders (acionistas, funcionários, clientes, fornecedores, governo, sociedade e meio ambiente), incluindo a atuação social, o respeito e a preservação ao meio ambiente e o apoio à cultura. Essas novas dimensões também são utilizadas como parâmetros para avaliar uma organização (CAPPELLIN; GIULIANI, 1999) (pg. 74).”

    “Para a análise de dados foi empregado o método de modelagem de equações estruturais, buscando-se estabelecer uma avaliação causal entre dois constructos importância e reconhecimento por parte de consumidores das empresas socioambientalmente corretas (pg. 73).”

    “Segundo Nascimento, Lemos e Mello (2008, p. 119): “é um sistema que utiliza em seu processo uma forma sustentável de produção, controlando com eficiência materiais e energias renováveis, não-nocivos e conservando ao mesmo tempo a biodiversidade”. Considera, portanto, todo o ciclo de vida do produto (pg. 75).”

    “Uma pesquisa publicada na Alemanha, em 1985, demonstrou que 32% dos especialistas em marketing apostavam no marketing verde como estratégia de publicidade (pg. 75).”

    “Kotler (2000) apresenta uma proposta da chamada orientação de marketing societal. Uma empresa apresenta essa orientação quando está voltada para atender necessidades edesejos do consumidor, desde que preserve ou melhore o bem-estar do consumidor e da sociedade (pg. 76).”

    “O marketing verde ou marketing ecológico ou orientação de marketing societal objetivam colaborar com o desenvolvimento sustentável e não fazem da proteção ao meio ambiente uma ameaça aos ganhos empresariais, tornando-se uma forma de gestão mais inteligente (pg. 76).”

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  23. Nivaldo, Continuação...

    “Para se avaliar o perfil dos respondentes foram analisadas as frequências das respostas aos dados sociodemográficos. A amostra foi constituída por 46,6% de homens e 53,4% de mulheres; 48,6% de respondentes com idade até 20 anos, 47,3% com idade de 21 a 30 anos [...]; [...] 23,3% entre R$ 2.001,00 a R$ 3.000,00; 17,0% entre R$ 3.001,00 a R$ 4.000,00; 11.3% entre R$ 4.001,00 a R$ 5.000,00 e 19,0% mais de R$ 5.000,00. Caracterizando uma amostra de adultos jovens, solteiros e relativamente homogêneos com respeito ao sexo e faixa de renda (pg. 84).”

    “Por fim, entende-se que medir e divulgar ações socioambientais tornam-se uma ferramenta muito adequada para influenciar o comportamento do consumidor, conforme aponta Solomon (2002) e reforça Barbieri (2003) ao destacarem a importância da preocupação socioambiental das empresas privadas (pg. 87).”

    CITAÇÕES INDIRETAS
    O estudo apresenta uma abordagem sobre a percepção de consumidores em uma auto-avaliação sobre o comportamento inovador em relação à existência de recompensa para organizações que apresentem responsabilidade socioambiental, tal estudo foi realizado com 462 alunos de graduação em administração na região da grande São Paulo (pg. 73).

    Avaliação pós-consumo, dito no texto como sexto estágio, reflete o momento em que os consumidores passam pela experiência com o produto (ou serviço) adquirido. A satisfação origina-se basicamente do alcance ou não das expectativas, ou seja, quanto mais próximo do ideal projetado, maior o grau de satisfação e vice-versa (ENGEL; BLACKWELL; MINIARD, 2000) (pg. 79).

    Expondo conclusões do estudo, descreve o trabalho que, ficou evidente para amostra que cada vez mais, conforme destacam autores do gênero (BIGNÉ et al, 2005. BROWN; DACIN, 1997. CREYER; ROSS JUNIOR, 1997. FOMBRUN; SHANLEY, 2000), o consumidor vem alterando seu comportamento e já está passando a recompensar as organizações que se comportam eticamente em relação ao meio ambiente, respeitando, conservando e melhorando-o (pg. 87).

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  24. Maria Aparecida Andrade Cruz
    Inovação no comportamento do consumidor: recompensa às empresas socioambientalmente responsáveis

    “São diferenciais cada vez mais importantes para as empresas que fabriquem produtos ou prestem serviços que não degradem o meio ambiente, promovam a inclusão social e participem do desenvolvimento da comunidade de que fazem parte. Estudos comprovam que as empresas que cultivam uma forte imagem de responsabilidade social apresentam melhor desempenho financeiro, inclusive no mercado acionário (MOREIRA; SOARES, 2008, p. 20).”
    “(...) é a forma de gestão que se define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais compatíveis com o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e promovendo a redução das desigualdades sociais (INSTITUTO ETHOS DE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL, 2007, p.1).”
    Engel, Blacwell e Miniard (2000) denota que o consumidor ao decidir pela marca ou loja para efetuar sua compra, faz essa escolha por meio de uma avaliação que lhe pareça mais favorável na aquisição, a atitude do consumidor favorece o marketing para compreender as atitudes do consumidor quanto aos seus interesses.
    Kotler, 2000 enfatiza que o comportamento do consumidor é influenciado de acordo com a natureza do produto e durante o ato da compra pode ser influenciado, sendo que compra mais complexa requer maior envolvimento do comprador, enquanto uma compra habitual implica baixo envolvimento do comprador (KOTLER, 2000).


    Maria Aparecida Andrade Cruz
    Consumo Sustentável: Muito Além do Consumo “Verde”
    Apesar do elevado padrão individualista de consumo ser almejado por quase todos os povos, principalmente pelo mundo subdesenvolvido ocidental, condicionantes histórico estruturais impossibilitam sua concretização, o padrão de consumo adotado pelos países afluentes jamais poderia ser estendido às demais sociedades, pela própria impossibilidade do meio ambiente natural absorver os impactos advindos desta adoção (FURTADO, 1974, CONSTANZA, 1991, LEIS, 1999).
    Cooper (2002), define consumo sustentável como sendo os padrões de consumo através da compra e uso dos bens e serviços que atendam às necessidades básicas das pessoas em conjunto com a minimização da degradação ambiental.
    PORTILHO 2005, enfatiza que o consumidor verde é aquele que leva em consideração fatores como qualidade/preço e inclui em seu “poder de escolha”, a variável ambiental, preferindo produtos que não agridam ou sejam percebidos como não-agressivos ao meio ambiente, sendo consumo “verde” ações individuais bem informadas e preocupadas com questões ambientais aparecem como uma nova estratégia para a solução dos problemas ligados ao meio ambiente e para as mudanças em direção à sociedade sustentável.
    O consumo verde, portanto, ataca somente uma parte da equação, a tecnologia, e não os processos de produção e distribuição, nem a cultura do consumo propriamente dita. Irvine (1991) ressalta a necessidade de se mudar também, o aparato tecnológico, os valores culturais,
    as instituições políticas e o sistema econômico, pois a questão ambiental impõe uma mudança
    paradigmática da chamada “Sociedade de Consumo”.

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